Arte e arquitetura andam juntas – uma sempre influenciando a outra – e com a arquitetura moderna não foi diferente. Ela nasceu do movimento modernista e traz elementos simples que se transformam em criações surpreendentes.

O movimento modernista foi o reflexo da efervescência cultural da época. Surgiu como uma tendência artística no século XX, apresentando um olhar mais crítico em um período de transformações tecnológicas, onde as desigualdades sociais se evidenciavam.

O modernismo na arquitetura privilegia o simples e a função social das obras. As construções modernistas rejeitam as arquiteturas com elementos decorativos e ornamentais e empregam formas geométricas e linhas simples. Na arquitetura modernista “menos é mais” e a “forma segue a função”.

No artigo de hoje vamos falar um pouco sobre o modernismo na arquitetura, sua história e quais são suas principais características. Vamos mostrar também como o conceito pode ser aplicado perfeitamente no projeto da sua casa de campo. Vamos lá?

O que é a arquitetura moderna? 

A Arquitetura Moderna surgiu a partir do movimento Modernista, que ditou as principais transformações da arte e cultura na Europa no século XX, simplificando o desenho da arquitetura na sua forma, estrutura e função e explorando as capacidades plásticas das novas tecnologias de construção, em especial o concreto armado.

Desde o seu surgimento, os preceitos da Arquitetura Moderna tem predominado até hoje. Os impactos que ela teve sobre as edificações e no desenvolvimento urbano como um todo foi tão significativo, que a palavra “moderna” ainda é utilizada para definir tudo o que é atual, relevante e contemporâneo.

As suas características se destacam pela mistura dos ideais da Idade Moderna aliados a um novo meio de produção vindo da Revolução Industrial. Dessa forma, o evidenciam novas maneiras de idealizar, planejar, criar e desenvolver os mais diversos tipos de edificações.

Um dos que melhor resumiu o conceito foi o arquiteto alemão Mies van der Rohe, que cunhou a célebre frase: “menos é mais”. A Arquitetura Moderna privilegia o que é simples, básico e funcional sem ser simplória. Sendo assim, o Modernismo surgiu claramente como um contraponto ao peso e aos excessos da arquitetura tradicional.

No contexto histórico, as inovações apresentadas na Arquitetura Modernista foram permitidas pela Revolução Industrial, que viabilizou um aumento significativo na qualidade dos materiais de construção. Transformando, também, as maneiras com que os ambientes eram utilizados, trazendo funcionalidade e integração como cerne do estilo.

A arquitetura modernista no Brasil 

Por aqui, a Arquitetura Moderna surgiu nos anos 30, influenciada pela Semana de Arte Moderna de 22 que trouxe mostras de Le Corbusier, “o purista”.

Le Corbusier é um arquiteto que inspirou em todo mundo a Arquitetura Moderna. Seus cinco pilares, até hoje, são levados em consideração por muitos profissionais. Quer saber quais são? Confira:

  • Fachadas sem divisórias e abertas a público, deixando o espaço mais democrático;
  • Ambientes integrados que interagem entre si;
  • Terraço-jardim;
  • Iluminação ampla com janelas que cobrem toda ou parcialmente a fachada;
  • Pilotis que substituem paredes estruturais, deixando o espaço mais amplo para circulação.

No Brasil, os padrões e tendências europeus foram adaptados à realidade do país, tanto na maneira de compor os ambientes, quanto no uso dos materiais disponíveis. A construção de Brasília foi, sem dúvida alguma, a concretização inicial que colocou a arquitetura brasileira no mapa do Modernismo mundial, evidenciando os nomes de Lucio Costa e Oscar Niemeyer. A sua expansão como linguagem contudo, se deu com a conclusão de um de seus exemlpares mais icônicos: o MASP.

Com assinatura da arquiteta Lina Bo Bardi, o Museu de Arte de São Paulo imprime perfeitamente como a arquitetura moderna conquistou uma característica bem brasileira. O vão livre imenso, em um dos principais endereços da Capital, é até hoje um cartão postal.

As obras inovadoras dos arquitetos modernistas brasileiros serviram (e ainda servem!) de inspiração para o mundo. Conheça alguns dos principais nomes da arquitetura moderna brasileira a seguir!

Lúcio Costa

Considerado o pioneiro na Arquitetura Moderna Brasileira, Lúcio Costa nasceu na França. Filho de um almirante brasileiro da Marinha do Brasil que viajava muito, mudou-se para o Brasil em 19717. O arquiteto era diretor da Escola Nacional de Belas Artes quando conheceu o aluno Oscar Niemeyer para ensinar-lhe sobre o movimento modernista (que na época não era muito bem aceito pela comunidade acadêmica).

Além de escrever diversos livros, Lúcio Costa tem um legado de projetos, entre eles, o plano Piloto de Brasília e o Plano de Urbanização do Parque Guinle, no Rio de Janeiro.

Vilanova Artigas

João Vilanova Artigas também é um dos pioneiros da Arquitetura Moderna no Brasil e deixou grandes contribuições com sua atuação como arquiteto, político, intelectual, professor… ele participou de um movimento conhecido como Escola Paulista, com projetos de edificações memoráveis que entraram para a história.

Em seus 50 anos de profissão, executou cerca de 700 obras, algumas delas como a Sede da FAU – USP e o Estádio do Morumbi.

Oscar Niemeyer

O arquiteto Oscar Niemeyer não é somente um dos maiores nomes da Arquitetura Moderna Brasileira, é também, uma das principais referências mundiais do conceito. Ele acreditava que a arquitetura é movida ao novo, e que projetos que simplesmente copiassem ideias já executadas se tornavam irrelevantes.

A construção de Brasília, na década de 50, é o que mais reflete a relevância de suas ideias. A primeira cidade totalmente planejada com base na arquitetura modernista conta com o trabalho de Niemeyer, que assina os edifícios, em parceria com Lucio Costa, autor do desenho da cidade e tornou-se não apenas referência nacional, mas também um marco arquitetônico de toda a história modernista mundial.

Niemeyer deixou um legado com mais de 600 obras modernas. Uma de suas marcas registradas eram prédios feitos em concreto com janelas amplas (um dos pilares modernistas de Le Corbusier). Além do trabalho feito em Brasília, construções como o Copan e o sambódromo do Anhembi são algumas de suas obras icônicas.

Lina Bo Bardi

Nascida em Roma, Lina Bo Bardi veio para o Brasil refugiada, após o seu estúdio ser bombardeado em Milão, durante a Segunda Guerra Mundial. Com estilo simples, destacou-se como grande pensadora e por unir o moderno ao popular.

Lina Bo Bardi foi uma mulher bem à frente do seu tempo. Uma das arquitetas mais icônicas do século XX, ficou conhecia por projetar o MASP e a famosa Casa de Vidro. Seu legado extrapola o campo da arquitetura, pois ela também contribuiu para a cenografia, artes plásticas, desenho de mobiliário e design gráfico.

Apaixonada pelo Brasil, preocupava-se com o cenário político e com a influência da arquitetura no convívio e cotidiano das pessoas. Assim, suas obras retratam a crença da artista de que projetos não eram apenas construções, mas também poesia e serviço coletivo.

Paulo Mendes da Rocha

Arquiteto modernista que ostenta diversas premiações durante a sua carreira, como o Leão de Ouro na Bienal de Veneza, Prêmio Imperial de Artes do Japão, Medalha de Ouro do RIBA e o Pritzker em 2006.

Paulo Mendes da Rocha criou obras que são verdadeiras intervenções modernistas, com projetos famosos especialmente em São Paulo, como o Sesc 24 de Maioio e o MUBE – Museu Brasileiro da Escultura. Destacando sempre em seus projetos espaços democráticos, que geram impacto visual assim que vistos, o arquiteto é referência para profissionais em todo o mundo.

Tendências da arquitetura moderna aplicadas no seu projeto 

Casa Farnsworth, Mies van der Rohe

Casa Farnsworth, Mies van der Rohe

A Arquitetura Moderna veio para quebrar o conceito de ambientes carregados de objetos de decoração, com excesso de cor ou textura. Ela traz uma proposta de projetos com formas geométricas simplificadas, sem muitos ornamentos, inserindo o uso do concreto nos espaços.

Os projetos com os conceitos da arquitetura moderna apresentam casas mais iluminadas, ventiladas e com maior interatividade com o ambiente externo. Os adornos excessivos são abandonados e dão lugar para traços e estruturas funcionais, práticas e necessárias. Em resumo: se não for agregar ao projeto, não precisa estar ali.

Listamos para você alguns destaques do que é tendência para o projeto da sua casa de campo, seguindo os preceitos da arquitetura moderna, bem como alguns belos exemplares para você se inspirar. Confira!

Conforto no ambiente

É o conceito de ter acesso a algo que ofereça comodidade e conforto, mas sem prejudicar o meio ambiente, se tornando sustentável. Nesta proposta, a ideia é utilizar a tecnologia para administrar os elementos de forma integrada, como condições térmicas, de iluminação e gasto de energia.

Para se inspirar: Casa da Cascata, Frank Lloyd Wright

Clássico das casas mais famosas e icônicas do mundo, a Casa da Cascata é perfeita em todos os detalhes. Uma obra do mais alto grau de qualidade arquitetônica, Frank Lloyd Wright encontrou os meios certos de sincronizar seu trabalho como ambiente natural de Mill Run, na Pensilvânia.

A base da casa são as rochas do lugar, o núcleo central da casa é a chaminé da lareira, considerado um lugar especial para a reunião das pessoas. A partir desse ponto, seguem todos os grandes planos, alguns em balanço, como verdadeiras esculturas.

Wright quis integrar o incrível curso d’água existente na propriedade – a cascata – à obra. Sua ideia era fazer com que os futuros moradores pudessem sempre sentir a força do elemento, não visualmente, mas através do som.

Cores

Atualmente, algumas cores têm sido preferidas para aplicação na fachada das casas e detalhes da decoração. O verde, vermelho, assim como tons terrosos, estão em alta e podem ser notados nos projetos mais recentes.

Para se inspirar: Casa Gilardi, Luis Barragán

De todas as casas mais famosas e icônicas do mundo, a casa Gilardi é, talvez, a que fornece a maior experiência cromática aos observadores. Trata-se da última residência projetada pelo arquiteto Luis Barragá, construída no ano de 1975, na Cidade do México.

Quando propuseram o projeto da Casa Gilardi ao arquiteto ele recusou. Mas, ao visitar o local da obra, viu uma bela árvore de jacarandá e reconsiderou.

Gilardi pediu para que não cortassem a árvore, pois ela seria a base para toda a sua criação. E, dessa forma, nasceu uma de suas obras mais impressionantes: uma casa repleta de espaços fluídos, coloridos e modernos.

Uso de concreto

Uma característica muito marcante é o uso de concreto aparente em paredes e pisos. A ideia é deixar o ambiente com referência ao estilo urbano. A construção a seco também pode ser uma excelente opção para conseguir este resultado.

Utilizado sem revestimento, o concreto aparente se integra na natureza, com seu aspecto e cor de rocha. Em conjunto com um paisagismo bem pensado e com uma decoração adequada, essa combinação cria ambientes harmoniosos, amplos e agradáveis.

Para se inspirar: Casa Butantã, Paulo Mendes da Rocha

Muito do que Paulo Mendes da Rocha aplica em seus projetos está na Casa Butantã, construída entre 1964 e 1967, em São Paulo. Nela, o arquiteto incorporou (quase) todos os princípios que fundamentavam o ideário moderno e transformou-a em um verdadeiro laboratório, onde a franqueza no emprego do concreto armado, deixado sem revestimento, expressa seus atributos.

Na Butantã o arquiteto foi além: utilizou o concreto não apenas como estrutura, mas na totalidade da construção das vedações externas ao mobiliário e seu “brutalismo” se manteve intacto.

Uso de aço

Entre as motivações para o uso desse material nas obras está o tempo reduzido para execução do projeto, a liberdade arquitetônica e flexibilidade. Cada vez mais profissionais têm aderido à versatilidade do material, que permite maior leveza e agilidade em projetos residenciais, seguindo uma tendência já consolidada em outros países.

Para se inspirar: Casa Kaufmann, Richard Neutra

Localizada no deserto de Palm Springs, Estados Unidos, e completamente revestida de vidro. A Casa Kaufmann foi o pedido de um cliente para uma casa de inverno e acabou se tornando um dos melhores trabalhos de Richard Neutra, se não o mais reconhecido.

Adaptada ao terreno rochoso, quase como se levitasse harmoniosamente no lugar, a casa de vidro recebe todo o sol dessa época do ano. A paisagem agreste e forte contrasta com a simplicidade do design, onde as coberturas (elementos horizontais) foram todo o “peso” visível desde longe.

Iluminação natural

A iluminação deve ser um dos principais pontos a ser considerado no projeto. A escolha de janelas amplas, que valorizam a entrada de luz natural durante o dia, destacam os elementos da edificação, além de contribuir na redução de gastos com energia e também na integração dos ambientes.

