Assim como espaços internos, áreas externas precisam ser bem planejadas. Seja em locais
profissionais ou residenciais, esse ambiente faz toda a diferença, pois transmite conforto e
tranquilidade.

Por isso, montar o paisagismo da área externa é essencial! Mas, para todos os seus objetivos
serem alcançados, o ideal é contar com um arquiteto paisagista. Esse profissional é
responsável por planejar um ambiente completo, com os detalhes e características que você
está buscando.

Assim, você pode ter aquela área com churrasqueira, jardim, piscina, terraço ou até mesmo
espaço gourmet dos sonhos. O melhor é que projetos do tipo podem ser feitos em casas de
campo, quintais, fachadas residenciais e profissionais.

Como renovar áreas externas: 5 dicas essenciais

Para renovar a área externa, o primeiro passo é pensar na funcionalidade do espaço. Nesse
sentido, considere a rotina dos moradores, seu estilo decorativo favorito, além de fatores
ambientais, como incidência solar, umidade e área de circulação disponível.

A partir daí fica mais fácil montar um projeto completo, com a sua cara. Afinal, o planejamento
do paisagismo de áreas externas deve revelar parte da personalidade e gostos dos moradores
do lar e para isso um layout bem resolvido é essencial.

Com todos os detalhes bem definidos chegou a hora de transformar o ambiente. Veja os itens
que nunca se pode esquecer para trabalhar os ambientes externos:

1. Topografia

Salvo raras exceções, nenhum terreno é plano e, portanto, torna-se necessária uma
abordagem adequada para seu melhor aproveitamento. Trata-se de uma questão primordial e
que deve ser resolvida idealmente junto com o projeto de arquitetura da casa, podendo
também ser vista posteriormente, mas já com limitações. Vencer os desníveis é essencial para
conectar toda a área e se para essa tarefa for incorporada uma abordagem artística, mais rico
fica o espaço. Terraços ajardinados, escadarias, cascatas, taludes, deques suspensos, são
elementos que compõe os espaços, criando situações agradáveis e por vezes inusitadas,
despertando os sentidos e criando sensações agradáveis se bem pensados.

2. Plantas

As plantas são essenciais em áreas externas. Mas, isso não significa que qualquer espécie
serve. É preciso avaliar o clima e o espaço disponível, para garantir as melhores plantas de
sol ou sombra. A presença do Arquiteto Paisagista aqui é fundamental pois ele tem
conhecimento aprofundado na extensa gama de espécies possíveis de se implantar.

O próximo passo assim será definir se elas serão colocados num jardim ou em vasos. A
segunda opção é válida para quem gosta de fazer pequenas e frequentes mudanças com
frequência e praticidade.

3. Revestimento

O revestimento de áreas externas deve ser muito mais resistente e durável contra sol, vento
e chuva. Aqui a atenção é redobrada ao escolher os materiais para as paredes e piso. Sempre
em alta estão os materiais naturais, como as pedras, que podem aparecer na forma de
paralelepípedos, lajes de guia, pedras rachão ou mesmo em placas, tendo o cuidado nestas de
se optar por acabamentos não polidos, sejam flameados ou apicoados.

Acabamentos industrializados, como as placas cimentícias são também uma ótima opção,
agregando elegância e rusticidade. Já para o uso da madeira, é fundamental saber que trata-se
de um material que vai interagir com o tempo, sofrendo a ação do sol e chuva e portanto
mudando suas características. Deve-se assim atentar para a correta especificação e
detalhamento para mantê-la durável e bonita.

4. Iluminação

A iluminação é parte importante de todo projeto de paisagismo. Uma boa iluminação consegue
deixar o espaço acolhedor, ao mesmo tempo em que destaca suas plantas favoritas.

Duas sugestões válidas são as luminárias de chão ou de parede. Podem ser explorados
diversos efeitos, sejam efeitos dramáticos, silhuetas ou destacando determinadas espécies.
Elas devem ser escolhidas portanto de acordo com a proposta do projeto, atentando-se à
necessidade de complementação de infraestrutura de elétrica e correto dimensionamento dos
circuitos.

5. Mobiliário

Assim como no caso dos revestimentos, os móveis para área externa devem ser resistentes,
para interagirem melhor com intempéries climáticas. Materiais como a própria madeira, aço e
fibras sintéticas são escolhas inteligentes para ambientes externos. Para os layouts, conte com
bancos, mesas, redes e puffs para decorar e deixar o espaço aconchegante.

Assim como a parte interna da casa, o espaço externo também merece nossa atenção. A iluminação do jardim proporciona que os espaços externos sejam funcionais também durante a noite.

