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Arte e arquitetura andam juntas – uma sempre influenciando a outra – e com a arquitetura moderna não foi diferente. Ela nasceu do movimento modernista e traz elementos simples que se transformam em criações surpreendentes.

O movimento modernista foi o reflexo da efervescência cultural da época. Surgiu como uma tendência artística no século XX, apresentando um olhar mais crítico em um período de transformações tecnológicas, onde as desigualdades sociais se evidenciavam.

O modernismo na arquitetura privilegia o simples e a função social das obras. As construções modernistas rejeitam as arquiteturas com elementos decorativos e ornamentais e empregam formas geométricas e linhas simples. Na arquitetura modernista “menos é mais” e a “forma segue a função”.

No artigo de hoje vamos falar um pouco sobre o modernismo na arquitetura, sua história e quais são suas principais características. Vamos mostrar também como o conceito pode ser aplicado perfeitamente no projeto da sua casa de campo. Vamos lá?

O que é a arquitetura moderna? 

A Arquitetura Moderna surgiu a partir do movimento Modernista, que ditou as principais transformações da arte e cultura na Europa no século XX, simplificando o desenho da arquitetura na sua forma, estrutura e função e explorando as capacidades plásticas das novas tecnologias de construção, em especial o concreto armado.

Desde o seu surgimento, os preceitos da Arquitetura Moderna tem predominado até hoje. Os impactos que ela teve sobre as edificações e no desenvolvimento urbano como um todo foi tão significativo, que a palavra “moderna” ainda é utilizada para definir tudo o que é atual, relevante e contemporâneo.

As suas características se destacam pela mistura dos ideais da Idade Moderna aliados a um novo meio de produção vindo da Revolução Industrial. Dessa forma, o evidenciam novas maneiras de idealizar, planejar, criar e desenvolver os mais diversos tipos de edificações.

Um dos que melhor resumiu o conceito foi o arquiteto alemão Mies van der Rohe, que cunhou a célebre frase: “menos é mais”. A Arquitetura Moderna privilegia o que é simples, básico e funcional sem ser simplória. Sendo assim, o Modernismo surgiu claramente como um contraponto ao peso e aos excessos da arquitetura tradicional.

No contexto histórico, as inovações apresentadas na Arquitetura Modernista foram permitidas pela Revolução Industrial, que viabilizou um aumento significativo na qualidade dos materiais de construção. Transformando, também, as maneiras com que os ambientes eram utilizados, trazendo funcionalidade e integração como cerne do estilo.

A arquitetura modernista no Brasil 

Por aqui, a Arquitetura Moderna surgiu nos anos 30, influenciada pela Semana de Arte Moderna de 22 que trouxe mostras de Le Corbusier, “o purista”.

Le Corbusier é um arquiteto que inspirou em todo mundo a Arquitetura Moderna. Seus cinco pilares, até hoje, são levados em consideração por muitos profissionais. Quer saber quais são? Confira:

  • Fachadas sem divisórias e abertas a público, deixando o espaço mais democrático;
  • Ambientes integrados que interagem entre si;
  • Terraço-jardim;
  • Iluminação ampla com janelas que cobrem toda ou parcialmente a fachada;
  • Pilotis que substituem paredes estruturais, deixando o espaço mais amplo para circulação.

No Brasil, os padrões e tendências europeus foram adaptados à realidade do país, tanto na maneira de compor os ambientes, quanto no uso dos materiais disponíveis. A construção de Brasília foi, sem dúvida alguma, a concretização inicial que colocou a arquitetura brasileira no mapa do Modernismo mundial, evidenciando os nomes de Lucio Costa e Oscar Niemeyer. A sua expansão como linguagem contudo, se deu com a conclusão de um de seus exemlpares mais icônicos: o MASP.

Com assinatura da arquiteta Lina Bo Bardi, o Museu de Arte de São Paulo imprime perfeitamente como a arquitetura moderna conquistou uma característica bem brasileira. O vão livre imenso, em um dos principais endereços da Capital, é até hoje um cartão postal.