Para se inspirar: Casa Farnsworth, Mies van der Rohe

Projetada por Mies van der Rohe em 1945 e construída em 1951, a casa Farnsworth é uma parte vital da iconografia norte americana, uma obra prima da representação do modernismo e do desejo de em mesclar o suave e direto estilo da arquitetura moderna com as formas orgânicas do entorno em que o projeto está inserido.

Mies construiu essa residência em forma de caixa de vidro como um retiro de férias para o Dr. Edith Farnsworth, no condado de Plano, Illinois. Foi uma residência privada por cerca de 50 anos, até sua aquisição em 2003 pelo fundo de conservação de patrimônio histórico, que a transformou em um museu aberto à visitação.

E então, gostou de conhecer um pouco mais sobre Arquitetura Moderna? Se tiver alguma dúvida ou interesse em planejar uma casa de campo aplicando os preceitos do modernismo, a equipe ARCHSCAPE conta com profissionais alinhados ao que há de mais moderno. Conte com a gente!

A qualidade de vida tem bastante relação com o tipo de espaço que frequentamos. Isso inclui os ambientes usados para trabalho, estudo, passeio e, principalmente, o próprio lar e suas áreas externas.

Por falar nisso, a casa talvez seja o lugar mais importante nesse aspecto – ainda mais em tempos de pandemia – já que é onde passamos boa parte do dia e desfrutamos de muitos momentos de folga voltados ao lazer.

Ter uma área de lazer é um privilégio. Transformar esses locais em um espaço de relaxamento e convivência, com personalidade, tem deixado cada vez mais as pessoas interessadas em investir nessas áreas.

Mas, afinal, por que tanta gente cultiva um carinho tão especial pela área de lazer? Muitas vezes, o segredo está em uma composição bem pensada, que permita ao morador aproveitar a casa ao máximo.

Neste artigo vamos falar sobre a importância de contar com uma área externa planejada e os benefícios que ela pode trazer para o dia a dia. Além de dicas imperdíveis sobre quais móveis usar nestes espaços. Vem com a gente!

Importância e vantagens de investir nas áreas externas da casa

Hoje em dia o mercado oferece diversos empreendimentos com opções de área de lazer, seja em condomínios ou em casas. A escolha de um imóvel com essas características oferece vários benefícios para toda a família, como a melhora da qualidade de vida, segurança e mais economia nos gastos com entretenimento.

A rotina pode ser muito estressante, tanto para os adultos com suas responsabilidades profissionais e pessoais, quanto para as crianças e adolescentes que se dedicam nas atividades escolares e tarefas extras. Dessa forma, morar em um local que ofereça uma área de lazer completa e aconchegante auxilia no relaxamento e bem-estar de todos.

Mais valorizada do que nunca, a área externa é hoje sinônimo de vida saudável, liberdade segura ao ar livre e opção de lazer e entretenimento sem quebrar o isolamento social. Ou seja, o que antes era uma tendência, hoje é necessidade.

No artigo “Como um projeto da área de lazer e paisagismo podem fazer a diferença na casa”, nós mostramos como uma área de lazer, aliada ao paisagismo, reflete diretamente na beleza e funcionalidade do seu projeto, somando na qualidade de vida e conforto.

Deixar varandas, pergolados, áreas exernas de lazer, área gourmet e ambientes de fora em geral mais belos e aconchegantes é, de fato, um investimento na saúde física e mental da família. Para isto, a escolha do mobiliário adequado é fundamental.

Você pode fazer isso com a ajuda de um arquiteto paisagista, como os profissionais da ARCHSCAPE. Porém, se resolver fazer sozinho, será necessário um pouco de paciência e algumas horas de trabalho para deixar a sua área externa com um visual incrível – mas nada é impossível.

O que levar em conta ao escolher o mobiliário para áreas externas?

Para que a sua área externa seja aquilo que você realmente sonhou, é muito importante pensar na utilização do espaço. Portanto, a primeira coisa a ser feita é observar a área. Pense em situações agradáveis que você gostaria de desfrutar neste espaço: um vinho com os amigos, uma noite de lareira e jogos, assistir um filme ao ar livre ou apenas contemplar uma noite estrelada.

Um dos prontos mais importantes na hora de escolher os móveis para áreas externas é o material de fabricação, afinal, é preciso que o móvel seja resistente e consiga suportar a ação do tempo, pois ficará exposto a todo tipo de intempéries.

Confira quais são os materiais mais indicados!

Alumínio:

É bonito, eficiente e uma boa opção por ser leve, fácil de limpar e não perder a cor com o tempo. Espreguiçadeiras, mesas e cadeiras resistem bem ao vento, sol e chuva. Uma dica é optar pela cor natural, pois a pintura deste material, ao longo do tempo, pode descascar.

Madeira:

Esses móveis podem durar muitos anos quando bem cuidados, mas requerem cuidados tanto na escolha do tipo de madeira, quanto no tratamento e manutenção ao longo dos anos. O ideal é verificar com a loja se a madeira já vem tratada, pois não é um procedimento fácil de fazer.

Ferro:

São duráveis, resistentes e não dedicam tanto tempo de cuidados. Mas, assim como a madeira, é necessário tratamento adequado para que esses móveis resistam ao calor, chuva, vento sem que deteriorem.

Antes de comprar, observe o acabamento e revestimento do móvel. Para não ter erro na hora da limpeza, evite produtos abrasivos.

Tecidos:

Sempre que se tratar de áreas externas, principalmente se não há cobertura, opte pelos tecidos impermeáveis ou impermeabilizados. Esqueça tecidos como seda e veludo, opte por couro náutico e vinil, por exemplo. Quando os móveis não estiverem em uso, vale usar uma capa para protegê-los.

Corda náutica:

Por ter uma resistência muito maior que outros materiais aos efeitos do tempo – como chuva, vento, sol ou maresia -, a corda náutica pode ser usada para fazer tapetes, bancos, balanços e até biombos.

Com uma estética moderna, tem um design extremamente flexível e mutável, podendo ser moldado em diversos móveis.

Dica extra:

Se há espaços protegidos do sol e do tempo, você pode usar as fibras naturais, como linho e algodão, pois são leves e versáteis.

Mobiliário para áreas externas

Itens indispensáveis para áreas externas funcionais e bonitas

Como já dissemos anteriormente, pensar na funcionalidade da área externa é fundamental na hora da escolha dos móveis. Tenha em mente que espaços harmônicos e bonitos precisam ter um mobiliário proporcional ao seu tamanho, que permita uma melhor usabilidade e circulação de pessoas.

Como móveis muito grandes passam a sensação de que o espaço é menor, o ideal é optar por elementos que sejam ao mesmo tempo leves, sofisticados e robustos.

Confira algumas opções de móveis para área externa:

Bancos: podem ser poltronas, bancos retos, espreguiçadeiras e sofás. Apenas lembre-se de optar pelos materiais resistentes às ações climáticas e também ao tempo.

Fogareiro: trata-se de uma bacia metálica para colocar lenha e acender o fogo. Ideal para tomar um vinho ao ar livre nos dias mais frios.

Vasos: além de suporte para as plantas, dão um charme ao local e podem ser encontrados em vários formatos, tamanhos e materiais.

Poltronas com estrutura metálica e fibras de PVC: elas são tendência neste ano. Além disso, você também pode incluir balanços (somente assento ou com encosto) e as tradicionais redes, que devem continuar em alta por um bom tempo.

Outro ponto importante a ser considerado nas áreas externas é a iluminação. Com uma infinidade de opções, ela deve ser pensada de acordo com o design e a função. Uma boa iluminação é capaz de transmitir diversas sensações, seja para um ambiente bem iluminado ou mais intimista, de acordo com a sua necessidade.

Ficou interessado? A equipe da ARCHSCAPE pode lhe ajudar com projetos personalizados e criativos. Acesse nosso site e fale conosco!

É quase uma unanimidade: durante o inverno as pessoas preferem ficar no conforto de seus lares do que passando frio em uma área externa. Porém, isso não significa que a área de lazer da sua casa de campo não possa ser igualmente receptiva, bastam alguns ajustes necessários e este pode se tornar o melhor lugar da casa.

É fato que a área externa de lazer de uma casa costuma ser utilizada no período mais quente do ano e o espaço acaba ficando “esquecido” por meses a fio. Porém, há uma série de artifícios aos quais você pode recorrer para maximizar a utilização da área de lazer da sua casa de campo no inverno. Você tem dúvidas?

O inverno também é a temporada para olhar para fora das residências. Embora com um gradiente térmico mais baixo, o céu aberto e a ausência de chuvas são as condições favoráveis para a reforma das áreas externas.

É um bom momento para avaliar as alterações estruturais, como possíveis rachaduras nos ambientes, a substituição de revestimentos e possíveis impermeabilizações na piscina. Renovar os móveis também pode se configurar como uma vantagem econômica, já que a baixa temporada favorece preços mais atrativos no mercado.

Pensando em ajudar a valorizar esse espaço, preparamos esse artigo para você mostrando como aproveitar a área externa de lazer da sua casa de campo mesmo nos meses mais frios. Vem com a gente!

Revestimento ideal para um ambiente mais aconchegante

A chegada do inverno aumenta a vontade de ficar em ambientes aconchegantes para assistir um filme, ler um bom livro ou, para os mais habilidosos, até se aventurar na culinária. Por isso, ambientes para aproveitar a sua casa de campo durante as estações frias não devem ser uma questão de improviso. As opções de lazer para as temperaturas mais baixas, na verdade, devem estar previstas nos projetos dos arquitetos.

Não há nada pior do que acordar de manhã em um dia frio e colocar o pé no chão gelado, não é mesmo? Isso porque alguns tipos de piso não retêm calor, tornando-os uma péssima opção para a sua casa de campo. Neste caso, o uso de materiais como os decks de madeira, são indicados para deixar o local aquecido e com um ar mais despojado.

A madeira em geral é uma boa opção, já que a limpeza e a manutenção são feitas de forma simples se bem especificados, mas não é a única. Outra opção nesses casos é o modelo feito de bambu, quem além de ser mais ecológico, tem resistência à umidade. Tanto a madeira quanto o bambu precisam ser corretamente especificados com seus respectivos encaixes e interfaces com a superfície de apoio, sob pena de terem seu tempo de vida encurtado.

Você também pode tornar um espaço ainda mais convidativo com um forro de palha ou bambu no teto. O revestimento pode ser utilizado em qualquer cobertura, menos sozinho, já que não é impermeável. Além do conforto climático, traz também mais conforto estético ao lugar. O revestimento ainda pode ser utilizado em outros locais, como paredes, bases de balcões, móveis e rebaixamentos.

Invista em um jardim de inverno

Ter na sua casa de campo um bom espaço que receba a luz solar é um dos principais diferenciais para quem está à procura de um imóvel e não abre mão da qualidade de vida. Um solário, também conhecido como jardim de inverno, é um ambiente sofisticado, natural e moderno. Nele, além de tomar sol, é possível relaxar com a família e cultivar momentos deliciosos.

Seja para se divertir, fazer um happy hour com os amigos ou ampliar a área de lazer da sua casa de campo, uma coisa é certa: o solário realmente melhora a qualidade de vida dos moradores. Afinal, a área traz uma integração mais saudável com o cenário externo. Isso porque privilegia o contato com a natureza e com o sol.

Como o próprio nome diz, o solário é aquela área da casa destinada a receber a luz do sol. Sua estrutura pode ser feita de diversas formas para ser aproveitado tanto em dias de sol, quanto em dias chuvosos. Com isso, é possível construí-lo com esquadrias de alumínio, vidro, madeira e blocos de concreto, por exemplo.

Este espaço pode ser adaptado tanto para áreas externas, quanto internas da casa. Nos fundos ou terraço, a estrutura é versátil e pode ser coberto ou a céu aberto. Dá até mesmo para contemplar uma piscina ou hidromassagem. O importante é garantir que seja apropriado para receber a iluminação solar.

Em lugares internos, vale muito a pena integrar o espaço com uma boa mesa para café ou biblioteca para leitura. Dessa forma, proporciona aquele cantinho ideal para descansar, estudar ou se preparar para um dia de trabalho. Nesse caso, o solário de vidro com o teto aberto possibilita olhar as estrelas ou ver o pôr do sol todos os dias. Um cantinho realmente especial!

Importante é se atentar ao correto controle da ventilação natural, para que no verão ele não se torne uma verdadeira estufa. Utilizar a correta orientação solar e ventilação cruzada com controle, são as orientações, mas que devem ser estudadas desde os primeiros traços do projeto.

Já na área externa, pode-se apostar em um belo jardim, com horta, flores e várias plantas pelo local. Também há a possibilidade de incluir uma piscina e itens para um spa day, já pensou? Vale ressaltar que se feito fora de casa, é essencial que os móveis escolhidos para a sua decoração sejam mais resistentes, por conta da influência direta do sol e da chuva.

Quais plantas usar, afinal?

Existem muitas espécies de plantas para jardim que podem deixar sua área externa – ou interna – verde e perfeita para relaxar e desfrutar da natureza. Mas, para ter um espaço funcional e sempre belo, é importante levar em consideração as características das vegetações escolhidas, como necessidade de manutenção, resistência ao sol, à chuva, porte e tipo de cultivo. E quando falamos de curtir o espaço no inverno, obviamente queremos ver a exuberância do jardim também nesta estação.