Muito mais do que a estética, as luzes proporcionam mais segurança, além de transformar o projeto paisagístico com a produção de um visual completamente diferente da paisagem que é vista durante o dia.

Com uma boa iluminação, é possível desfrutar do seu jardim à noite com festas, jantares e atividades de lazer, assim como realçar árvores, arbustos e caminhos.

Para isto, confira como transformar o seu jardim com vida quando anoitece com o que está em alta, as sensações que as luzes causam e como usá-las estrategicamente para valorizar o jardim. Vem com a gente!

Função da iluminação de jardim

As técnicas de iluminação no paisagismo consistem em valorizar o espaço sem necessariamente iluminá-lo por completo. Um bom projeto de iluminação adapta a luz às diferentes necessidades de um ambiente, permite valorizar os detalhes certos, esconder imperfeições, bem como agregar mais personalidade à arquitetura da iluminação de jardim.

Assim como qualquer outra especialidade, a iluminação no paisagismo requer o uso de técnicas e conhecimento, quanto mais domínio sobre iluminação o paisagista tiver, mais encantamento a obra irá causar.

Para criar um balanço ideal entre luz e arquitetura, alguns aspectos são fundamentais:

Estética

A estética é onde os arquitetos paisagistas se concentram no impacto emocional que o equilíbrio entre iluminação e arquitetura terá nos ocupantes. Determinando como querem que as pessoas se sintam quando andam por um espaço.

Esse aspecto é especialmente importante para determinar a função de um local: desde a iluminação externa, que deve atrair o consumidor para dentro, a iluminação interna de um restaurante, que pode ser mais intimista e delicada, um ambiente médico, que precisa de iluminação eficiente e que estimule atenção aos procedimentos, ou até mesmo aquela luminária discreta que ligamos à noite em nossas casas, que nos conforta e prepara o corpo e a mente ao descanso.

Função

O segundo aspecto, função, não pode ser esquecido. Queremos que a iluminação crie cenários, mas também precisamos garantir que ela sirva ao seu objetivo mais importante – nos ajudar a ver.

As áreas devem ser iluminadas para que os ocupantes se sintam seguros ao exercer suas funções, seja caminhar por uma sala ou por um edifício inteiro.

Deve criar uma sensação de segurança no ocupante, permitindo que exerça sua função básica de identificação, locomoção e ambiência adequada, garantindo que o conforto visual seja atendido em todos os locais.

Eficiência

O aspecto final, eficiência, é muito importante na era atual dos movimentos de construção verde e sustentabilidade. Uma coisa é criar layout de iluminação de tirar o fôlego, mas outra é criar um layout de tirar o fôlego que também é incrivelmente eficiente em termos de energia.

Isso pode ser feito garantindo que a maioria da luz alcance seu objetivo de forma direcionada e que haja menos luz desperdiçada.

Tendências de iluminação

Quando falamos em iluminação, as tendências são muitas e sempre combinadas com designs e tecnologias em constante atualização. Confira quais são as tendências de iluminação para jardim:

Boa iluminação é sinônimo de segurança

Quando o assunto é um jardim à noite, pensar na segurança é fundamental. Principalmente nos espaços maiores, com espelhos d’água, meios-fios, degraus, escadas e pontes, é preciso que esses elementos estejam bem sinalizados.

Uma boa iluminação, no entanto, não significa alta intensidade, mas sim bem pontuada. Ela deve ver clara o suficiente para iluminar o caminho, mas sem ofuscar quem está passando. Lâmpadas suaves e acolhedoras embutidas em rodapés, minipostes margeando lagos ou fontes e degraus.

Lembre-se que os jardins também podem ser frequentados por crianças e idosos, por isso precisam ser seguros para que a confraternização seja perfeita.

Crie diferentes ambientes com a iluminação certa

Uma das grandes tendências do paisagismo moderno é criar ambientes diferenciados no jardim. Assim, você pode ter uma área dedicada ao lazer com pergolado com churrasqueira e piscina com deck de madeira; área para relaxamento com bancos, painéis de madeira e fonte; para trabalho com pergolado home office; e meramente decorativas com plantas ornamentais.

A dica, então, é caprichar em uma iluminação diferenciada para cada espaço. A área de cocção deve ser bem iluminada. Já nas áreas de lazer e descanso, o ideal são luzes suaves e indiretas, amareladas (branco quente).

Para a região decorativa, use a iluminação para valorizar as folhagens, as copas das árvores e palmeiras. Já no pergolado home office, por exemplo, luzes direcionais ajudam a manter o foco no trabalho.