As obras inovadoras dos arquitetos modernistas brasileiros serviram (e ainda servem!) de inspiração para o mundo. Conheça alguns dos principais nomes da arquitetura moderna brasileira a seguir!

Lúcio Costa

Considerado o pioneiro na Arquitetura Moderna Brasileira, Lúcio Costa nasceu na França. Filho de um almirante brasileiro da Marinha do Brasil que viajava muito, mudou-se para o Brasil em 19717. O arquiteto era diretor da Escola Nacional de Belas Artes quando conheceu o aluno Oscar Niemeyer para ensinar-lhe sobre o movimento modernista (que na época não era muito bem aceito pela comunidade acadêmica).

Além de escrever diversos livros, Lúcio Costa tem um legado de projetos, entre eles, o plano Piloto de Brasília e o Plano de Urbanização do Parque Guinle, no Rio de Janeiro.

Vilanova Artigas

João Vilanova Artigas também é um dos pioneiros da Arquitetura Moderna no Brasil e deixou grandes contribuições com sua atuação como arquiteto, político, intelectual, professor… ele participou de um movimento conhecido como Escola Paulista, com projetos de edificações memoráveis que entraram para a história.

Em seus 50 anos de profissão, executou cerca de 700 obras, algumas delas como a Sede da FAU – USP e o Estádio do Morumbi.

Oscar Niemeyer

O arquiteto Oscar Niemeyer não é somente um dos maiores nomes da Arquitetura Moderna Brasileira, é também, uma das principais referências mundiais do conceito. Ele acreditava que a arquitetura é movida ao novo, e que projetos que simplesmente copiassem ideias já executadas se tornavam irrelevantes.

A construção de Brasília, na década de 50, é o que mais reflete a relevância de suas ideias. A primeira cidade totalmente planejada com base na arquitetura modernista conta com o trabalho de Niemeyer, que assina os edifícios, em parceria com Lucio Costa, autor do desenho da cidade e tornou-se não apenas referência nacional, mas também um marco arquitetônico de toda a história modernista mundial.

Niemeyer deixou um legado com mais de 600 obras modernas. Uma de suas marcas registradas eram prédios feitos em concreto com janelas amplas (um dos pilares modernistas de Le Corbusier). Além do trabalho feito em Brasília, construções como o Copan e o sambódromo do Anhembi são algumas de suas obras icônicas.

Lina Bo Bardi

Nascida em Roma, Lina Bo Bardi veio para o Brasil refugiada, após o seu estúdio ser bombardeado em Milão, durante a Segunda Guerra Mundial. Com estilo simples, destacou-se como grande pensadora e por unir o moderno ao popular.

Lina Bo Bardi foi uma mulher bem à frente do seu tempo. Uma das arquitetas mais icônicas do século XX, ficou conhecia por projetar o MASP e a famosa Casa de Vidro. Seu legado extrapola o campo da arquitetura, pois ela também contribuiu para a cenografia, artes plásticas, desenho de mobiliário e design gráfico.

Apaixonada pelo Brasil, preocupava-se com o cenário político e com a influência da arquitetura no convívio e cotidiano das pessoas. Assim, suas obras retratam a crença da artista de que projetos não eram apenas construções, mas também poesia e serviço coletivo.

Paulo Mendes da Rocha

Arquiteto modernista que ostenta diversas premiações durante a sua carreira, como o Leão de Ouro na Bienal de Veneza, Prêmio Imperial de Artes do Japão, Medalha de Ouro do RIBA e o Pritzker em 2006.

Paulo Mendes da Rocha criou obras que são verdadeiras intervenções modernistas, com projetos famosos especialmente em São Paulo, como o Sesc 24 de Maioio e o MUBE – Museu Brasileiro da Escultura. Destacando sempre em seus projetos espaços democráticos, que geram impacto visual assim que vistos, o arquiteto é referência para profissionais em todo o mundo.