Pensando assim em valorizar o jardim no inverno, algumas  árvores são excelentes opções, como a Pata de Vaca, Ipê Roxo e Mulungu. A primeira começa a florir em maio e adentra junho. O Ipê Roxo começa em junho, cai todas as folhas e fica lindíssimo todo roxo. A árvore Mulungu (Erythrina speciosa) é especialmente interessante pelo fato de, além de ser caducifólia e florir no inverno, sua galhada delicada cria uma textura bem interessante contrastando com as flores em formato de espadinhas. Já para os arbustos que tem floração no inverno, temos a Gardênia, com suas flores brancas e perfumadas, a Falsa Íris, com belas flores cor lilás e mais no finalzinho do inverno a Clivia, uma das poucas herbáceas de sombra que dá flores, estas alaranjadas.

Área de lazer em integração com outros ambientes

De que adianta estar em meio à natureza, se você não consegue apreciá-la a qualquer momento? Aposte em janelas amplas que facilitem a visão da parte externa. E se o projeto permitir, invista em paredes e corredores de vidro. Esses elementos dão a sensação de integração com o entorno da casa, trazendo ainda mais conforto e tranquilidade.

Cobrir e vedar a área externa da sua casa com janelas e portas amplas, ou paredes de vidro, vai deixá-la mais agradável nos meses mais frios do ano.

O ideal é utilizar uma estrutura translúcida, permitindo que haja incidência de luz solar – isso, aliás, é essencial se você deseja que o ambiente fique mais quente no inverno. Ao vedar, você reduz o frio, já que impossibilita a troca de calor entre o ambiente interno e o externo. O ideal é ter o controle de iluminação natural por meio de brise soleil ou muxarabis, que consistem em elementos arquitetônicos que são projetados para controle da luz solar, de acordo com a latitude do terreno e a orientação solar. Bem projetados, estes elementos deixam o sol entrar controladamente no inverno e barram os raios no verão, propiciando o desejado equilíbrio de conforto térmico.

Em muitos casos, o que impede a utilização da área externa da casa não é o frio em si, mas o vento. Muitas vezes, portanto, investir em vedar a estrutura é o suficiente para mitigar o problema. Um artifício por exemplo é especificar um guarda-corpo de vidro mais alto, cerca de 1,80 m para se proteger dos ventos gelados, como se faz nos rooftops de lazer dos edifícios residenciais.

Essas estruturas são excelentes para acabar por completo com a incidência de vento em um local, e são altamente recomendadas para casas que estão em regiões mais altas, nos quais o vento é muito forte.

Escolha os móveis adequados para cada ambiente

Na hora de escolher os móveis deixe os modelos feitos de ferro passarem longe! Novamente, madeira e bambu são os mais indicados. Dependendo do espaço disponível, você pode dar ainda mais conforto colocando um sofá ou conjunto de poltronas. Neste momento você também deve pensar nos estofados e almofadas, que são essenciais para deixar o local mais aconchegante.

O ideal é optar por tecidos feitos de lã, pois ajudam a esquentar e manter o calor. É claro que nada impede de entregar mantas para os convidados, caso as temperaturas estejam muito baixas. O cobertor pode, inclusive, ser utilizado como parte da decoração do sofá.

Use mantas de texturas fartas espalhadas por cadeiras, bancos e poltronas, e cortinas, especialmente as de tramas mais fechadas. A dica é optar pelos modelos duplos, com a parte externa feita de tecido impermeável. No inverno, a ideia é trocar a cartela de cor da área de lazer.

Os tons mais escuros e fechados têm tudo a ver com os dias mais frios, por isso, escolha os tons terrosos, que remetem ao aconchego. Você não precisa trocar todos os móveis, basta incluir através dos acessórios, como mantas, almofadas, tapetes e cortinas.

Os tecidos, em geral, já dão a sensação de lugar mais aconchegante. Ao contrário do que muita gente pensa, não há nada de errado em usar tapetes e cortinas na área externa, muito pelo contrário. Basta evitar que fiquem desprotegidos da chuva.

De acordo com a National Energy Foundation (NEF) – uma fundação inglesa que incentiva o uso eficiente de energia – 10% do calor de uma residência é perdido através do piso. No inverso, os tapetes cumprem uma função isolante, evitando essa perda de calor e mantendo os espaços mais aquecidos.

Dessa forma, os tapetes em pergolados, áreas gourmets, varandas e terraços cobertos, dão a sensação de conforto estético e ainda conferem mais estilo ao conjunto, ajudando a valorizar os móveis.

Incluir uma bela mesa de chá também é uma ótima opção para sua área de lazer de inverno. Deixe uma caixa com vários sabores da bebida por perto, bem como jogos de louça bem bonitos. É uma delícia bastante saudável para ajudar a aquecer as tardes frias.

Você pode acrescentar também uma boa mesa de jogos, forrada com camurça verde, bem tradicional. Coloque à disposição uma caixa de jogos, com baralhos, dados e jogos de tabuleiro. É uma ótima opção para chamar os amigos e animar noites frias!

Aposte em lareiras externas

Se ainda assim o frio por muito intenso, uma boa ideia é instalar uma lareira na área externa. Existem modelos variados, desde os que queimam lenha aos ligados a gás ou por álcool gel. O ideal é avaliar primeiro a área disponível: os que necessitam álcool gel podem ser utilizados em pequenos espaços.

O que utiliza lenha precisa de uma área maior e mais aberta por causa da fumaça. O mais importante em relação ao modelo a gás é lembrar que este precisa devidamente ser previsto no projeto de instalações.

As lareiras de chão também são uma sensação para áreas de lazer no inverno. Há uma infinidade de modelos – inclusive sustentáveis à gás ou com pedras vulcânicas – que podem ser colocados com total segurança sobre um deck de madeira ou, até mesmo, no gramado.

É uma ótima oportunidade para reunir os amigos em torno do fogo, seja para uma roda de violão, tomar um bom vinho, jogar conversa fora ou apenas apreciar o céu.

A iluminação certa faz toda diferença

O paisagismo tem lá seus segredinhos, e criar um clima especial através da iluminação é um deles! As lâmpadas de tonalidade branco frio aumentam a atenção e o foco, por isso já não são indicadas para locais de relaxamento. Elas também dão a sensação de frieza ao ambiente, que se torna ainda mais evidente nos espaços abertos.

A dica é trocar as lâmpadas por tonalidades quentes, como as amareladas, que são mais propícias ao lazer e dão a sensação de conforto. Outra sugestão é colocar os focos de luz mais baixos, o que traz mais aconchego.

A verdade é que não existe um padrão que deva obrigatoriamente ser seguido, mas essas dicas ajudam a compor o visual de uma casa de campo desenhada para pessoas que querem um refúgio. Entender os desejos e as necessidades do cliente é o caminho inicial e somar isso as ideias de espaços e conceitos, ajuda a tornar o projeto único e diferenciado.

Essas são apenas algumas ideias para ajudar na construção de uma casa de campo. Se você se interessou e quer aprofundar o assunto, entre em contato com a ARCHSCAPE! Contamos com uma equipe experiente e criativa, com as melhores soluções para o seu projeto.

A frase que mais ouvimos durante 2020, “Fique em casa” continua sendo forte tendência para 2021. No ano em que o lar e até mesmo a casa de campo se tornaram refúgio, o que as pessoas mais buscam é por conforto e aconchego.

O ano de 2020 foi extremamente atípico, toda a mudança na rotina gerada pela pandemia do coronavírus nos obrigou a acharmos novas maneiras de viver, adaptando o lar para ser a casa, a escola, o trabalho, a academia e também a área de lazer.

Todo este tempo em casa fez com que algumas tendências retornassem para o próximo ano, como as fibras naturais, os tons terrosos e cores fortes. É um período onde a sociedade está mais ligada ao conforto, bem-estar, a natureza e a simplicidade.

Esta situação também nos trouxe a possibilidade do trabalho remoto, com muitas empresas adotando o sistema parcial ou integralmente. Dessa forma, muita gente decidiu mudar-se para o interior definitivamente, investindo na casa de campo.

Se você é uma dessas pessoas, fique atento! Neste artigo, vamos falar sobre 6 tendências de decoração para você conferir enquanto a obra da sua casa de campo está em andamento. Acompanhe!

Conexão com a natureza é a principal tendência

Até pouco tempo atrás, ter uma casa de campo era considerado um luxo para poucos. Com a possibilidade do trabalho remoto, hoje a opção se mostra uma alternativa viável de um estilo de vida mais saudável. Como pontuamos no artigo 14 provas que ter uma casa no campo faz tudo valer a pena, os benefícios da vida no interior vêm ao encontro do que é tendência para 2021.

Cada vez mais a sensação de que o tempo está passando muito rápido é mais forte. Desacelerar, olhar para dentro e ficar em casa influenciaram diretamente a forma como nos relacionamos com o nosso lar. E não há nada melhor do que ter a casa do jeito que a gente gosta para vivenciar esse período.

As pessoas estão passando muito mais tempo em casa, por isso, adicionar funcionalidade e conforto ao espaço virou palavra de ordem. Outro conceito que vem ganhando cada vez mais espaço, mas definitivamente virou tendência em diversos segmentos, inclusive na decoração de ambientes, é a sustentabilidade.

Nós também já abordamos esse tema por aqui, e você pode entender um pouco mais sobre o assunto no artigo Casa de campo e a sustentabilidade: a receita para uma vida em harmonia.

E, agora, vamos ao que é tendência de decoração em 2021 para casa de campo? 

  1. A palavra de 2021 é aconchego!

Os nossos interiores estão mais acolhedores do que nunca, e é valorizando o bem-estar dentro de casa que 2021 acenou os caminhos para as tendências de decoração.

Todo pensamento de opulência, o exagero do luxo, está sendo substituído por um clima mais caseiro, com uma assinatura mais pessoal. Os lares precisam ser cada vez mais aconchegantes para que as pessoas se sintam bem habitando-os.

Antes, passávamos a maior parte do dia fora de casa, agora não só trabalhamos, como nos divertimos, vemos o mundo exterior pela janela e vivemos os dias dentro das nossas residências. A tendência da “arquitetura do aconchego” busca encontrar soluções para essas novas problemáticas.

Para que o morador se sinta bem dentro de casa sem sentir falta do mundo atrás dos muros de forma tão intensa. Isso se aplica pensando em ambientes integrados, com layouts mais flexíveis para as atividades mais diversas. Além disso, também há uma busca por revestimentos que sejam de fácil manutenção e alta durabilidade.

Neste momento, móveis com aquele ar de “usado” ganham destaque. Sendo assim, aposte em mobiliário feito com madeira de reuso e pedras naturais de aspecto rústico. Caso você se identifique com o estilo mais industrial, opte por marcenaria mista com serralheria e artigos industriais usados.

Para isso, o seu projeto pode contemplar um espaço de meditação em sua casa, em um cômodo, no jardim ou até mesmo no quintal, para que você desligue por um momento e dê atenção para a sua mente.

  1. Quais materiais usar?

Será que relaxamento só tem a ver com praia, montanha, massagem, banho quente? Se a arquitetura pode nos estimular, ajudar na concentração, por que não poderia nos ajudar a relaxar e desestressar em casa?

Uma tendência imprescindível para 2021 é estimular o relaxamento na cidade ou casa de campo – e isto supera a estética. Sendo assim, materiais com textura ao tato, como ráfia, linho, sisal, jeans, pedras e materiais que apresentam textura visual ganham espaço.

Segundo o site Decor Style, a busca por referências de design de interiores de spa está em terceiro lugar, com 690.872 hashtags. Para criar um estilo de design de spa em casa, a aposta é em texturas de madeira, velas grandes e prateleiras baixas. Isso transmite um ar de ambiente mais relaxante e convidativo.

  1. Como falar de tendência para casa de campo sem falar de cores?

Os elementos da natureza são absolutos em 2021. Sendo assim, materiais, cores e texturas que remetem à terra, água e ar estão mais presentes. Além disso, também é possível destacar a valorização da luz natural, materiais sustentáveis, funcionalidade e versatilidade nos ambientes.

Se o objetivo é trazer vida aos ambientes da casa, especialistas da Pantone Color Institute destacam a nova paleta de cores Primavera/Verão 2021, que apresenta tons vibrantes inspirados na natureza, que trazem o espírito de flexibilidade e renovação, conceitos que se alinham a demanda atual.

Aposte no verde, pois ele está presente em todos os elementos, e junte aos tons terrosos para remeter à natureza, sem passar a sensação de cor fria.

  1. Tecidos naturais ganham popularidade

Tecidos sintéticos como poliéster, náilon e rayon perdem terreno para os têxteis naturais e reciclados em 2021. Com o aumento da conscientização sobre as questões ambientais, a tendência de uso de materiais mais sustentáveis e tecidos naturais em casa se intensifica.

O destaque é para tecidos como algodão orgânico, poliéster reciclado e linho de baixo impacto como os principais candidatos para as tendências deste ano.