Jardim de sombras com luzes entre as árvores

Brincar com as sombras é um exercício muito gostoso de iluminação no jardim. Há várias formas de conseguir efeitos fantásticos.

Postes e luminárias em meio à vegetação, criam sombras mais elevadas. Spots direcionados para a parede e de baixo para cima em arbustos aumentam o volume. O interessante é produzir sombras de tamanhos variados, dando movimento ao jardim.

Varal de luz: tendência em iluminação de jardins

Dependendo da região ele muda de nome: varal de luz, festão, cordão de luz. Seja onde for, a peça é hoje uma grande tendência na decoração de jardins, tanto para eventos quanto para o dia a dia.

Há vários tipos e tamanhos, desde os que funcionam à base de energia solar, quanto os tradicionais. Aqui, a dica é escolher um cantinho do jardim, como uma quina, onde ele empresta um charme todo especial.

Para uma iluminação requintada

As arandelas são luminárias perfeitas para trazer maior vigor e requinte também ao seu jardim, uma vez que sua luz é indireta, o que torna o ambiente mais agradável e intimista, sem perda de estilo.

As arandelas podem ser encontradas em diferentes tipos, desde em designs mais clássicos até designs industriais, o que torna fácil encontrar uma luminária que esteja alinhada aos propósitos estéticos de seu jardim.

Quando fixadas nas paredes as arandelas promovem a iluminação dos muros, possibilitando maior percepção do ambiente, bem como dos contornos e dos cumes das plantas que são próximas, proporcionando mais brilho.

Maior focalização luminosa

Os refletores são ótimos para enfatizar aspectos particulares das plantas como silhueta e textura. Como no geral ficam no chão, a luz incide de baixo para cima focando mais as bases da vegetação observada, o que pode ser ideal para o destaque das árvores.

Como possuem um sistema óptico, os refletores focalizam o objeto iluminado, portanto, se o seu jardim possui arbusto ou até mesmo algumas estátuas decorativas, a dispersão de alguns refletores com a luz direcionada nestes objetos pode destaca-los.

Pitadas de criatividade e sustentabilidade

Tendência dentro do universo do paisagismo, os vasos iluminados podem ser uma opção criativa e bonita para deixar o seu jardim ainda mais incrível. Muito embora aparentem nada funcionais, os vasos iluminados são sustentáveis, posto que são produzidos em material reciclável, além de consumirem baixa energia ao usarem lâmpadas fluorescente.

O interessante dos vasos iluminados é que eles se mostram iluminações modernas e sofisticadas, mantendo o foco da atenção visual à vegetação que comportam e enaltecem.

Os efeitos das cores na iluminação de jardim

Um fator que influencia muito na sensação de bem estar que o ambiente deseja transmitir, é a temperatura da cor. Ela funciona do seguinte modo: quanto mais quente for, menor a temperatura da cor. Quanto mais fria, maior a temperatura da cor.

Branco (ou luz fria)

Tom neutro, muito utilizado para dar a sensação de amplitude, atenção e limpeza aos ambientes. É uma temperatura de cor que desperta e nos ajuda a manter o foco nas atividades.

Amarelo (ou luz quente)

A luz na temperatura de cor quente, aquela amarelinha, é uma luz que acolhe e relaxa. Muito utilizada para iluminar áreas de descanso, traz um ar aconchegante ao espaço, tendo efeito contrário a luz branca, que desperta e anima.

Laranja

Cor dinâmica e viva. Segundo psicólogos, tons alaranjados produzem um efeito cromático que estimula a área do cérebro responsável pela comunicação. Logo, é indicada para espaços de convivência, como sala de jantar e vistas. Matizes suaves, como pêssego, deixam o ambiente aconchegante, enquanto tonalidades mais intensas sugerem estabilidade.

Como usar a iluminação para valorizar o jardim?

O primeiro ponto a levar em consideração é que a luz colorida distorce a cor natural das superfícies e objetos. A sugestão é usar luz quente neutra (semelhante à luz do sol), dessa forma, ela vai realçar as cores e deixar tido mais aconchegante e elegante também.

Utilizar a mesma tonalidade de lâmpada e estilos de spots, ajudam a unificar o conceito do ambiente externo e interno da casa. Isso vale para piscinas também!

Antes de escolher a luminária, tipo de luz ou temperatura de cor usar, entenda quais vegetações serão utilizadas, alturas, cores, como o espaço será usado, piscina e revestimento. Entender o espaço e o projeto ajuda a definir o conceito de iluminação e quais efeitos utilizar.

A concepção que será utilizada na área externa está ligada diretamente aos efeitos de luz que serão colocados em todo projeto.