Tendências da arquitetura moderna aplicadas no seu projeto 

Casa Farnsworth, Mies van der Rohe

Casa Farnsworth, Mies van der Rohe

A Arquitetura Moderna veio para quebrar o conceito de ambientes carregados de objetos de decoração, com excesso de cor ou textura. Ela traz uma proposta de projetos com formas geométricas simplificadas, sem muitos ornamentos, inserindo o uso do concreto nos espaços.

Os projetos com os conceitos da arquitetura moderna apresentam casas mais iluminadas, ventiladas e com maior interatividade com o ambiente externo. Os adornos excessivos são abandonados e dão lugar para traços e estruturas funcionais, práticas e necessárias. Em resumo: se não for agregar ao projeto, não precisa estar ali.

Listamos para você alguns destaques do que é tendência para o projeto da sua casa de campo, seguindo os preceitos da arquitetura moderna, bem como alguns belos exemplares para você se inspirar. Confira!

Conforto no ambiente

É o conceito de ter acesso a algo que ofereça comodidade e conforto, mas sem prejudicar o meio ambiente, se tornando sustentável. Nesta proposta, a ideia é utilizar a tecnologia para administrar os elementos de forma integrada, como condições térmicas, de iluminação e gasto de energia.

Para se inspirar: Casa da Cascata, Frank Lloyd Wright

Clássico das casas mais famosas e icônicas do mundo, a Casa da Cascata é perfeita em todos os detalhes. Uma obra do mais alto grau de qualidade arquitetônica, Frank Lloyd Wright encontrou os meios certos de sincronizar seu trabalho como ambiente natural de Mill Run, na Pensilvânia.

A base da casa são as rochas do lugar, o núcleo central da casa é a chaminé da lareira, considerado um lugar especial para a reunião das pessoas. A partir desse ponto, seguem todos os grandes planos, alguns em balanço, como verdadeiras esculturas.

Wright quis integrar o incrível curso d’água existente na propriedade – a cascata – à obra. Sua ideia era fazer com que os futuros moradores pudessem sempre sentir a força do elemento, não visualmente, mas através do som.

Cores

Atualmente, algumas cores têm sido preferidas para aplicação na fachada das casas e detalhes da decoração. O verde, vermelho, assim como tons terrosos, estão em alta e podem ser notados nos projetos mais recentes.

Para se inspirar: Casa Gilardi, Luis Barragán

De todas as casas mais famosas e icônicas do mundo, a casa Gilardi é, talvez, a que fornece a maior experiência cromática aos observadores. Trata-se da última residência projetada pelo arquiteto Luis Barragá, construída no ano de 1975, na Cidade do México.

Quando propuseram o projeto da Casa Gilardi ao arquiteto ele recusou. Mas, ao visitar o local da obra, viu uma bela árvore de jacarandá e reconsiderou.

Gilardi pediu para que não cortassem a árvore, pois ela seria a base para toda a sua criação. E, dessa forma, nasceu uma de suas obras mais impressionantes: uma casa repleta de espaços fluídos, coloridos e modernos.

Uso de concreto

Uma característica muito marcante é o uso de concreto aparente em paredes e pisos. A ideia é deixar o ambiente com referência ao estilo urbano. A construção a seco também pode ser uma excelente opção para conseguir este resultado.

Utilizado sem revestimento, o concreto aparente se integra na natureza, com seu aspecto e cor de rocha. Em conjunto com um paisagismo bem pensado e com uma decoração adequada, essa combinação cria ambientes harmoniosos, amplos e agradáveis.

Para se inspirar: Casa Butantã, Paulo Mendes da Rocha

Muito do que Paulo Mendes da Rocha aplica em seus projetos está na Casa Butantã, construída entre 1964 e 1967, em São Paulo. Nela, o arquiteto incorporou (quase) todos os princípios que fundamentavam o ideário moderno e transformou-a em um verdadeiro laboratório, onde a franqueza no emprego do concreto armado, deixado sem revestimento, expressa seus atributos.

Na Butantã o arquiteto foi além: utilizou o concreto não apenas como estrutura, mas na totalidade da construção das vedações externas ao mobiliário e seu “brutalismo” se manteve intacto.