  1. Decoração afetiva também ganha espaço

Você também sente saudade da casa dos avós? Entrar em outro mundo, onde o aconchego era sentido e visto através de móveis, objetos que pareciam ter parado no tempo, um tempo em que era gostoso e seguro de se estar. Essa memória afetiva que muito de nós temos, e que nos transporta para outra época, é que dita essa tendência.

O estilo cria atmosfera nostálgica e aconchegante, com a mistura de elementos modernos e vintage, de materiais e estampas maximalistas, produzindo ambientes elegantes e ainda contemporâneos.

  1. Área de lazer nunca foi tão necessária

O consenso entre os especialistas é que a facilidade em ter acesso a lazer e entretenimento dentro dos lares, torna as casas mais convidativas e convenientes para celebrar ocasiões. O mesmo vale para a casa de campo.

Entre amigos ou então, como refúgio pessoal. Por isso, ambientes pensados para receber, como áreas de lazer, já vinham há muito sendo desejadas.

Uma boa área de lazer reflete diretamente na funcionalidade, estética e valorização do seu projeto, além de contar pontos na qualidade de vida e conforto. A rotina pode ser algo extremamente cansativo, por isso contar com um espaço dedicado ao lazer ajuda a aliviar as tensões do dia a diaOfurôs ou spas no jardim, uma rede na sala, um gramado para meditar, lareira ao ar livre, são coisas simples que ajudam para a saúde nestes novos tempos. Esses ambientes estão tão em alta que têm se tornado essenciais, até mesmo em edificações corporativas.

No artigo sobre como um projeto da área de lazer e paisagismo podem fazer a diferença na casa, você pode entender um pouco mais sobre o tema.

BÔNUS: Sustentabilidade e tecnologia

Já vimos que o compromisso com o desenvolvimento sustentável e a forma que ele se aplica não é tendência apenas na arquitetura. Para que o planejamento do seu projeto de casa de campo seja adequado, ele deve buscar minimizar os efeitos construtivos e otimizar recursos desde a escolha do método construtivo até a especificação dos materiais que serão utilizados na obra.

Exemplo disso são as casas autossuficientes, as instalações automatizadas e o uso de materiais recicláveis. Estas “novidades” trazem a eficiência energética e ecológica até o mundo da construção.

Outro ponto fundamental na sustentabilidade é trazer a proximidade com o verde, a presença da natureza. Isso pode ser feito com o paisagismo e com a exploração de plantas ornamentais internas e externas e jardins verticais para enaltecer a presença da sustentabilidade nos aspectos do projeto.

Além disso, os painéis solares estão se tornando cada vez mais difundidos e são itens obrigatórios para quem busca por geração de energia limpa e sustentável.

Eles devem ser abordados no início do projeto, para que possam ser previstos desde o estilo arquitetônico até o dimensionamento adequado para a instalação de tais equipamentos.

E você, o que achou das tendências para 2021 que podem ser usadas na casa de campo? Conta pra gente nos comentários. E, não se esqueça, se você se interessou pelo assunto e gostaria de mais informações, acesse o site e entre em contato.

Na Archscape os projetos são realizados para criar melhores condições de conforto ambiental e estética, desde jardins de casa, apartamento e casa de campo, até espaços comuns de áreas públicas e corporativas!

Quando procuramos por um lugar para relaxar, sempre nos vem à mente locais que tenham a presença de plantas, assim como uma boa iluminação natural, já que com isso é possível obter uma conexão com o exterior.

A biofilia é uma forma de inovar e oferecer aos mais diversos ambientes itens naturais capazes de melhorar a nossa saúde, além de garantir bem-estar. Muitos arquitetos e designers têm investido nesse movimento que busca resgatar os ambientes naturais e trazer para locais construídos pelo homem.

Se você não está familiarizado com este termo, fique tranquilo. Neste artigo vamos explicar o que é a Arquitetura Biofílica, suas características, um pouco de sua história e como ela é aplicada dentro de um projeto, seja na cidade ou casa de campo.

Além disso, também vamos apresentar os benefícios da arquitetura biofílica para quem a vive. Acompanhe!

Você sabe o que é Biofilia?

Antes de entender o que é arquitetura biofílica, primeiro é preciso saber mais sobre o significado da palavra. Biofílico vem de biofilia, que pode ser definido como “amor à vida” ou “amor aos seres vivos”. Essa palavra pode ser nova e estranha para muita gente, mas nos últimos meses, vem ganhando cada vez mais espaço no universo da arquitetura e design.

A biofilia tem como principal objetivo conectar a nossa necessidade de estar em contato com a natureza mesmo em ambientes modernos e projetados pelos homens. A partir do momento que nos reconectamos com a natureza, que é de onde viemos, temos a chance de melhorar nosso desempenho nas mais diversas esferas.

Dessa forma, o principal objetivo do design biofílico é criar um local que habita estruturas, assim como paisagens e comunidades modernas. Porém, para que isso seja possível, é preciso que algumas condições sejam cumpridas e isso, você vai compreender ao decorrer deste artigo!

De maneira simplificada, podemos explicar a arquitetura biofílica como a reinterpretação da relação entre homem e natureza. Sendo assim, esse movimento pode ser entendido como uma busca por conexão.

Como a biofilia é aplicada na arquitetura?

Agora que entendemos a origem da palavra, podemos compreender melhor do que se trata esse conceito e ver que ele não se trata apenas criar paredes verdes, usar madeira nos projetos ou usar a palavra “sustentabilidade”.

A ideia vai muito além disso, buscando promover o bem-estar, a saúde e o conforto emocional através de uma reconexão das pessoas com a natureza, proporcionada a partir de projetos que promovam essa relação.

No decorrer da evolução da humanidade, a interação do homem com a natureza foi diminuindo, acelerada pela revolução industrial e tecnológica, que automatizou diversos processos e foi nos confinando cada vez mais em ambientes fechados. Com o passar do tempo, isso foi moldando o estilo de vida moderno.

Apesar de ser um movimento relativamente recente, essa relação já é estudada a algum tempo. O termo biofilia aparece pela primeira vez em 1964, usado pelo psicólogo Erich Fromm e, nos anos 80, pelo biólogo Edward O. Wilson, analisando como a urbanização começou a promover uma forte desconexão com a natureza.

Alguns elementos presentes em projetos que consideram a arquitetura biofílica são a iluminação e ventilação natural, a utilização de plantas em espaços internos, ambientes mais silenciosos ou com sons que remetem à natureza (como fonte de água, por exemplo), compondo um conjunto que transmite tranquilidade.

Também é indicado o uso de materiais sustentáveis, que são mais eficientes. Cores e texturas, que parecem ou reproduzem padrões encontrados na natureza, também podem ser usados como estratégia para um projeto de design biofílico, seja em espaços residenciais ou corporativos.

Os principais aspectos do design de interiores que utiliza a biofilia são:

  1. A busca por um envolvimento repetido e contínuo com a natureza;
  2. A concentração nas adaptações humanas ao mundo natural que, ao longo do tempo evolucionário, melhoraram a sua saúde e bem-estar;
  3. O estímulo de ligações emocionais com configurações e lugares específicos;
  4. Maiores interações positivas entre as pessoas e a natureza, estimulam um sentido de relacionamento e responsabilidade para as comunidades humanas e naturais;
  5. O estímulo de soluções arquitetônicas de reforço mútuo, interconectadas e integradas.

Quais são os aspectos de um projeto que promove a biofilia? 

São diversos os aspectos, mas, podemos enumerá-los como:

#1. Experiências diretas de natureza:

Aqui falamos sobre os elementos primários como luz, ar, água, plantas, animais, clima, paisagens naturais e fogo. A ventilação natural é muito importante para o conforto humano e a produtividade.

A experiência da ventilação natural em um ambiente pode ser aprimorada por variações no fluxo de ar, temperatura, umidade e pressão. O fluxo de água acalma nossos sentidos, melhorando nossa sensação de bem-estar e por consequência nossa produtividade.

#2. Experiências indiretas de natureza:

Neste ponto falamos sobre imagens da natureza, a utilização de materiais naturais, cores naturais, a simulação de luz natural, o contato com formas naturais, elementos que evoquem a natureza ou que denotem a passagem do tempo.

Imagens de natureza são ótimas tanto para nossos sentidos intelectuais quanto emocionais. Materiais naturais podem ser especialmente estimulantes, refletindo as propriedades dinâmicas da matéria orgânica na resposta adaptativa às tensões e desafios da sobrevivência ao longo do tempo.

Formas que trazem a natureza provocam a nossa imaginação e estimulam a criatividade. Eles não precisam ser excessivamente complexos. Formas simples já proporcionam um ótimo resultado.

#3. Experiências de espaço e lugar:

Aqui tratamos a busca pelo refúgio, a complexidade organizada, a integração de pessoas e sentimentos de lugar, a utilização de espaços de transição a mobilidade e orientação. Proporcionar vistas amplas, tanto para dentro quanto para fora, nos dá uma noção mais ampla das “oportunidades e perigos” do espaço e maior sensação de refúgio e segurança.

Pessoas que desfrutam de espaços que possuam uma sequência definida, assim como pontos de encontro, obtém um maior sentimento de lugar e integração com as pessoas.

Os benefícios da arquitetura biofílica para quem a vive

De acordo com o relatório Human Spaces no Impacto Global de Design Biológico, quando presente em locais de trabalho, os níveis de bem-estar aumentam em torno de 15%, já a produtividade em 6% e a criatividade em 15% quando relacionados àqueles que atuam em ambientes sem a presença da natureza.

Arquitetura biofílica em projetos residenciais

Um exemplo que pode ilustrar como a arquitetura biofílica pode ser aplicada em projetos residenciais são os jardins verticais naturais. Eles elevam a qualidade de vida e bem-estar dos moradores, pois as plantas, quando colocadas de forma correta, trazem benefícios práticos como resfriamento natural do ambiente, e ainda proporcionam um visual agradável.

Muitas vezes não percebemos que pequenos detalhes podem fazer toda a diferença quando falamos em conforto. Plantas para apartamento, por exemplo, deixam os ambientes melhores, com o ar mais purificado, leve e agradável.

O uso de espelhos ajuda a refletir a luz natural, que é muito importante para manter o ciclo biológico em dia, e ainda pode proporcionar momentos contemplativos das cores dos reflexos e sombras.

Arquitetura biofílica em projetos empresariais

Um exemplo de biofilia aplicada em empresas é a sede da Amazon, em Seattle. A construção recebeu o nome de “Spheres” e é um dos projetos de design biofílico mais famosos. Inaugurado em 2018, o edifício é formado por três esferas, com estrutura metálica e painéis de vidro translúcido, e abriga mais de 40 mil plantas.

Imagens: archdaily.com

O foco do projeto corporativo é proporcionar maior bem-estar para os colaboradores da empresa, com menos baias e mais integrados à natureza – para isso, foi criado de fato um ambiente florestal dentro da estrutura, inclusive com rios e cachoeiras.

Conforme divulgação da Microsoft, que também aplica o conceito no campus da sua sede corporativa, em Washington, ser mais criativo e flexível com o espaço de trabalho aumenta a produtividade e criação de produtos inovadores.

A empresa criou um deck suspenso com três “escritórios na árvore” para reuniões e espaços convidativos para o trabalho ao ar livre, com toda infraestrutura tecnológica necessária.

Como implantar um projeto biofílico?

É necessário o trabalho em conjunto com o cliente e todos os envolvidos no processo de decisão de  projeto, além dos usuários dos espaços, para que possa se construir um quadro completo de necessidades e possibilidades arquitetônicasTodas as decisões projetuais devem ser suportadas pela devida solução técnica. Um exemplo simples, é prover um sistema de irrigação automatizado para as plantas, de forma que a manutenção do conceito implantado seja sustentável no dia a dia. Coletar a água proveniente dos drenos do ar condicionado para rega é também outra solução desejável para um desenho biofílico.

Essa análise fará com que o arquiteto tenha uma compreensão melhor das oportunidades espaciais e humanas que existem e obter resultados alinhados ao tripé da sustentabilidade: pessoas, do planeta e do lucro.

Se você ficou interessado em aplicar o conceito de arquitetura biofílica ao seu projeto, acesse o site e entre em contato conosco!

Com a Archscape você tem à disposição um escritório de arquitetura multidisciplinar que projeta espaços construídos em sintonia total com a natureza, desde a elaboração e crítica do projeto, passando pelas soluções conceituais e construtivas até a colaboração e apoio durante a execução da obra!

As vantagens de morar no interior são sempre sinônimo de mais qualidade de vida, maior segurança, menos trânsito, custo de vida mais vantajoso, melhor convivência familiar comunitária, entre outras.

No entanto, dependendo da sua área de atuação profissional, é comum encontrar melhores e mais tentadoras oportunidades de trabalho nas capitais.

Então, será que é possível encarar o bate e volta diário para viver no interior, mantendo um emprego na cidade

Num passado recente muitas das pessoas que escolheram morar no interior e trabalhar na capital enfrentavam o problema do intenso trânsito nas estradas, que tornavam a jornada diária tão cansativa quanto morar na cidade. O problema obviamente ainda existe, contudo o advento da pandemia tornou o trabalho remoto uma realidade e mesmo que determinada empresa não adote o regime por 100% dos dias, essa opção garante maior sustentabilidade para quem quer morar no interior.