Existem diversos tipos de luminárias no mercado que ajudarão a criar cenários e misturar os efeitos de luz. Há soluções como os espetos, por exemplo, onde é possível direcionar a fonte de luz para destacar as plantas, vasos ou arbustos.

Os balizadores são boas opções para iluminar caminhos, escadas e rampas. É uma luz direcionável e por isso não ofusca os olhos, ainda cria um efeito bonito no chão, resultando em uma iluminação aconchegante e funcional.

Se a ideia é sair do óbvio, a indicação é usar arandelas para trazer luz indireta ao espaço. Elas são responsáveis por iluminar o ambiente e ainda destacar os revestimentos das superfícies.

Uma diferença enorme no projeto de iluminação é saber posicionar as luminárias e os fachos corretamente. A luz deve iluminar alguma superfície: parede, copas de árvores, caules e passeios. Dessa maneira, ela valoriza a vegetação e ilumina o ambiente por reflexão.

Outro ponto importante a ser considerado é que por ficarem expostas aos fatores climáticos, as peças escolhidas para compor o espaço devem ser resistentes, com baixo fluxo e tensão.

O LED é sempre a melhor opção quando o assunto é lâmpada. Além de um baixo custo de energia, o acessório tem uma vida útil boa e um custo-benefício melhor ainda.

Acredite, o resultado final tem diferenças gigantescas com um projeto bem elaborado, por isso, se você quer fazer o seu jardim brilhar, faça uma consulta com os profissionais da ARCHSCAPE. Conte com as soluções criativas da nossa equipe!

A qualidade de vida tem bastante relação com o tipo de espaço que frequentamos. Isso inclui os ambientes usados para trabalho, estudo, passeio e, principalmente, o próprio lar e suas áreas externas.

Por falar nisso, a casa talvez seja o lugar mais importante nesse aspecto – ainda mais em tempos de pandemia – já que é onde passamos boa parte do dia e desfrutamos de muitos momentos de folga voltados ao lazer.

Ter uma área de lazer é um privilégio. Transformar esses locais em um espaço de relaxamento e convivência, com personalidade, tem deixado cada vez mais as pessoas interessadas em investir nessas áreas.

Mas, afinal, por que tanta gente cultiva um carinho tão especial pela área de lazer? Muitas vezes, o segredo está em uma composição bem pensada, que permita ao morador aproveitar a casa ao máximo.

Neste artigo vamos falar sobre a importância de contar com uma área externa planejada e os benefícios que ela pode trazer para o dia a dia. Além de dicas imperdíveis sobre quais móveis usar nestes espaços. Vem com a gente!

Importância e vantagens de investir nas áreas externas da casa

Hoje em dia o mercado oferece diversos empreendimentos com opções de área de lazer, seja em condomínios ou em casas. A escolha de um imóvel com essas características oferece vários benefícios para toda a família, como a melhora da qualidade de vida, segurança e mais economia nos gastos com entretenimento.

A rotina pode ser muito estressante, tanto para os adultos com suas responsabilidades profissionais e pessoais, quanto para as crianças e adolescentes que se dedicam nas atividades escolares e tarefas extras. Dessa forma, morar em um local que ofereça uma área de lazer completa e aconchegante auxilia no relaxamento e bem-estar de todos.

Mais valorizada do que nunca, a área externa é hoje sinônimo de vida saudável, liberdade segura ao ar livre e opção de lazer e entretenimento sem quebrar o isolamento social. Ou seja, o que antes era uma tendência, hoje é necessidade.

No artigo “Como um projeto da área de lazer e paisagismo podem fazer a diferença na casa”, nós mostramos como uma área de lazer, aliada ao paisagismo, reflete diretamente na beleza e funcionalidade do seu projeto, somando na qualidade de vida e conforto.

Deixar varandas, pergolados, áreas exernas de lazer, área gourmet e ambientes de fora em geral mais belos e aconchegantes é, de fato, um investimento na saúde física e mental da família. Para isto, a escolha do mobiliário adequado é fundamental.

Você pode fazer isso com a ajuda de um arquiteto paisagista, como os profissionais da ARCHSCAPE. Porém, se resolver fazer sozinho, será necessário um pouco de paciência e algumas horas de trabalho para deixar a sua área externa com um visual incrível – mas nada é impossível.

O que levar em conta ao escolher o mobiliário para áreas externas?