Uso de aço

Entre as motivações para o uso desse material nas obras está o tempo reduzido para execução do projeto, a liberdade arquitetônica e flexibilidade. Cada vez mais profissionais têm aderido à versatilidade do material, que permite maior leveza e agilidade em projetos residenciais, seguindo uma tendência já consolidada em outros países.

Para se inspirar: Casa Kaufmann, Richard Neutra

Localizada no deserto de Palm Springs, Estados Unidos, e completamente revestida de vidro. A Casa Kaufmann foi o pedido de um cliente para uma casa de inverno e acabou se tornando um dos melhores trabalhos de Richard Neutra, se não o mais reconhecido.

Adaptada ao terreno rochoso, quase como se levitasse harmoniosamente no lugar, a casa de vidro recebe todo o sol dessa época do ano. A paisagem agreste e forte contrasta com a simplicidade do design, onde as coberturas (elementos horizontais) foram todo o “peso” visível desde longe.

Iluminação natural

A iluminação deve ser um dos principais pontos a ser considerado no projeto. A escolha de janelas amplas, que valorizam a entrada de luz natural durante o dia, destacam os elementos da edificação, além de contribuir na redução de gastos com energia e também na integração dos ambientes.

Para se inspirar: Casa Farnsworth, Mies van der Rohe

Projetada por Mies van der Rohe em 1945 e construída em 1951, a casa Farnsworth é uma parte vital da iconografia norte americana, uma obra prima da representação do modernismo e do desejo de em mesclar o suave e direto estilo da arquitetura moderna com as formas orgânicas do entorno em que o projeto está inserido.

Mies construiu essa residência em forma de caixa de vidro como um retiro de férias para o Dr. Edith Farnsworth, no condado de Plano, Illinois. Foi uma residência privada por cerca de 50 anos, até sua aquisição em 2003 pelo fundo de conservação de patrimônio histórico, que a transformou em um museu aberto à visitação.

E então, gostou de conhecer um pouco mais sobre Arquitetura Moderna? Se tiver alguma dúvida ou interesse em planejar uma casa de campo aplicando os preceitos do modernismo, a equipe ARCHSCAPE conta com profissionais alinhados ao que há de mais moderno. Conte com a gente!

Ter o seu refúgio fora das grandes cidades para relaxar nos momentos de descanso, se integrar com a natureza ou, até mesmo, escolher morar de fato no campo, é o seu sonho e você já se sente preparado para dar este passo. Mas, antes de iniciar esta empreitada, é muito importante você estar familiarizado com tudo o que envolve construir uma casa fora dos centros urbanos.

Precisa ter em mente fatores físicos (como dimensões, plano, aclives, declives, tipo de solo, argila mole, rocha, etc.) ambientais (esgoto, aterros com dejetos, vegetação, árvores, áreas de preservação) e estéticos (beleza do terreno em si e vizinhança), assim como as normas locais (plano diretor, ruas, calçadas, recuos, afastamentos, medidas mínimas, etc.) vigentes em cada cidade.

Todas essas questões podem ter efeitos profundos na hora de ao construir uma casa de campo dos seus sonhos. Pensando nisso, elaboramos um material. Confira tudo!

O que é preciso considerar ao construir uma casa de campo?


#1. Escolha do terreno

Quando planejamos a casa dos sonhos, temos praticamente todo o esboço dela na nossa cabeça, como serão os ambientes, a fachada, a área de lazer. Ficamos animados para começar a construir!

Porém, falta o terreno para materializar o sonho e começamos a busca pelo lugar perfeito. Uma casa confortável, no interior, em um condomínio fechado e calmo em meio a natureza, pode ser a solução ideal.

Muitas pessoas olham para o campo como uma saída para a fuga da rotina nos momentos de descanso. Mas também há um movimento muito forte daqueles que estão trocando efetivamente a cidade pelo campo e escolhem o interior para viver.

Ainda mais em tempos onde o home-office conquistou o seu espaço no dia a dia das empresas. 