Morar no interior e trabalhar na cidade

Quem já vivenciou essa experiência garante que com um bom planejamento, é possível, sim, usufruir dos benefícios dessa mudança. Unir o melhor entre dois mundos, trabalhar e desfrutar do lazer nas grandes cidades, mas viver na tranquilidade do interior, é um lifestyle cada vez mais viável.

Neste artigo, vamos lhe apresentar os benefícios de adotar essa possibilidade para a vida, e também mostrar o que você deve levar em consideração antes de aderir de vez a ideia de morar no interior. Confira!

Afinal, quais as vantagens de morar no interior?

É um pensamento comum associar o interior a uma área rural, sem modernização e com poucas opções de lazer, comércio e serviços. Imaginar a região com uma infraestrutura deficitária e abandonada, sem manutenção, é uma visão banal para quem é de cidades maiores. Por isso é importante conhecer esses locais para escolher onde morar confortavelmente no interior.

Mas, ao contrário do que muitos pensam, existem regiões muito bem desenvolvidas, que oferecem qualidade de vida elevada e, até mesmo, boas oportunidades de emprego, além de todos os benefícios desfrutados por quem vive nas capitais.

Há uma boa quantidade de alternativas, em diversos municípios, auxiliando quem busca onde morar no interior de São Paulo a conseguir um bom lugar que atenda a todas as suas necessidades, como já mostramos neste artigo!

Nesse contexto, morar no interior tem sido a escolha de muitas famílias que desejam aproveitar uma rotina menos estressante e com muito mais qualidade de vida. Apesar de muita gente ter uma visão romântica da vida no campo, a verdade é que essa vivência tem mudado um pouco nas últimas décadas.

Mesmo assim, ainda existem inúmeras vantagens de morar no interior. Confira os principais benefícios de investir nessa mudança:

Qualidade de vida

Ainda que muitas cidades do interior já disponham de ambientes bastante urbanos, morar longe dos grandes centros garante um ar mais puro e um contato mais intenso com a natureza. Isso porque muitos municípios contam com áreas verdes, montanhas, rios e cachoeiras – ambientes que são dificilmente encontrados nas capitais e grandes metrópoles.

Além disso, existe a possibilidade de adquirir uma residência próxima a parques, reservas ambientais, regiões montanhosas ou áreas de preservação. Assim, longe da poluição típica dos grandes centros e com uma interação maior com a natureza, você assegura melhor qualidade de vida para toda a família.

A sociabilidade também é um dos aspectos positivos de morar no interior, pois os convívios sociais costumam ser mais próximos nessas situações. Ter amizades e contatos com os vizinhos, por exemplo, é bastante comum nas cidades pequenas, já que as pessoas se mostram mais gentis e acolhedoras.

Custo de vida menor

A questão financeira é outro ponto forte de se morar num destino afastado das capitais. Nas grandes cidades, os imóveis são mais disputados, com preços altos e localizações pouco atrativas. Já no interior, os inúmeros lançamentos de empreendimentos contemplam condomínios repletos de facilidades e vantagens.

Além dos imóveis apresentarem um valor menor no interior, o custo de vida local também costuma ser consideravelmente mais baixo – desde mensalidades escolares até gastos com alimentação, aluguel e transporte, por exemplo.

As únicas exceções são os municípios universitários ou turísticos, que praticam valores mais elevados devido ao intenso fluxo de visitantes e da grande movimentação em bares, restaurantes e estabelecimentos comerciais pelo público existente.

Por isso, prefira optar por cidades localizadas fora dessas áreas e garante ainda mais tranquilidade e economia para a sua família.

Melhor mobilidade urbana

Quem mora em grandes centros sabe das dificuldades de locomoção impostas pelo trânsito cada vez mais disputado. A grande concentração de pessoas e de veículos dificulta o deslocamento, prolonga o tempo dele e causa vários transtornos aos moradores. Evidentemente, o estresse que isso provoca nas pessoas reflete em queda da qualidade de vida.

Já imaginou não precisar enfrentar tanto trânsito para ir trabalhar, levar os filhos à escola ou visitar o supermercado? Nas cidades de interior, o tráfego em geral é bem mais tranquilo. Dependendo da localidade escolhida, dá até para fazer muitos deslocamentos diários a pé ou de bicicleta. Excelente, não?

Mais segurança para a família

A criminalidade é um dos assuntos que mais causa preocupação em nosso país. Apesar disso, a violência nessas regiões é diferente da situação observada nos grandes centros. Isso porque as chances de sofrer um sequestro relâmpago ou um acidente de trânsito são menores nas cidades pequenas. Por isso, morar no interior é certamente mais seguro para criar os filhos.

Outro ponto relevante é que, ao optar por essa mudança, você pode ter uma experiência mais urbana, cultural e movimentada, porém com bem menos intensidade e correria do que nos grandes centros. Dessa forma, por meio dessa vivência é possível desfrutar de todas as facilidades e opções de lazer e entretenimento com muito mais tranquilidade e segurança.

Abrir mão do estresse, mas sem abrir mão de alguns serviços

Entre as preparações para quem vai mudar para o interior está uma mudança de hábito necessária. Isso porque estar nos grandes centros proporciona um ritmo acelerado de vida, da mesma maneira que oferece acesso a serviços durante 24 horas por dia.

Com milhões de pessoas vivendo em uma mesma cidade e turnos tão diferentes de trabalho, as opções de entretenimento e de restaurantes também costumam ser numerosas. Itens que não vão ser encontrados com facilidade no interior, por isso, exigem uma adaptação na rotina.

Mas se você optar por morar perto, a cerca de no máximo 2h30, o principal beneficio é que o acesso ao cinema, shows, teatro, restaurantes e outros tipos de atrativos relevantes das capitais ainda poderão ser acessados com facilidade.

Convívio intenso com o meio ambiente

Uma das maiores vantagens de morar no interior é a intensa vinculação que você e sua família poderão experimentar com o meio ambiente. Esses municípios de menor porte estão em melhor sintonia com o a preservação da natureza, isso pode ser muito positivo para a qualidade de vida.

De acordo com o Índice de Desafios da Gestão Municipal (IDGM), Jundiaí e São José do Rio Preto estão entre as 20 melhores cidades em todo o país, por exemplo. A pesquisa avalia o crescimento e melhorias em áreas como saúde, segurança, saneamento, educação e sustentabilidade.

Com um ambiente mais agradável e menos barulhento, sem tanta poluição, ficar do lado de fora de casa é muito melhor! Segundo uma pesquisa da Universidade de Arhus, na Dinamarca, crianças que crescem perto da natureza têm 55% menos risco de desenvolver transtornos mentais no futuro. O estudo enfatiza ainda, a necessidade de projetar cidades mais verdes e saudáveis para o futuro.

O que levar em consideração antes de mudar?

 

Morar no interior e trabalhar na cidade

Todas as vantagens citadas até aqui são determinantes para uma boa qualidade de vida, não é mesmo? No entanto, acima disso, as cidades de interior permitem uma vida com menos estresse, muitas facilidades, liberdade para criar os filhos e proximidade com a natureza, seja nos belos parques urbanos, seja nas áreas verdes naturais.

Quem escolhe mudar para o interior tem a vantagem de aproveitar opções muito interessantes, como os condomínios de luxo. Neste tipo de edificação, os projetos reúnem casas de alto padrão, lazer de clube, segurança e convivência comunitária.

Ter toda essa infraestrutura com muito espaço, preços competitivos e conforto é o tipo de coisa que só é possível de conseguir em áreas com menor concentração urbana.

Mas, antes de se jogar de cabeça neste lifestyle, é importante considerar algumas questões para saber se você vai conseguir adaptar a sua vida morando no interior e trabalhando na cidade.

Quais são as suas opções de locomoção?

A primeira questão é verificar quais as opções de viagem você tem. Carro próprio costuma ser o mais confortável, pois você pode sair da garagem da sua própria casa, além da rapidez de locomoção e flexibilidade de horário.

No entanto, dependendo da distância, é muito cansativo e tem diversos gastos com pedágios, manutenção do veículo, estacionamentos e ainda todo o estresse de dirigir e de trânsito.

Outra opção são as linhas convencionais, que saem direto da rodoviária. O lado negativo dessa escolha é que o ponto de partida e descida podem não ser tão convenientes, já que são sempre na rodoviária da cidade. Por esse motivo, ir de fretado costuma ser a melhor alternativa.

Esse tipo de serviço costuma passar por diversos pontos, é mais econômico e possibilita que o usuário venha descansando ou aproveitando o período de viagem para ler, estudar, trabalhar ou realizar alguma outra atividade.

Sua rotina é bem planejada?

Para quem tem que fazer grandes deslocamentos, ter uma rotina bem planejada é essencial. Qualquer eventualidade ou esquecimento podem fazer muita diferença no seu dia a dia, então busque se precaver e deixar tudo organizado com antecedência: roupas, objetos, documentos, e calcule sempre seus horários com alguns minutos de folga, já prevendo congestionamentos e demais imprevistos.

Para seu maior conforto, a dica é que tenha sempre em mãos também um “kit primeiros socorros”, com guarda-chuva, uma troca básica de roupa, desodorante, perfume, escova de dente, etc. Consultar a previsão do tempo e do trânsito antes de sair de casa também podem ajudar a evitar situações inesperadas.

Esteja disposto a encarar algumas horas de deslocamento

Para encarar essa mudança, é preciso que você esteja disposto a encarar algumas horas de deslocamento, mas dentro de um limite suportável de distância.

Pesquisas indicam que o ideal é passar no máximo 3 horas no trânsito, o que seria equivalente a mais ou menos 200 km de distância. Mas, é claro que cada um deve conhecer o seu próprio limite e tomar a decisão com base em suas expectativas.

Negocie trabalhar em sistema de home office

Mais do que questões financeiras, essa decisão é bastante séria e, normalmente, motivada pela saúde mental, física e pela recuperação da qualidade de vida de um ou mais membros da família. A vontade de morar no interior não é um desejo recente.

O que explica o motivo pelo qual a população do interior de São Paulo duplicou nos últimos 25 anos, alcançando a marca de mais de 32 milhões de moradores.

O home office ganhou destaque nos últimos meses como uma alternativa de trabalho em meio ao distanciamento social, uma consequência da pandemia do novo coronavírus. Apesar de surgir em um momento difícil, essa modalidade de trabalho pode ser vantajosa em muitos pontos.

Um deles é a possibilidade de trabalhar para empresas grandes mesmo distante delas geograficamente. Pois é, o home office pode ser aquele empurrãozinho que você estava esperando para morar no interior.

É importante ressaltar que o home office pode ser realizado de duas maneiras:

  1. Home office 100% remoto: nessa modalidade o trabalho é feito de forma totalmente remota, ou seja, não é preciso ir até a empresa em nenhum momento.
  2. Home office híbrido: a modalidade híbrida mistura um pouco dos dois mundos, oferecendo dias de trabalho remoto e encontros eventuais na empresa.

Antes da pandemia, o modelo híbrido já ganhava destaque e o home office 100% remoto também crescia com os freelancers, mas foi com a determinação do distanciamento social que as empresas se viram obrigadas a adaptar suas estruturas para seguir com os trabalhos.

A crise sanitária impulsionou a procura por imóveis no interior, mas não é o único ou principal motivo. Mudar para o interior é uma necessidade bastante particular que deve considerar, principalmente, a saúde e felicidade de você e da sua família.

Se você tem essas motivações, a ARCHSCAPE ajuda você a realizar o seu sonho. Conte com a nossa experiência para ajudar você a pensar em um projeto arquitetônico e paisagístico da sua casa no campo!

Ter o seu refúgio fora das grandes cidades para relaxar nos momentos de descanso, se integrar com a natureza ou, até mesmo, escolher morar de fato no campo, é o seu sonho e você já se sente preparado para dar este passo. Mas, antes de iniciar esta empreitada, é muito importante você estar familiarizado com tudo o que envolve construir uma casa fora dos centros urbanos.

Precisa ter em mente fatores físicos (como dimensões, plano, aclives, declives, tipo de solo, argila mole, rocha, etc.) ambientais (esgoto, aterros com dejetos, vegetação, árvores, áreas de preservação) e estéticos (beleza do terreno em si e vizinhança), assim como as normas locais (plano diretor, ruas, calçadas, recuos, afastamentos, medidas mínimas, etc.) vigentes em cada cidade.

Todas essas questões podem ter efeitos profundos na hora de ao construir uma casa de campo dos seus sonhos. Pensando nisso, elaboramos um material. Confira tudo!

O que é preciso considerar ao construir uma casa de campo?


#1. Escolha do terreno

Quando planejamos a casa dos sonhos, temos praticamente todo o esboço dela na nossa cabeça, como serão os ambientes, a fachada, a área de lazer. Ficamos animados para começar a construir!

Porém, falta o terreno para materializar o sonho e começamos a busca pelo lugar perfeito. Uma casa confortável, no interior, em um condomínio fechado e calmo em meio a natureza, pode ser a solução ideal.

Muitas pessoas olham para o campo como uma saída para a fuga da rotina nos momentos de descanso. Mas também há um movimento muito forte daqueles que estão trocando efetivamente a cidade pelo campo e escolhem o interior para viver.

