A arquitetura digital no Metaverso
Metaverso é a palavra da moda, no mundo da tecnologia atualmente. Muito se fala e pouco se sabe.
O termo metaverso foi criado por Neal Stephenson e constitui uma visão de como o mundo digital pode evoluir em um futuro próximo.
E por que isso importa aos arquitetos?
Estamos testemunhando uma grande mudança da economia real para a economia digital, e a integração das duas foi acelerada pela pandemia.
Várias lojas fecharam suas portas, proprietários de imóveis ficaram sem receber aluguel, escritórios buscaram novas formas de alocar seus funcionários.
Devemos aceitar que a pandemia mudou nossa cultura de trabalho, e ao mesmo tempo acelerou o crescimento do e-commerce e transformou a forma como as empresas operam. Não há outra opção a não ser entrar nesse jogo, caso contrário você não sobreviverá no mundo dos negócios.
Embora a arquitetura seja um negócio local, você pode fornecer produtos e serviços digitais em todo mundo. Você pode ganhar a vida fazendo o que ama, através da arquitetura digital.
Os arquitetos podem participar do metaverso, competindo com designers e desenvolvedores, mas mesmo assim podem agregar valores extras aos serviços.
Durante muito tempo, os arquitetos lideraram a construção de mundo físicos, atuando na gestão de projetos e colaborando com todas as disciplinas, enquanto outros profissionais se dedicam a partes específicas do trabalho.
A arquitetura digital pode aproveitar o metaverso para romper com os padrões vigentes
No mundo digital, os arquitetos podem atuar como ponte entre o mundo físico e virtual. Um duplo digital em construção pode ser uma réplica dinâmica e atualizada de um ativo físico ou conjunto de ativos, como um edifício, um campus, uma cidade ou ferrovia, que reúne dados do projeto e da construção, bem como os operacionais em tempo real ou, contrariando a direção mais óbvia, podem usar toda sua criatividade para criar um mundo totalmente totalmente fora dos padrões conhecidos mas que atende as necessidades do ambiente digital, desenvolvendo formas antes impossíveis de serem realizadas no mundo real.
Além de atender os clientes, os arquitetos tendem a colocar um impacto social e a responsabilidade, servindo a comunidade em primeiro lugar.
Afinal, a arquitetura é a manifestação e expressão da cultura. Embora o metaverso não seja específico de um lugar, usuários de diferentes origens culturais podem cohabitar uma mesma localidade independente de fronteiras, assim podemos pensar que o metaverso recebe toda essa diversidade.
E quanto aos valores? É preciso definir novos valores para arquitetura digital neta nova era tecnológica? Pois bem, assim como outras, essa é mais uma questão em aberto. Quanto melhor puder definir e implementar o valor da arquitetura, melhor será arquitetado o metaverso imaterial.