Sendo assim, a primeira dica é ficar atento ao tamanho do terreno para ter certeza de que vai conseguir construir a casa ideal para você e a sua família.

Além disso, vale consultar a Lei de Uso e Ocupação do Solo da cidade, que determina o recuo obrigatório na lateral da propriedade. Lembre-se também de consultar as exigências do condomínio de interior onde o terreno fica localizado.

Entre as “missões burocráticas” para fechar um bom negócio, você precisa estar atento aos seguintes pontos:

  • Exigir e avaliar a certidão de matrícula do terreno atualizada para saber se a situação está em ordem. Conferir se o documento está no nome do vendedor. Não estando, procurar entender a razão. Se for comprar uma casa pronta, ver se a construção está averbada na matrícula.
  • Verificar se existem ações contra o atual proprietário, em caso de pessoa física.
  • Pedir a Certidão Negativa de Débitos (CDN), em caso de compra com pessoa jurídica.
  • Visualizar, no carnê de IPTU, informações como área do terreno, valor venal, etc.
  • Analisar a Certidão Negativa de Débitos Municipais, responsável por mostrar se há dívidas com a cidade referentes ao terreno.
  • Verificar o Cadastro Ambiental Rural (CAR).
  • Se o terreno de seu interesse está em área rural, você precisa saber se está comprando um Lote, Quota de Condomínio ou Gleba, pois cada tipo de propriedade tem seus prós e contras que devem ser avaliados antes da compra. 

#2. Localização e Vizinhança

Outra dica fundamental é estar atento à localização do seu terreno. Fica em uma cidade de fácil acesso ou você terá que viajar por horas para chegar? O bairro é bem estruturado? Tem vias asfaltadas ou você terá que fazer um verdadeiro rali a cada visita?

É essencial que você pense primeiramente no seu perfil e da sua família nesta hora. O plano é de se manter afastado da cidade ou desejam algo mais próximo, para curtir o campo sem grandes aventuras?

Lembre-se de que, dependendo da sua escolha, supermercados, farmácias, hospitais e até mesmo postos de gasolina podem ficar à quilômetros de distância de você.

Reflita sobre essas e outras questões como, por exemplo, seus futuros vizinhos. Que tal conhece-los antes de comprar o terreno? Às vezes, a vizinhança é barulhenta demais para quem quer sossego, por exemplo. Procure escolher um lugar que te deixe feliz e despreocupado.

A estrutura é outro ponto primordial na escolha do terreno. Você quer estar em um condomínio ou prefere uma chácara isolada? Se a sua opção for condomínio rural, fique atento à estrutura do local, segurança e o que faz questão que tenha para garantir que o seu sonho não se torne um pesadelo. Tem boa iluminação? Tem disponibilidade de água e internet?

Além disso, observe também a posição do terreno no condomínio. Gosta de sossego? Evite lotes perto de áreas de lazer ou da portaria, onde provavelmente haverá movimentação de veículos.

3. É um bom investimento?

Nem todas as compras carregam o bônus de proporcionar mais qualidade de vida para você e sua família, além de servir como investimento, certo? Uma casa de campo pode oferecer isso e mais.

Ter uma casa no campo requer flexibilidade para viajar, uma vez que o local estará sempre à sua disposição. Esse é o maior benefício que a compra de um imóvel longe dos centros urbanos vai te proporcionar. Você pode ficar no aconchego da sua própria casa nas férias, no verão e em feriados prolongados.

Mesmo que você não tenha tanta disponibilidade para viajar no momento, adquirir um segundo imóvel fora da cidade é uma maneira de diversificar seus investimentos, seja para vender no futuro, para desfrutar ou deixar de herança para seus filhos.

Principalmente em cenários como o que vivemos de juros baixos e pouco rendimento oferecido pelos bancos, você vai investir o seu dinheiro em garantias que são sempre vistas com bons olhos pelo mercado e assegurando uma certa tranquilidade para a sua vida financeira.

4. Procure ajuda especializada

Quando colocamos na ponta do papel, construir uma casa de campo é uma tarefa que requer tempo e atenção. Por isso, investir em uma consultoria especializada vai livrar você de dores de cabeça desnecessárias.