Para que a sua área externa seja aquilo que você realmente sonhou, é muito importante pensar na utilização do espaço. Portanto, a primeira coisa a ser feita é observar a área. Pense em situações agradáveis que você gostaria de desfrutar neste espaço: um vinho com os amigos, uma noite de lareira e jogos, assistir um filme ao ar livre ou apenas contemplar uma noite estrelada.

Um dos prontos mais importantes na hora de escolher os móveis para áreas externas é o material de fabricação, afinal, é preciso que o móvel seja resistente e consiga suportar a ação do tempo, pois ficará exposto a todo tipo de intempéries.

Confira quais são os materiais mais indicados!

Alumínio:

É bonito, eficiente e uma boa opção por ser leve, fácil de limpar e não perder a cor com o tempo. Espreguiçadeiras, mesas e cadeiras resistem bem ao vento, sol e chuva. Uma dica é optar pela cor natural, pois a pintura deste material, ao longo do tempo, pode descascar.

Madeira:

Esses móveis podem durar muitos anos quando bem cuidados, mas requerem cuidados tanto na escolha do tipo de madeira, quanto no tratamento e manutenção ao longo dos anos. O ideal é verificar com a loja se a madeira já vem tratada, pois não é um procedimento fácil de fazer.

Ferro:

São duráveis, resistentes e não dedicam tanto tempo de cuidados. Mas, assim como a madeira, é necessário tratamento adequado para que esses móveis resistam ao calor, chuva, vento sem que deteriorem.

Antes de comprar, observe o acabamento e revestimento do móvel. Para não ter erro na hora da limpeza, evite produtos abrasivos.

Tecidos:

Sempre que se tratar de áreas externas, principalmente se não há cobertura, opte pelos tecidos impermeáveis ou impermeabilizados. Esqueça tecidos como seda e veludo, opte por couro náutico e vinil, por exemplo. Quando os móveis não estiverem em uso, vale usar uma capa para protegê-los.

Corda náutica:

Por ter uma resistência muito maior que outros materiais aos efeitos do tempo – como chuva, vento, sol ou maresia -, a corda náutica pode ser usada para fazer tapetes, bancos, balanços e até biombos.

Com uma estética moderna, tem um design extremamente flexível e mutável, podendo ser moldado em diversos móveis.

Dica extra:

Se há espaços protegidos do sol e do tempo, você pode usar as fibras naturais, como linho e algodão, pois são leves e versáteis.

Mobiliário para áreas externas

Itens indispensáveis para áreas externas funcionais e bonitas

Como já dissemos anteriormente, pensar na funcionalidade da área externa é fundamental na hora da escolha dos móveis. Tenha em mente que espaços harmônicos e bonitos precisam ter um mobiliário proporcional ao seu tamanho, que permita uma melhor usabilidade e circulação de pessoas.

Como móveis muito grandes passam a sensação de que o espaço é menor, o ideal é optar por elementos que sejam ao mesmo tempo leves, sofisticados e robustos.

Confira algumas opções de móveis para área externa:

Bancos: podem ser poltronas, bancos retos, espreguiçadeiras e sofás. Apenas lembre-se de optar pelos materiais resistentes às ações climáticas e também ao tempo.

Fogareiro: trata-se de uma bacia metálica para colocar lenha e acender o fogo. Ideal para tomar um vinho ao ar livre nos dias mais frios.

Vasos: além de suporte para as plantas, dão um charme ao local e podem ser encontrados em vários formatos, tamanhos e materiais.

Poltronas com estrutura metálica e fibras de PVC: elas são tendência neste ano. Além disso, você também pode incluir balanços (somente assento ou com encosto) e as tradicionais redes, que devem continuar em alta por um bom tempo.

Outro ponto importante a ser considerado nas áreas externas é a iluminação. Com uma infinidade de opções, ela deve ser pensada de acordo com o design e a função. Uma boa iluminação é capaz de transmitir diversas sensações, seja para um ambiente bem iluminado ou mais intimista, de acordo com a sua necessidade.

Ficou interessado? A equipe da ARCHSCAPE pode lhe ajudar com projetos personalizados e criativos. Acesse nosso site e fale conosco!

A Arquitetura Moderna, ou modernista, não é exatamente um estilo, no sentido estético do termo. Esteticamente a arquitetura modernista se caracteriza justamente pela inexistência de regras estilísticas, uma vez que seu surgimento foi resultado da experimentação de novas e inovadoras tecnologias de construção, particularmente no uso de vidro, aço e concreto armado.

Ela também se baseia na ideia veemente de que a forma deve seguir a função (funcionalismo), pela tendência ao minimalismo e uma rejeição ao ornamento.