Ainda mais em tempos onde o home-office conquistou o seu espaço no dia a dia das empresas. 

Sendo assim, a primeira dica é ficar atento ao tamanho do terreno para ter certeza de que vai conseguir construir a casa ideal para você e a sua família.

Além disso, vale consultar a Lei de Uso e Ocupação do Solo da cidade, que determina o recuo obrigatório na lateral da propriedade. Lembre-se também de consultar as exigências do condomínio de interior onde o terreno fica localizado.

Entre as “missões burocráticas” para fechar um bom negócio, você precisa estar atento aos seguintes pontos:

  • Exigir e avaliar a certidão de matrícula do terreno atualizada para saber se a situação está em ordem. Conferir se o documento está no nome do vendedor. Não estando, procurar entender a razão. Se for comprar uma casa pronta, ver se a construção está averbada na matrícula.
  • Verificar se existem ações contra o atual proprietário, em caso de pessoa física.
  • Pedir a Certidão Negativa de Débitos (CDN), em caso de compra com pessoa jurídica.
  • Visualizar, no carnê de IPTU, informações como área do terreno, valor venal, etc.
  • Analisar a Certidão Negativa de Débitos Municipais, responsável por mostrar se há dívidas com a cidade referentes ao terreno.
  • Verificar o Cadastro Ambiental Rural (CAR).
  • Se o terreno de seu interesse está em área rural, você precisa saber se está comprando um Lote, Quota de Condomínio ou Gleba, pois cada tipo de propriedade tem seus prós e contras que devem ser avaliados antes da compra. 

#2. Localização e Vizinhança

Outra dica fundamental é estar atento à localização do seu terreno. Fica em uma cidade de fácil acesso ou você terá que viajar por horas para chegar? O bairro é bem estruturado? Tem vias asfaltadas ou você terá que fazer um verdadeiro rali a cada visita?

É essencial que você pense primeiramente no seu perfil e da sua família nesta hora. O plano é de se manter afastado da cidade ou desejam algo mais próximo, para curtir o campo sem grandes aventuras?

Lembre-se de que, dependendo da sua escolha, supermercados, farmácias, hospitais e até mesmo postos de gasolina podem ficar à quilômetros de distância de você.

Reflita sobre essas e outras questões como, por exemplo, seus futuros vizinhos. Que tal conhece-los antes de comprar o terreno? Às vezes, a vizinhança é barulhenta demais para quem quer sossego, por exemplo. Procure escolher um lugar que te deixe feliz e despreocupado.

A estrutura é outro ponto primordial na escolha do terreno. Você quer estar em um condomínio ou prefere uma chácara isolada? Se a sua opção for condomínio rural, fique atento à estrutura do local, segurança e o que faz questão que tenha para garantir que o seu sonho não se torne um pesadelo. Tem boa iluminação? Tem disponibilidade de água e internet?

Além disso, observe também a posição do terreno no condomínio. Gosta de sossego? Evite lotes perto de áreas de lazer ou da portaria, onde provavelmente haverá movimentação de veículos.

3. É um bom investimento?

Nem todas as compras carregam o bônus de proporcionar mais qualidade de vida para você e sua família, além de servir como investimento, certo? Uma casa de campo pode oferecer isso e mais.

Ter uma casa no campo requer flexibilidade para viajar, uma vez que o local estará sempre à sua disposição. Esse é o maior benefício que a compra de um imóvel longe dos centros urbanos vai te proporcionar. Você pode ficar no aconchego da sua própria casa nas férias, no verão e em feriados prolongados.

Mesmo que você não tenha tanta disponibilidade para viajar no momento, adquirir um segundo imóvel fora da cidade é uma maneira de diversificar seus investimentos, seja para vender no futuro, para desfrutar ou deixar de herança para seus filhos.

Principalmente em cenários como o que vivemos de juros baixos e pouco rendimento oferecido pelos bancos, você vai investir o seu dinheiro em garantias que são sempre vistas com bons olhos pelo mercado e assegurando uma certa tranquilidade para a sua vida financeira.

4. Procure ajuda especializada

Quando colocamos na ponta do papel, construir uma casa de campo é uma tarefa que requer tempo e atenção. Por isso, investir em uma consultoria especializada vai livrar você de dores de cabeça desnecessárias.

A ARCHSCAPE é um escritório de arquitetura multidisciplinar que projeta espaços construídos em sintonia total com a natureza, desde a elaboração e crítica do projeto, passando pelas soluções conceituais e construtivas até a colaboração e apoio durante a execução da obra.

Conte com a ARCHSCAPE na hora de realizar o seu sonho, acesse o site e fale conosco!

É muito gostoso quando podemos passear por ruas em que, mesmo ao redor de muitos prédios, o verde ainda resiste. Mas, arquitetura sustentável vai muito além de planejar espaços verdes em meio ao concreto ou adquirir uma casa de campo.

Projetos socialmente equilibrados, impactos ambientais reduzidos e uso consciente dos materiais são apenas algumas das temáticas. A questão é: será que se trata apenas uma moda?

Nos últimos tempos, falar sobre sustentabilidade virou uma regra. A verdade é que ter um estilo de vida mais sustentável, consciente em relação ao meio ambiente e o lixo que produzimos não é mais tendência, é realidade.

É por isso que entender o que é arquitetura sustentável é primordial para você que sonha com uma casa de campo alinhada com essas questões e para viver em harmonia com a natureza.

Levar em conta os princípios da sustentabilidade na hora de construir uma casa, ainda mais no campo, pode ser mais simples do que você imagina, e vamos mostrar tudo neste artigo. Acompanhe!

O que é arquitetura sustentável?

O conceito surgiu nos anos 1970, com projetos arquitetônicos que tinham como foco principal uma boa execução, alterando minimamente o ambiente natural de construção. Ou seja, trabalhar utilizando os recursos materiais ecológicos disponíveis e, claro, promover o desenvolvimento social.

Ao contrário do que muita gente imagina, entender do que realmente se trata arquitetura sustentável envolve mais do que apenas critérios ecológicos. O conceito também abarca aspectos como:

  • Minimizar os impactos ambientais, sendo ecologicamente correta;
  • Promover o desenvolvimento social e cultural;
  • Ser viável economicamente.

A utilização dos materiais é um ponto muito importante na arquitetura sustentável. Mas garantir que a mão de obra usada na preparação daquela matéria-prima teve condições saudáveis de trabalho é tão relevante quanto, por exemplo.

Outro quesito a ser considerado é que o mercado não perdoa projetos que usam conceitos ecológicos, mas que acabam se tornando inviáveis financeiramente.

Para garantir uma construção sustentável, é importante que a proposta tenha o investimento recompensado em médio ou longo prazo. Por isso, é necessário estar atento à iniciativas realmente consolidadas, como, por exemplo, o uso da energia solar.

Princípios da arquitetura sustentável

O objetivo da arquitetura sustentável é sempre diminuir os impactos ambientais e, por isso, ser ecologicamente correta enquanto promove o desenvolvimento social. Para que a sua casa de campo seja considerada sustentável, é preciso que siga alguns requisitos importantes:

1º. Análise do entorno e também a parte de integração do projeto a esse espaço, respeitando o espaço rural e valorizando a cultura local.

2º. Uso sustentável da área, ou seja, a construção da casa de campo não deve realizar nenhuma mudança muito radical no perfil natural do terreno e tentar usar a menor parcela possível para a construção. Por isso, nesta hora é importante você contar com a consultoria de um arquiteto com familiaridade com paisagismo, implantações e movimento de terra, pois poderá ter mais êxito nesta tarefa. 

3º. Planejamento integrado e em detalhe: através da compatibilização de projetos, do detalhamento fino e com visão de processos em obra, será possível evitar desperdícios e também promover a integração com outros projetos complementares para, assim, obter melhor resultado.

4º. Adaptação às condições climáticas e uso do conceito de arquitetura biofílica. Isso significa que antes de construir a sua casa de campo, você deve estudar o clima do local para poder criar uma orientação solar e desenvolver o projeto para que ele faça uso da melhor forma possível aos recursos naturais e do potencial que o paisagismo oferece, seja para o conforto térmico e mesmo psicológico. 

5º. Atender às necessidades do usuário, sendo um projeto que pode ser facilmente adaptável à todas as mudanças de necessidade de uso.

6º. Uso racional de energia, visto que o projeto deve possuir estratégias para promover o consumo mínimo de energia.

Outros princípios são: eficiência hídrica, uso racional dos materiais, uso de tecnologias inovadoras, paisagismo sustentável, viabilidade econômica, análise do ciclo de vida da construção e promover a conscientização de todos envolvidos no processo.

Quais são as normas ambientais e certificações?

Assim que o mercado percebeu a preocupação das pessoas, dos governos e das empresas através da sustentabilidade como um valor para o negócio, foram criadas ferramentas para atestar esses valores de forma objetiva e sistemática.

Dessa forma, surgiram normas relacionadas a:

  • Segurança do trabalhador – com a ABNT NBR 12284:1991
  • Reutilização dos resíduos – como a ABNT NBR 15112:2004

Entre os selos e certificados, alguns dos principais são:

  • Certificação Leed (Leadership in Energy and Enviromental Design)
  • AQUA-HQE (Alta Qualidade Ambiental)
  • Selo Procel Edifica
  • Selo Casa Azul da Caixa Econômica Federal

Se você ainda tiver dúvidas com questões mais técnicas, basta conferir o manual do arquiteto, que foi desenvolvido pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil.

Mas afinal, quais são as vantagens da arquitetura sustentável?

O Brasil se encontra em 4º lugar no ranking dos 10 principais países que mais desenvolvem construções sustentáveis. São mais de 530 empreendimentos com certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), que totalizam mais de 16,74 milhões de m² construídos com foco na sustentabilidade, conforme aponta a pesquisa realizada pela U.S. Green Building Council (USGBC), em 2018.

Apesar destas certificações serem mais frequentes em empreendimentos de grande porte, você pode (e deve!) utilizar os conceitos que os norteiam mesmo em menor escala, como na sua casa de campo, por exemplo. 

Agora então, que você já sabe um pouco mais sobre arquitetura sustentável, e o quanto ela é popular por aqui, que tal conhecer as suas principais vantagens? Listamos algumas para você:

  1. É MAIS BARATO  (a longo prazo): ao contrário do que muita gente imagina, fazer arquitetura sustentável é mais barato. Nem toda construção nesse modelo é mais cara, mas em média, elas ficam ligeiramente mais caras que as convencionais. Entretanto, essa diferença é recuperada rapidamente na etapa de uso e manutenção do edifício (a fase mais longa e cara da edificação), com economias significativas nas contas de energia e água, por exemplo.
  2. É MAIS ECOLÓGICO: o setor da construção civil é um dos principais responsáveis pelos impactos ambientais, consumindo 75% dos recursos naturais, 21% da água nas cidades e gerando 80 milhões de toneladas/ano de resíduos, segundo dados do Conselho Brasileiro de Construção Sustentável. Dessa forma, as vantagens ambientais em construir verde são evidentes, destacando a redução do consumo de água e energia. A diminuição do uso racional de recursos naturais e da geração de resíduos e a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas.
  3. É MAIS SAUDÁVEL: além de reduzir a quantidade de poluição, que certamente tem impacto na saúde de todos a sua volta, esse tipo de construção também melhora a saúde física e mental dos ocupantes.
  4. É MAIS JUSTO: por mais ecológica que seja uma construção, se nela não forem respeitados os direitos e a saúde dos trabalhadores, ela nunca será sustentável. Além disso, deve-se respeitar a comunidade local e ser acessível a todos, entre outras coisas.
  5. É MAIS EFICIENTE: essas construções, além de se preocuparem com a eficiência energética e hídrica, focam também na diminuição dos desperdícios de materiais e distâncias que eles percorrem para chegar à obra.
  6. É UM INVESTIMENTO: edificações sustentáveis têm maior valor no mercado imobiliário. Muitas pesquisas já mostraram que o imóvel que tem um certificado, por exemplo, tem valorização de 10% a 30% no valor.
Casa no campo sustentável

Cortesia de imagem: Taipal

Quais são as técnicas de construção sustentável?

Ainda que o Brasil já disponha de um mercado em expansão no segmento de construção sustentável, sobretudo no quesito materiais, o país ainda engatinha quando o assunto é sistemas construtivos sustentáveis. Mas, as perspectivas são positivas para o setor!

Quer conhecer mais sobre as técnicas de construção sustentável? Elencamos as principais aqui para você, confira:

Bioconstrução (construção natural)

Por princípio, a bioconstrução utiliza de recursos naturais, presentes no local da obra. Na maioria das regiões do Brasil, o recurso local mais abundante e tecnicamente propício para construir é a terra, o solo do próprio terreno ou proximidades.

Essas construções de barro, ou terra crua, são ancestrais e ocorrem em diversos lugares do mundo. Os dados variam entre 30 e 60% da população mundial vivendo em casas de terra ainda nos dias de hoje.