A ARCHSCAPE é um escritório de arquitetura multidisciplinar que projeta espaços construídos em sintonia total com a natureza, desde a elaboração e crítica do projeto, passando pelas soluções conceituais e construtivas até a colaboração e apoio durante a execução da obra.

Conte com a ARCHSCAPE na hora de realizar o seu sonho, acesse o site e fale conosco!

A pandemia colocou em cheque muitas das vantagens da vida urbana, como oportunidades de entretenimento ao vivo e intenso convívio social. Isso nos forçou a encontrar alternativas e estimulou muitas inovações tecnológicas em todas essas áreas. As pessoas viram que é possível hoje trabalhar de qualquer canto, que podemos ficar próximos de amigos muito distantes, nos beneficiar do delivery, das compras pela internet, do acesso ilimitado a entretenimento digital. Se isso é pior ou melhor, como tudo na vida tudo tem vantagens e desvantagens, o fato é: se antes ter uma casa no campo era considerado um capricho para poucos, hoje se mostra uma alternativa de estilo de vida viável e saudável.

E nada impede de ainda desfrutar dos benefícios da cidade grande, mas nos momentos que são melhores para você.

O fato é que na cidade grande, durante a semana, não desfrutamos das suas vantagens, praticamente somente enfrentamos o pior: trânsito, custo alto de alimentação, sem falar em enchentes e prejuízos causados pela falta de planejamento. Se você se identifica com algumas situações assim, sabe que precisa de uma alternativa.

Por isso, este post traz 14 provas de que ter uma casa no campo é uma solução muito interessante para a qualidade de vida geral, resolvendo muito mais do que se imagina!

1. Ter uma casa no campo traz mais tranquilidade

Uma casa no campo é sinônimo de maior tranquilidade, seja pela menor densidade de pessoas, de carros e pelo maior contato com a natureza. Ela também proporciona contato mais intenso com pessoas queridas, podendo hospedá-las em curto período.

Além disso, a quietude do espaço ao entorno favorece que a mente e corpo fiquem mais relaxados, especialmente em dias de trabalho durante a semana.

2. Gera mais saúde

O entorno de uma casa no campo e a disposição do imóvel, com vista para áreas verdes, piscina, deck, entre outros atributos, promovem a saúde como um todo. Especialmente para a mental, que deve ser tão cuidada quanto a física.

Também, o contato com a natureza, o distanciamento da poluição do ar, sonora e visual, melhoram significativamente a saúde.

3. Promove mais qualidade de vida

Qualidade de vida está intimamente ligada ao local de moradia ou mesmo de um espaço dedicado ao descanso. Nesse sentido, ela ganha muito com uma casa no campo, pois o local e o estilo de vida agregado a ele, a beneficiam.

Ficar mais tempo com a família e ter momentos de diálogos, dedicar-se a cozinhar para amigos e familiares, estudar, passear ao ar livre. Estes são apenas alguns dos principais destaques que uma casa em áreas verdes traz imediatamente.

4. Coloca um novo estilo de vida e desafios

Mudar-se para uma casa de campo ou passar temporadas, finais de semana e feriados nesse espaço, é uma válvula de escape para a rotina. Portanto, tudo o que esse tipo de imóvel agrega, causa mudanças positivas no dia a dia.

Algumas das mudanças no estilo de vida e desafios que uma casa de campo traz incluem se programar para ficar com a família, se deslocar ao local e sair dos mesmos roteiros e tarefas diárias.

Também, plantar frutas e legumes para consumo próprio e ter momentos de total desconexão com os hábitos diários, ajuda a revigorar a cabeça e promove novas ideias a partir desses novos desafios.

Há uma tendência nos Estados Unidos, que já está se disseminando ao restante do mundo, chamada Community Farm ou Agrihood.

O conceito trabalha com o propósito de garantir uma cultura de cultivar e consumir em pequenas áreas coletivas que atendem aos diversos moradores da região.