O modernismo foi um movimento cultural que surgiu na mesma época, e em consonância com ideais políticos que questionavam a ordem social vigente até então. Este engajamento incumbiu ao arquiteto a responsabilidade pela correta e socialmente justa construção do ambiente habitado pelo homem.

Considerado um dos principais nomes da chamada arquitetura moderna internacional, o austríaco Richard Neutra ficou conhecido por criar projetos inovadores com aplicação de novos materiais. Sua atuação revolucionou as formas arquitetônicas e tentou conciliar industrialismo, sociedade e natureza na proposição de moradias coletivas e planos ideais para cidades inteiras.

Neste artigo, vamos falar um pouco sobre a história de Richard Neutra, sua obra e como seus conceitos conversam perfeitamente com casa no campo. Confira!

Quem foi Richard Neutra?

Nascido em 1892, em Viena, ele se formou na Universidade Técnica de Viena, onde teve aulas com os prestigiados arquitetos Max Fabiani e Karl Meyreder. Mas Neutra sempre manteve o sonho de conhecer os Estados Unidos, pois admirava os grandes nomes da arquitetura norte-americana, como Frank Lloyd Wright e Louis Sullivan.

Então, em 1923, ele se mudou para o país e trabalhou em escritórios de Nova York e Chicago, até se encontrar em Los Angeles. Ao lado do amigo Rudolph Schindler, Neutra construiu seu primeiro grande projeto em LA: a Lovel Beach House.

Sua primeira grande encomenda na América, na qual utilizou pela primeira vez os elementos do modernismo internacional, foi um pequeno prédio de Hollywood, chamado Jardinette Apartaments (1927). Outro projeto icônico em Hollywood foi a Lovel Health House, a primeira casa com estrutura metálica nos Estados Unidos, construída com base na tecnologia dos arranha-céus.

Após a Segunda Guerra Mundial, Neutra criou seus trabalhos mais memoráveis: o Kauffmann Desert House (1947), e a Casa Tremaine (1948). Elegantes e funcionais, estas casas são consideradas os maiores exemplares do modernismo internacional.

O “Biorrealismo” de Neutra

Richard Neutra se preocupava com todas as condições climáticas e sociais de seus clientes, adaptando os conceitos do modernismo às diferentes demandas que recebia. Ele definia seu estilo como “biorrealismo” e dizia que a arquitetura de uma casa está ligada à saúde geral do sistema nervoso humano.

Ainda que o seu chamado “biorrealismo” se fundamentasse em grande parte em argumentos não comprovados, que associavam a forma arquitetônica à saúde geral, fica difícil desacreditar a extraordinária sensibilidade e a atitude supra funcional que permeia toda a sua abordagem.

Dessa forma, a principal preocupação de Neutra não era a forma abstrata enquanto tal, mas sim a modulação do sol e da luz, bem como a articulação sensível da cortina de plantas entre o edifício e o contexto geral. Todos esses aspectos foram muito bem explorados na Kaufmann Desert House, citada anteriormente.

Cuidadosamente colocadas em harmonia com a paisagem, as casas de Neutra muitas vezes têm pátios ou varandas que tornam o ar livre como parte integrante da casa. Ele acreditava que a arquitetura deve ser um meio de trazer o homem de volta à harmonia com a natureza e consigo mesmo e estava particularmente preocupado que suas casas refletissem o modo de vida do proprietário.

Ele próprio iria refletir sobre isso, vindo mais tarde a chamar esse conceito de uma “dança exultante de interconexões”.

Para Neutra, a boa arquitetura reconcilia a humanidade com a natureza. A relação do arquiteto com a psicologia experimental embasava suas ideias sobre como o edifício, a natureza e a humanidade se inter-relacionam.

Para ele a natureza não era o outro, e sim nós mesmos, e em seus projetos se utilizava disto com divisórias móveis de vidro, espelhos d’água e coberturas que “entravam” no exterior, atravessando os limites do edifício.

Os projetos de Richard Neutra

Durante os anos de 1945 e 1966, o programa Case Study Houses abordou o estudo de habitações econômicas de fácil construção, supervisionando o projeto de 36 protótipos para construir em face ao desenvolvimento residencial no pós-guerra. A iniciativa do editor John Entenza, da revista Arts & Architecture, reuniu e centralizou em Los Angeles figuras arquitetônicas renomadas para esse fim, entre eles, Richard Neutra.

Com o fim da Segunda Guerra Mundial, milhões de sobreviventes voltaram ao lar. O boom imobiliário, combinado com a escassez de habitação, fez crescer o mercado da construção civil em países como os Estados Unidos.