Utilizar essas técnicas de bioconstruções garantem uma casa com comportamento térmico que permite manter o ambiente fresco no verão e quente no inverno sem precisar utilizar ar-condicionado. Isto reduz consideravelmente os gastos com energia elétrica, por exemplo.

Conheça 5 técnicas de construção com terra crua:

  1. Taipa de pilão: esta é uma técnica ancestral, recorrente ao redor do mundo. Trata-se da construção de paredes utilizando uma forma feita com tábuas, madeirites ou chapas metálicas, disposta paralelamente entre si e presas aos pilares da obra. Esta espécie de caixa comprida vai sendo preenchida com a massa de terra pura, ou misturada com palha seca. Depois, é pilada com um pilão manual que compacta a terra até virar um monolito. Após o preenchimento completo, move-se a forma para cima e repete-se o procedimento.
  2. Pau a pique ou casa de taipa: técnica tradicional do norte e nordeste brasileiros, que usa uma terra argilosa com, pelo menos, 40% de argila. A massa de terra bem molhada, mas não a ponto de virar lama, é colocada manualmente numa espécie de estrado vertical, ou um gradeado, feito com varas, galhos ou cipós grossos, encontrados nas redondezas da obra, previamente armados na linha das paredes.
  3. Cob: usa terra com 40 a 50% de argila, acima disso é preciso acrescentar um pouco de areia. Consiste numa massa feita da mistura de terra com palha seca. Sua aplicação é como se fosse uma massa de modelar, a qual é aplicada na linha da parede, diretamente sobre o chão, sem o gradeado do pau a pique, nem qualquer outro tipo de forma ou escora. Após secar, essa parede vira um monolito, sendo uma estrutura bastante resistente.
  4. Adobe: tradicional da região centro oeste e sudeste do Brasil, são tijolos feitos de terra. Usa o mesmo tipo de terra do pau a pique, porém são produzidos os tijolos antes de serem usados nas paredes. A massa de terra é aplicada dentro de uma forma retangular com dimensões definidas em função do tamanho do tijolo desejado. Após preenchimento da forma ela é imediatamente retirada e aquele tijolo mole fica secando no pátio por cerca de 15 dias. Depois de seco, basta retirar o tijolo e usá-lo nas paredes. O assentamento normalmente é feito com a mesma massa que foi usada nos tijolos.
  5. Tijolo de solo-cimento: esta técnica utiliza uma mistura de 10 partes de terra para 1 parte de cimento. A argamassa, aliada ao procedimento de prensagem, é feita numa máquina semi-manual, na qual o operador adiciona a mistura de terra e cimento e movimenta uma alavanca que faz a compactação da massa na forma dos tijolos. Após isso, basta secar por sete dias e, então, obtém-se um tijolo semelhante ao tijolinho maciço de cerâmica, muito utilizado em paredes de tijolos aparentes.

Construção Modular

Nesta modalidade, imóveis residenciais, comerciais ou industriais são construídos por meio do método off site, ou seja, fora do canteiro de obras, em ambiente controlado. Esse método explora os conceitos de Lean Construction (construção seca), e a fabricação ocorre com a junção de módulos habitacionais padronizados em seus tamanhos e formas.

Esses módulos são unidos por tecnologias de encaixe e acoplamento e recebem acabamentos especificados no projeto. Ao final, são transportados ao local da obra e montados sobre fundações previamente construídas.

Os ganhos ambientais dos sistemas construtivos sustentáveis modulares também são altos. Há baixíssimo consumo de água nos canteiros, os resíduos gerados são mínimos e têm um destino ambientalmente correto.

Steel Frame

Neste sistema construtivo, a estrutura de aço galvanizado é a principal vantagem. Isso porque o perfil steel frame é leve e formado por peças industriais, montadas no próprio canteiro de obras. O resultado disso são construções realizadas em menos tempo, de forma mais limpa e uma considerável redução de materiais desperdiçados.

Para utilizar steel frame, os projetos arquitetônicos, executivo e estrutural devem estar bem definidos e devidamente compatibilizados para que seja possível o planejamento e a execução da obra.

E então, gostou de conhecer um pouco mais sobre sobre arquitetura sustentável? Se tiver alguma dúvida ou interesse em planejar uma casa de campo que siga as diretrizes deste tipo de construção, entre em contato!

Encontrar alternativas no campo para moradia exige planejamento e olhar atento para as cidades que melhor oferecem integração com a natureza. Nesse ponto, muitos municípios próximos da capital de São Paulo se destacam por esse aspecto e, principalmente, por sua tranquilidade e estrutura.

Ter um imóvel em áreas verdes para passar finais de semana ou morar com a família é fundamental para manter alta qualidade de vida. Contudo, o espaço deve ser próximo o suficiente para não trazer o incômodo de uma longa viagem e congestionamentos na estrada, seja na hipótese de moradia ou casa de veraneio.

Ou seja, é essencial traçar um roteiro das melhores opções para ter um imóvel em áreas verdes. Neste post, você irá conhecer cidades com o espírito do interior, cheias de tranquilidade e, ao mesmo tempo, infraestrutura para viver em segurança.

Confira regiões privilegiadas pela integração com a natureza e estrutura, para viver

Valinhos

Valinhos é uma cidade localizada a menos de 80km da capital, ou seja, viver melhor é bem mais próximo da metrópole, sem a interferência de tudo o que ela tem.

O município se destaca pelo alto índice de desenvolvimento humano (IDH): 5º lugar entre todas as cidades do Estado de São Paulo. Renomadas escolas como Colégio Álamo e o Objetivo, áreas verdes muito preservadas e serviços à disposição a alçaram a esse patamar.

Assim, em meio a seus pouco mais de 120 mil habitantes, Valinhos se consolida como uma das melhores alternativas a quem deseja viver em ritmo tranquilo com a família. Integração com a natureza é o ponto alto do município, ideal para quem busca sossego.

Jundiaí

Esse município tem uma estrutura abastada de condomínios de diversos padrões, prontos para atender a quem busca maior integração com a natureza. Assim, Jundiaí, que fica a apenas 30 minutos da capital, é das opções mais práticas para morar.

Parques como o Botânico Eloy Chaves e o Parque da Cidade, são muito atrativos para passear aos finais de semana e aproveitar o clima ameno que do município.

Além disso, a cidade conserva áreas verdes com condomínios de alto padrão. Um convite para viver em meio a simplicidade de Jundiaí e ter a própria casa para desfrutar de momentos aconchegantes com família e amigos.

Sorocaba

Sorocaba está a 100km da capital. Com acessibilidade rápida, bons índices de qualidade de vida e desenvolvimento, a área é cobiçada por quem deseja ter mais proximidade com a natureza.

Os pouco mais de 650 mil habitantes estão distribuídos nos diversos bairros da cidade. Isso a torna tranquila na organização, com centro de compras e áreas verdes públicas bem separadas. Esses motivos já dão um pouco o gosto que é viver em integração com a natureza de Sorocaba.

Quem tem filhos pequenos e precisa de um suporte ao redor para que eles se desenvolvam em segurança, o município oferece o melhor.

Escolas como Anglo, Objetivo, faculdades como a Faculdade de Engenharia de Sorocaba e a Esamc, que é especializada em cursos de negócios, são diferenciais da cidade.

Grandes empresas instaladas, shopping de alto padrão e restaurantes e bares complementam as atratividades da cidade que é conhecida pelo sossego.

Porto Feliz

O município fica a cerca de 50 minutos da capital, se tornando um refúgio para diversas famílias que querem maior integração com a natureza. Além de ótima infraestrutura e imóveis de alta qualidade.

De acordo com o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), Porto Feliz é a 34ª cidade mais desenvolvidas do país. O que é uma ótima colocação, levando em conta que no Brasil há ao todo, 5568 cidades.

Conglomerados empresariais, vistas da Mata Atlântica, parques repletos de vegetação e comércio local fazem a cidade ser reconhecida como tal. Um destino desejado com suporte para uma mudança de estilo de vida para muito melhor, integrado à natureza.

Vale reforçar que Porto Feliz abriga a Fazenda Boa Vista, um empreendimento no campo com mais de 12 milhões de metros quadrados. No espaço, campos de golfe, spa, parques infantis, quadras para esportes, um Hotel Fasano, entre mais uma dezena de serviços se dividem no complexo.

Imagem: Fazenda Boa Vista

Americana

Americana está situada a poucos quilômetros de Campinas, ou seja, aproveita parte dos grandes benefícios que esta cidade maior já tem.

Para quem busca integração com a natureza, Americana conserva muitas áreas verdes descampadas, com árvores e vegetações rasteiras. Um dos pontos altos da cidade é seu comércio, bastante diversificado.

A cidade também reúne muitos pontos turísticos e acolhedores para aproveitar em família. Praças, restaurantes, bares e as ruas conservadas do centro apresentam bom entretenimento e fuga perfeita da agitação da capital.

Itatiba

A cidade de Itatiba fica a apenas 80km de São Paulo, otimizando o tempo de viagem entre idas e vindas a trabalho e outros compromissos da capital.

O município é conhecido como a “Princesa da Colina”. Beleza e localização na Serra da Jurema comprovam o porquê do nome popular.

Os destaques da pequena Itatiba vão além da ampla integração com a natureza. Elas se voltam à educação, com escolas públicas bem avaliadas pelo Ministério da Educação. De acordo com a instituição, as escolas de ensino básico têm 5,5 pontos.

Ar puro e clima ameno também são atrativos dessa cidade que se prova um retiro da capital paulista, com basicamente a mesma estrutura para viver com tudo à mão.

Atibaia

Atibaia é uma cidade a curtos 60 km da capital, que reserva muita integração com a natureza, serviços e segurança de sobra para quem tem um imóvel por lá.

Como a cidade fica na Serra da Mantiqueira, a qualidade de vida aumenta substancialmente. Ar mais puro, maior umidade relativa do ar, clima fresco e o entorno carregado de vegetações nativas dão o teor do que é viver em Atibaia.

Há um mercado de condomínios bastante ativo na cidade, em grandes áreas e nos padrões dos mais variados. O que a torna mais receptiva para viver, uma vez que a estrutura da cidade é bem preparada para atender quem quer viver cercado de natureza.

Atibaia também é ideal para amantes do voo livre. A cidade tem diversos pontos de saltos, entre eles a Rampa da Pedra Grande, que reúne praticantes de paraglider.

Há bairros no município mais próximas do centro da cidade, com maior fluxo de pessoas. Porém, Atibaia conserva muitos outros espaços a poucos minutos de lá, que conservam mais privacidade. Estes são ainda muito mais integrados à natureza, o que é uma vantagem e tanta.

São Roque

São Roque é uma cidade em desenvolvimento pleno. Com condomínios horizontais no campo, estrutura completa de serviços no centro e pontos turísticos, o município se traduz em uma ótima opção para viver em integração com a natureza.

Com tantos diferenciais, São Roque foi eleita como a 4ª melhor cidade para se comprar uma casa. A pesquisa que a elegeu assim foi feita pelo site Brasil Financeiro e levou em conta dados do IBGE e da grande imprensa como o jornal Valor Econômico, Isto É Dinheiro e Exame.

Partes dos destaques que São Roque concentra, além da intensa integração com a natureza, são bons restaurantes e a oferta de vinhos locais, além de outras bebidas. Tudo com o teor artesanal de uma cidade interiorana.

Ibiúna

A pequena Ibiúna fica em torno de 60 km da capital São Paulo, reservando muitas áreas verdes bem preservadas. Um dos exemplos é a represa Ituparanga, que tem um tamanho aproximado de 40 Km, oferecendo lazer e descanso em suas margens.

Ibiúna é uma estância turística do Governo do Estado de São Paulo. Por esse motivo, recebe muitos aportes do órgão e de entidades, para preservar suas belezas naturais e pontos turísticos.

Em se tratando de integração com a natureza, a cidade reúne atrações como a Cachoeira Vargem do Salto, que fica dentro do Parque Estadual do Jurupará. Este, mais um destaque para curtir com a família em meio à vegetação local.

Itu

A cidade famosa por oferecer atrações de tamanhos grandes fica a apenas 100Km de São Paulo. Distância que a coloca como um local de acesso rápido com bastante integração com a natureza comparada à capital.

Itu ainda guarda os benefícios de uma legítima cidade do interior: calma, com poucos moradores — cerca de 100 mil — e cheia de locais históricos preservados para passear. Lá ficam, entre dezenas de espaços, a Fazenda do Chocolate, a Praça dos Exageros e o Parque Geológico do Varvito. Todos pontos que reservam curiosidades e lazer.

Mais atributos que são convites para se viver com a integração com a natureza oferecida por Itu são o clima sempre agradável e os diversos restaurantes.

Indaiatuba

O município de Indaiatuba se localiza por volta de 80 Km da capital, destacando-se como uma das melhores cidades para viver em integração com a natureza, no país.

Condições que contribuem para que Indaiatuba seja reconhecida desse modo: população de 235 mil habitantes, vários hospitais públicos e privados, escolas e universidades e a abundância de áreas verdes.

Para além desses fatores, Indaiatuba sedia o Helvétia Polo Country Club, um dos maiores clubes de polo do mundo, que realiza provas anuais.