Para que uma fazenda comunitária funcione da melhor forma, uma pessoa mais experiente fica encarregada de cuidar da área com frequência. Além disso, os próprios moradores também podem colaborar para os cuidados locais, gerando uma iniciativa coletiva que beneficia a todos da mesma área.

Maior variedade de alimentos, frescor dos produtos, garantia de procedência e o contato familiar com os moradores são benefícios que esse modelo de cultivo reforça. E o que ele impulsiona também é um convívio em comunidade mais colaborativo.  

5. Abre mais tempo para se dedicar a hobbies e a família

Seja jogar futebol, cozinhar, plantar, ouvir música, tocar um instrumento, escrever, costurar ou praticar outras atividades, essas ações pedem um espaço para serem desenvolvidas.

Hobbies funcionam como uma terapia para quem os realiza. Nessa direção, manter uma casa no campo é um meio de dar vazão a esse lado sensorial, artístico e técnico que reside dentro de cada pessoa.

Os ganhos em saúde mental são enormes, garantindo uma vida muito mais saudável e próxima do que se gosta verdadeiramente de fazer.

6. Aumenta o contato com a natureza

Estar em contato com vegetação, rios, animais e o cenário da natureza é altamente relaxante.

E além do entorno verde, ter um terreno generoso necessita de projeto de paisagismo muito bem pensado, de forma a integrar a flora com sua propriedade, trazendo a natureza para dentro do seu espaço e da sua casa, o que hoje chamamos de arquitetura biofílica.

7. Garante um patrimônio para desfrutar também na aposentadoria

Num cenário econômico de juros baixos, um investimento em um imóvel de campo se mostra uma grande alternativa que alia a valorização constante no tempo, com custo relativamente baixo a um imóvel semelhante na cidade, além da possibilidade de obtenção de renda por meio de plataformas digitais de compartilhamento de imóveis.

.Uma casa no campo é, portanto, um patrimônio que é aproveitado tanto por você quanto por seus filhos e proporciona os mesmos benefícios a várias gerações, sendo um investimento para longo prazo.

Também, um imóvel de campo tende a ser mais desfrutado durante a aposentadoria,, uma vez que há mais tempo livre disponível. Se consolidando como um espaço de alta qualidade de vida para quando se precisa desacelerar mais para aproveitar outra fase da vida.

8. Revigora a mente e o corpo

Às vezes é preciso se distanciar de locais e até mesmo pessoas. Ou seja, ficar a sós e refletir sobre a própria vida e os próximos passos a serem dados em direção a objetivos pessoais e profissionais. Para esses períodos, a casa no campo é o refúgio perfeito.

Esse momento sozinho ou apenas com as pessoas mais íntimas serve como um fortalecimento e respiro para voltar ao cotidiano de tarefas e desafios, com mais vigor. Mente e corpo sentem a diferença de um período de descanso, para retomar a vida com mais equilíbrio.

9. Oferece espaço para criar as crianças com mais segurança

Se você tem filhos ou planeja ter, uma casa no campo funciona como um dos melhores lugares para criá-los com segurança e maior dedicação. Por conta de que muitas vezes, a rotina em cidades distancia pessoas da própria moradia.

O que a casa de campo faz, então, é assumir um papel de fortaleza para a família ficar mais unida e aproveitar junta momentos únicos com os pequenos, colaborando para construir laços mais fortes entre todos e proporcionando momentos mais lúdicos às crianças.

São descobertas sensoriais em meio à natureza, como brincar em árvores, na terra, andar descalço na grama, observar os animais e plantas, e brincar com o que o entorno natural oferece, como construir casinhas e brinquedos. Isso faz do campo um playground seguro, educativo e cheio de surpresas para os pequenos.

10. Inspira novas ideias e conceitos

Especialmente para quem atua em áreas que exigem novas ideias constantemente para inovar na área de trabalho, a casa no campo é um centro de boas inspirações.

Ter esse reduto com área verde, água natural de cachoeiras ou represas e lagos, contribui para voltar-se a si mesmo e buscar novas ideias e reflexões. Especialmente nesses momentos e locais, surgem soluções  que estavam difíceis de encontrar. 