Mas, as novas residências precisavam expressar o idioma moderno, liberado de certas restrições, principalmente estéticas. Também deveriam utilizar materiais e técnicas aprimoradas durante o conflito. E o Case Study Houses provaria que as casas poderiam ser muito mais baratas e eficientes do que foram em outros tempos.

O programa experimental trouxe um novo olhar sobre o lar moderno, exercendo forte influência sobre a arquitetura internacional até hoje, mas também enalteceu a utilização de novos sistemas de construção e materiais na arquitetura residencial.

Neutra também tem ligações com o Brasil, ele esteve aqui em 1945, a serviço do Departamento de Estado dos Estados Unidos estudando as características de países de clima quente e em processo de desenvolvimento econômico.

Essa visita resultou na publicação, em 1948, do livro bilíngue Arquitetura Social em Países de Clima Quente. Nele, o arquiteto fez um estudo sobre a busca por uma arquitetura funcional que realmente atendesse as necessidades da população.

Veja um pouco mais sobre as obras de Neutra:

 

Hollyhock House – Los Angeles

Finalizada em 1921, a Holluhock foi um dos poucos projetos de Neutra com Wright e Rudolph Schindler. Inspirada nos maias, ela possui dois pontos altos projetados exclusivamente pelo nosso protagonista: um pergolado e a piscina.

Jardinette Apartments – Los Angeles

Finalizado em 1927, o Jardinette Apartments foi a primeira grande encomenda na América. O pequeno prédio em Hollywood possui os critérios do inovador Estilo Internacional e é considerado um dos primeiros edifícios modernistas da América.

Ele também foi chamado de “primeiro prédio multi-familiar” e foi designado como marco histórico-cultural para a cidade de Los Angeles.

Lovell House – Los Angeles

Finalizada em 1929, a Lovell House é um dos projetos mais icônicos de Richard Neutra. Com extensões de vidro e varandas suspensas por cabos, a construção levou ao solo norte-americano uma estética similar à que Le Corbusier e Mies Van der Rohe já difundiram na Europa.

Nela, Neutra também pôde aplicar técnicas de construções de arranha-céus vistas em Chicago e planejar um processo construtivo artesanal. Além disso, a Lovell House também foi a primeira casa de estrutura metálica construída nos Estados Unidos.

Ela também traz verdadeiros marcos das obras de Richard Neutra: painéis de vidro, balcões suspensos e a pureza na forma. O teto-jardim, as teorias da Gestalt e as ideias da Bauhaus como a percepção de claro e escuro também estão muito presentes.

Não é à toa que a Lovell House é um dos grandes exemplares do Estilo Internacional de Arquitetura Moderna.

Beard House – Los Angeles

A premiada Beard House, idealizada para um amigo californiano, foi feita em 1929, logo após a Depressão Americana. E o seu grande segredo está no uso de sistemas modernos montados artesanalmente: tudo foi feito especialmente para a casa.

Kaufmann Desert House e Casa Tremaine – Califórnia

A Kaufmann Desert House e a Casa Tremaine vieram logo depois da Segunda Guerra Mundial. Elegantes e repletas de funcionalidade, foram construídas entre 1946 e 1948 e também seguem o Estilo Internacional de Arquitetura Moderna.

Por que as casas de campo de têm tudo a ver com sua obra?

No artigo Casa de campo e a sustentabilidade: a receita para uma vida em harmonia, nós falamos sobre a arquitetura sustentável e como o conceito busca como foco principal a boa execução, alterando pouco o ambiente natural de construção.

O conceito surgiu nos anos 70 e, na contramão do que muita gente imagina, abarca aspectos como minimizar os impactos ambientais, promover o desenvolvimento social e cultural, além de ser viável economicamente. A utilização dos materiais também é algo muito importante na arquitetura sustentável e é neste ponto que as histórias se cruzam.

O trabalho de Neutra ganhou notoriedade por conter detalhes criativos que passaram a unir os espaços interiores entre si e eles com as áreas externas, estimulando o uso de espaços ao ar livre. E, convenhamos que quem busca por uma casa de campo procura por espaço e integração com a natureza, não é mesmo?!

O uso de portas deslizantes, móveis e outros elementos de separação, que eram novidade na época nos projetos de Neutra e pareciam dar um passo a frente na personalização dos ambientes, hoje são mais do que desejados. A integração de ambientes com vãos abertos e espelhos d’água, muito forte na obra de Neutra, também é uma característica muito presente em projetos de casas de campo.

A resistência do metal foi incorporada, permitindo reduzir as dimensões dos pilares e vigas, estabelecendo estruturas mínimas para delimitar o espaço. Além disso, o emprego de várias técnicas que permitem reduzir as despesas associadas ao aquecimento e a iluminação.