Entretenimento noturno em bares e restaurantes, o Parque Ecológico de Indaiatuba e o conforto de bairros nobres como o Vale das Laranjeiras e Recanto das Flores. Estes são diferenciais que fazem da cidade um destino buscado para quem deseja mais integração com a natureza e qualidade de vida.

Bragança Paulista

Bragança Paulista fica a cerca de 90 Km da capital e é conhecida por sua qualidade de vida muito mais tranquila em relação a São Paulo.

A cidade reúne muitos atrativos turísticos como o Museu do Telefone, o Teatro Carlos Gomes e o Museu Municipal. Fazendo dela, um cantinho sossegado no interior de São Paulo, com apenas 170 mil habitantes e bons entretenimentos.

Temperatura amena, ar mais puro e a total integração com a natureza dão o teor bastante convidativo de se viver envolto de mais qualidade por lá.

Vinhedo

A pacata Vinhedo é a 13ª melhor cidade para morar no Brasil inteiro, de acordo com seu IDH. O município tem os índices de analfabetismo quase que erradicado e com o setor de saúde bastante capacitado e responsável por diminuir a mortalidade infantil.

Essas qualidades de Vinhedo, que fica a curtíssimos 75 Km de São Paulo, somadas a tradições locais, como a Festa da Uva, e à sua natureza local abastada, compõem ainda mais vantagens da cidade.

O município abriga a represa João Gasparini, repleta de verde, áreas para passeio, praças e áreas para crianças se divertirem com segurança.

Viver em total integração com a natureza vai além de servir como refúgio. É um encontro consigo mesmo e com momentos mais leves e agradáveis ao lado da família. E se esses benefícios podem vir acompanhados de infraestrutura da uma cidade, eles serão ainda melhores.

Se você já escolher sua cidade preferida para ter uma casa de campo e viver em integração com a natureza, conte com a Archscape na hora de pensar em um projeto arquitetônico e paisagístico!

A pandemia colocou em cheque muitas das vantagens da vida urbana, como oportunidades de entretenimento ao vivo e intenso convívio social. Isso nos forçou a encontrar alternativas e estimulou muitas inovações tecnológicas em todas essas áreas. As pessoas viram que é possível hoje trabalhar de qualquer canto, que podemos ficar próximos de amigos muito distantes, nos beneficiar do delivery, das compras pela internet, do acesso ilimitado a entretenimento digital. Se isso é pior ou melhor, como tudo na vida tudo tem vantagens e desvantagens, o fato é: se antes ter uma casa no campo era considerado um capricho para poucos, hoje se mostra uma alternativa de estilo de vida viável e saudável.

E nada impede de ainda desfrutar dos benefícios da cidade grande, mas nos momentos que são melhores para você.

O fato é que na cidade grande, durante a semana, não desfrutamos das suas vantagens, praticamente somente enfrentamos o pior: trânsito, custo alto de alimentação, sem falar em enchentes e prejuízos causados pela falta de planejamento. Se você se identifica com algumas situações assim, sabe que precisa de uma alternativa.

Por isso, este post traz 14 provas de que ter uma casa no campo é uma solução muito interessante para a qualidade de vida geral, resolvendo muito mais do que se imagina!

1. Ter uma casa no campo traz mais tranquilidade

Uma casa no campo é sinônimo de maior tranquilidade, seja pela menor densidade de pessoas, de carros e pelo maior contato com a natureza. Ela também proporciona contato mais intenso com pessoas queridas, podendo hospedá-las em curto período.

Além disso, a quietude do espaço ao entorno favorece que a mente e corpo fiquem mais relaxados, especialmente em dias de trabalho durante a semana.

2. Gera mais saúde

O entorno de uma casa no campo e a disposição do imóvel, com vista para áreas verdes, piscina, deck, entre outros atributos, promovem a saúde como um todo. Especialmente para a mental, que deve ser tão cuidada quanto a física.

Também, o contato com a natureza, o distanciamento da poluição do ar, sonora e visual, melhoram significativamente a saúde.

3. Promove mais qualidade de vida

Qualidade de vida está intimamente ligada ao local de moradia ou mesmo de um espaço dedicado ao descanso. Nesse sentido, ela ganha muito com uma casa no campo, pois o local e o estilo de vida agregado a ele, a beneficiam.

Ficar mais tempo com a família e ter momentos de diálogos, dedicar-se a cozinhar para amigos e familiares, estudar, passear ao ar livre. Estes são apenas alguns dos principais destaques que uma casa em áreas verdes traz imediatamente.

4. Coloca um novo estilo de vida e desafios

Mudar-se para uma casa de campo ou passar temporadas, finais de semana e feriados nesse espaço, é uma válvula de escape para a rotina. Portanto, tudo o que esse tipo de imóvel agrega, causa mudanças positivas no dia a dia.

Algumas das mudanças no estilo de vida e desafios que uma casa de campo traz incluem se programar para ficar com a família, se deslocar ao local e sair dos mesmos roteiros e tarefas diárias.

Também, plantar frutas e legumes para consumo próprio e ter momentos de total desconexão com os hábitos diários, ajuda a revigorar a cabeça e promove novas ideias a partir desses novos desafios.

Há uma tendência nos Estados Unidos, que já está se disseminando ao restante do mundo, chamada Community Farm ou Agrihood.

O conceito trabalha com o propósito de garantir uma cultura de cultivar e consumir em pequenas áreas coletivas que atendem aos diversos moradores da região.

Para que uma fazenda comunitária funcione da melhor forma, uma pessoa mais experiente fica encarregada de cuidar da área com frequência. Além disso, os próprios moradores também podem colaborar para os cuidados locais, gerando uma iniciativa coletiva que beneficia a todos da mesma área.

Maior variedade de alimentos, frescor dos produtos, garantia de procedência e o contato familiar com os moradores são benefícios que esse modelo de cultivo reforça. E o que ele impulsiona também é um convívio em comunidade mais colaborativo.  

5. Abre mais tempo para se dedicar a hobbies e a família

Seja jogar futebol, cozinhar, plantar, ouvir música, tocar um instrumento, escrever, costurar ou praticar outras atividades, essas ações pedem um espaço para serem desenvolvidas.

Hobbies funcionam como uma terapia para quem os realiza. Nessa direção, manter uma casa no campo é um meio de dar vazão a esse lado sensorial, artístico e técnico que reside dentro de cada pessoa.

Os ganhos em saúde mental são enormes, garantindo uma vida muito mais saudável e próxima do que se gosta verdadeiramente de fazer.

6. Aumenta o contato com a natureza

Estar em contato com vegetação, rios, animais e o cenário da natureza é altamente relaxante.

E além do entorno verde, ter um terreno generoso necessita de projeto de paisagismo muito bem pensado, de forma a integrar a flora com sua propriedade, trazendo a natureza para dentro do seu espaço e da sua casa, o que hoje chamamos de arquitetura biofílica.

7. Garante um patrimônio para desfrutar também na aposentadoria

Num cenário econômico de juros baixos, um investimento em um imóvel de campo se mostra uma grande alternativa que alia a valorização constante no tempo, com custo relativamente baixo a um imóvel semelhante na cidade, além da possibilidade de obtenção de renda por meio de plataformas digitais de compartilhamento de imóveis.

.Uma casa no campo é, portanto, um patrimônio que é aproveitado tanto por você quanto por seus filhos e proporciona os mesmos benefícios a várias gerações, sendo um investimento para longo prazo.

Também, um imóvel de campo tende a ser mais desfrutado durante a aposentadoria,, uma vez que há mais tempo livre disponível. Se consolidando como um espaço de alta qualidade de vida para quando se precisa desacelerar mais para aproveitar outra fase da vida.

8. Revigora a mente e o corpo

Às vezes é preciso se distanciar de locais e até mesmo pessoas. Ou seja, ficar a sós e refletir sobre a própria vida e os próximos passos a serem dados em direção a objetivos pessoais e profissionais. Para esses períodos, a casa no campo é o refúgio perfeito.

Esse momento sozinho ou apenas com as pessoas mais íntimas serve como um fortalecimento e respiro para voltar ao cotidiano de tarefas e desafios, com mais vigor. Mente e corpo sentem a diferença de um período de descanso, para retomar a vida com mais equilíbrio.

9. Oferece espaço para criar as crianças com mais segurança

Se você tem filhos ou planeja ter, uma casa no campo funciona como um dos melhores lugares para criá-los com segurança e maior dedicação. Por conta de que muitas vezes, a rotina em cidades distancia pessoas da própria moradia.

O que a casa de campo faz, então, é assumir um papel de fortaleza para a família ficar mais unida e aproveitar junta momentos únicos com os pequenos, colaborando para construir laços mais fortes entre todos e proporcionando momentos mais lúdicos às crianças.

São descobertas sensoriais em meio à natureza, como brincar em árvores, na terra, andar descalço na grama, observar os animais e plantas, e brincar com o que o entorno natural oferece, como construir casinhas e brinquedos. Isso faz do campo um playground seguro, educativo e cheio de surpresas para os pequenos.

10. Inspira novas ideias e conceitos

Especialmente para quem atua em áreas que exigem novas ideias constantemente para inovar na área de trabalho, a casa no campo é um centro de boas inspirações.

Ter esse reduto com área verde, água natural de cachoeiras ou represas e lagos, contribui para voltar-se a si mesmo e buscar novas ideias e reflexões. Especialmente nesses momentos e locais, surgem soluções  que estavam difíceis de encontrar. 

A disponibilidade de espaço também proporciona que você dê vazão a hobbies, crie um ateliê, ou uma oficina para dar asas a novas descobertas pessoais.

Um exemplo de espaço aproveitado para ser um centro de inspiração, unindo moradia e lazer, é o Sítio Santo Antônio da Bica, local em que Roberto Burle Marx morou. Ele mesmo projetou e construiu o lugar que, com o tempo, foi expandindo.

Lá existe uma casa histórica que ele reformou, além de ter construído um jardim imenso com elementos de demolição dos casarões antigos do Rio de Janeiro. Burle Marx também prestigiou as composições vegetais na área, reunindo uma das maiores e mais importantes coleções de plantas semi tropicais e tropicais do país, que são de tirar o fôlego.

Sítio Burle Marx, foto Gustavo Garrido 2019

11. Traz maior flexibilidade para a rotina

A mudança de localidade, tanto para quem busca morar em uma casa no campo ou apenas passar dias nela, favorece uma flexibilização na rotina muito benéfica.

Como exemplo, com a digitalização cada vez maior de serviços e o home office adotado como padrão para diversos setores, uma casa fora da cidade colabora para a atividade.

Assim, idas a cidade e viagens a trabalho serão menos desgastantes com a certeza de ficar em um local mais acolhedor e tranquilo nos outros dias.

Também, construir ou comprar uma casa no campo é a opção de moradia de muitas pessoas que ao mesmo tempo não abandonam o entretenimento e serviços da capital.

A empresária Gloria Calil, por exemplo, mora no interior e construiu uma casa de final de semana em São Paulo, pois ela gosta de ir à capital para curtir restaurantes, teatros e cinemas.

Casa no campo

12. É um investimento com uma economia estratégica

Não é uma regra para todos os casos, contudo, na maioria deles, o metro quadrado de uma casa no campo tem melhor custo-benefício em relação a um imóvel na cidade.

A baixa procura e disputa por espaço, e a maior oferta são alguns dos fatores que levam os imóveis no campo a serem investimentos estratégicos. Com essa mudança, pode-se investir em uma construção de padrão mais alto, melhorando ainda mais o imóvel.

13. Tem menor custo de vida

Com a vantagem de morar e trabalhar na casa de campo, ter menores deslocamentos de carro e ainda contar com a infraestrutura próxima, o custo de vida se torna mais baixo.

Além desses benefícios inerentes a esse tipo de moradia, a vantagem de plantar e colher as próprias frutas, legumes e temperos, também favorece o custo de vida. Em uma cidade grande, ir ao supermercado e ter todo o trabalho que essas idas geram, aumentam custos com transporte, estacionamento, valor dos produtos e maior tempo para realizá-los.

14. Oferece mais espaço pelo mesmo valor

Na cidade, a disputa por metro quadrado é maior, uma vez que a densidade demográfica é grande na maior parte dos bairros. Por esse motivo, o mercado imobiliário coloca em pauta valores mais altos para espaços que podem muitas vezes não atender às expectativas e necessidades do morador.

Já na casa no campo, áreas maiores, incluindo amplo espaço de jardim, garagem, varanda e áreas de churrasqueira têm o mesmo ou menor valor comparados aos imóveis na cidade grande.

No conjunto, a casa de campo oferece maior espaço em todos os ambientes, que podem ser desfrutados com muita liberdade, por um valor tão similar quanto casas e apartamentos na cidade. Ficando nítido que o custo-benefício é mais vantajoso em áreas verdes.

Se as suas dúvidas sobre ter ou não uma casa no campo eram das mais diversas, este post deve ter respondido várias delas. Agora que você já sabe quais vantagens terá ao mudar de vez para áreas verdes, ou mesmo passar longos períodos nela, é hora de pensar seriamente a respeito.

E na hora de pensar em um projeto arquitetônico e paisagístico para realizar o sonho de uma casa no campo, conte com a ARCHSCAPE!