A disponibilidade de espaço também proporciona que você dê vazão a hobbies, crie um ateliê, ou uma oficina para dar asas a novas descobertas pessoais.

Um exemplo de espaço aproveitado para ser um centro de inspiração, unindo moradia e lazer, é o Sítio Santo Antônio da Bica, local em que Roberto Burle Marx morou. Ele mesmo projetou e construiu o lugar que, com o tempo, foi expandindo.

Lá existe uma casa histórica que ele reformou, além de ter construído um jardim imenso com elementos de demolição dos casarões antigos do Rio de Janeiro. Burle Marx também prestigiou as composições vegetais na área, reunindo uma das maiores e mais importantes coleções de plantas semi tropicais e tropicais do país, que são de tirar o fôlego.

Sítio Burle Marx, foto Gustavo Garrido 2019

11. Traz maior flexibilidade para a rotina

A mudança de localidade, tanto para quem busca morar em uma casa no campo ou apenas passar dias nela, favorece uma flexibilização na rotina muito benéfica.

Como exemplo, com a digitalização cada vez maior de serviços e o home office adotado como padrão para diversos setores, uma casa fora da cidade colabora para a atividade.

Assim, idas a cidade e viagens a trabalho serão menos desgastantes com a certeza de ficar em um local mais acolhedor e tranquilo nos outros dias.

Também, construir ou comprar uma casa no campo é a opção de moradia de muitas pessoas que ao mesmo tempo não abandonam o entretenimento e serviços da capital.

A empresária Gloria Calil, por exemplo, mora no interior e construiu uma casa de final de semana em São Paulo, pois ela gosta de ir à capital para curtir restaurantes, teatros e cinemas.

Casa no campo

12. É um investimento com uma economia estratégica

Não é uma regra para todos os casos, contudo, na maioria deles, o metro quadrado de uma casa no campo tem melhor custo-benefício em relação a um imóvel na cidade.

A baixa procura e disputa por espaço, e a maior oferta são alguns dos fatores que levam os imóveis no campo a serem investimentos estratégicos. Com essa mudança, pode-se investir em uma construção de padrão mais alto, melhorando ainda mais o imóvel.

13. Tem menor custo de vida

Com a vantagem de morar e trabalhar na casa de campo, ter menores deslocamentos de carro e ainda contar com a infraestrutura próxima, o custo de vida se torna mais baixo.

Além desses benefícios inerentes a esse tipo de moradia, a vantagem de plantar e colher as próprias frutas, legumes e temperos, também favorece o custo de vida. Em uma cidade grande, ir ao supermercado e ter todo o trabalho que essas idas geram, aumentam custos com transporte, estacionamento, valor dos produtos e maior tempo para realizá-los.

14. Oferece mais espaço pelo mesmo valor

Na cidade, a disputa por metro quadrado é maior, uma vez que a densidade demográfica é grande na maior parte dos bairros. Por esse motivo, o mercado imobiliário coloca em pauta valores mais altos para espaços que podem muitas vezes não atender às expectativas e necessidades do morador.

Já na casa no campo, áreas maiores, incluindo amplo espaço de jardim, garagem, varanda e áreas de churrasqueira têm o mesmo ou menor valor comparados aos imóveis na cidade grande.

No conjunto, a casa de campo oferece maior espaço em todos os ambientes, que podem ser desfrutados com muita liberdade, por um valor tão similar quanto casas e apartamentos na cidade. Ficando nítido que o custo-benefício é mais vantajoso em áreas verdes.

Se as suas dúvidas sobre ter ou não uma casa no campo eram das mais diversas, este post deve ter respondido várias delas. Agora que você já sabe quais vantagens terá ao mudar de vez para áreas verdes, ou mesmo passar longos períodos nela, é hora de pensar seriamente a respeito.

E na hora de pensar em um projeto arquitetônico e paisagístico para realizar o sonho de uma casa no campo, conte com a ARCHSCAPE!