Podemos ver nos projetos de Neutra grandes pedaços de vidro colocados do chão ao teto, permitindo a entrada de mais luz solar, e elementos deslizantes nos compartimentos favorecem a criação das correntes de ar. Além disso, a incorporação intensa de vegetação, permitindo reduzir a temperatura e resfriar a casa.

Ficou interessado na obra de Richard Neutra? Ele é uma forte inspiração nos projetos de casas de campo da ARCHSCAPE. Clique aqui e veja nossos projetos!

A frase que mais ouvimos durante 2020, “Fique em casa” continua sendo forte tendência para 2021. No ano em que o lar e até mesmo a casa de campo se tornaram refúgio, o que as pessoas mais buscam é por conforto e aconchego.

O ano de 2020 foi extremamente atípico, toda a mudança na rotina gerada pela pandemia do coronavírus nos obrigou a acharmos novas maneiras de viver, adaptando o lar para ser a casa, a escola, o trabalho, a academia e também a área de lazer.

Todo este tempo em casa fez com que algumas tendências retornassem para o próximo ano, como as fibras naturais, os tons terrosos e cores fortes. É um período onde a sociedade está mais ligada ao conforto, bem-estar, a natureza e a simplicidade.

Esta situação também nos trouxe a possibilidade do trabalho remoto, com muitas empresas adotando o sistema parcial ou integralmente. Dessa forma, muita gente decidiu mudar-se para o interior definitivamente, investindo na casa de campo.

Se você é uma dessas pessoas, fique atento! Neste artigo, vamos falar sobre 6 tendências de decoração para você conferir enquanto a obra da sua casa de campo está em andamento. Acompanhe!

Conexão com a natureza é a principal tendência

Até pouco tempo atrás, ter uma casa de campo era considerado um luxo para poucos. Com a possibilidade do trabalho remoto, hoje a opção se mostra uma alternativa viável de um estilo de vida mais saudável. Como pontuamos no artigo 14 provas que ter uma casa no campo faz tudo valer a pena, os benefícios da vida no interior vêm ao encontro do que é tendência para 2021.

Cada vez mais a sensação de que o tempo está passando muito rápido é mais forte. Desacelerar, olhar para dentro e ficar em casa influenciaram diretamente a forma como nos relacionamos com o nosso lar. E não há nada melhor do que ter a casa do jeito que a gente gosta para vivenciar esse período.

As pessoas estão passando muito mais tempo em casa, por isso, adicionar funcionalidade e conforto ao espaço virou palavra de ordem. Outro conceito que vem ganhando cada vez mais espaço, mas definitivamente virou tendência em diversos segmentos, inclusive na decoração de ambientes, é a sustentabilidade.

Nós também já abordamos esse tema por aqui, e você pode entender um pouco mais sobre o assunto no artigo Casa de campo e a sustentabilidade: a receita para uma vida em harmonia.

E, agora, vamos ao que é tendência de decoração em 2021 para casa de campo? 

  1. A palavra de 2021 é aconchego!

Os nossos interiores estão mais acolhedores do que nunca, e é valorizando o bem-estar dentro de casa que 2021 acenou os caminhos para as tendências de decoração.

Todo pensamento de opulência, o exagero do luxo, está sendo substituído por um clima mais caseiro, com uma assinatura mais pessoal. Os lares precisam ser cada vez mais aconchegantes para que as pessoas se sintam bem habitando-os.

Antes, passávamos a maior parte do dia fora de casa, agora não só trabalhamos, como nos divertimos, vemos o mundo exterior pela janela e vivemos os dias dentro das nossas residências. A tendência da “arquitetura do aconchego” busca encontrar soluções para essas novas problemáticas.

Para que o morador se sinta bem dentro de casa sem sentir falta do mundo atrás dos muros de forma tão intensa. Isso se aplica pensando em ambientes integrados, com layouts mais flexíveis para as atividades mais diversas. Além disso, também há uma busca por revestimentos que sejam de fácil manutenção e alta durabilidade.

Neste momento, móveis com aquele ar de “usado” ganham destaque. Sendo assim, aposte em mobiliário feito com madeira de reuso e pedras naturais de aspecto rústico. Caso você se identifique com o estilo mais industrial, opte por marcenaria mista com serralheria e artigos industriais usados.

Para isso, o seu projeto pode contemplar um espaço de meditação em sua casa, em um cômodo, no jardim ou até mesmo no quintal, para que você desligue por um momento e dê atenção para a sua mente.

  1. Quais materiais usar?

Será que relaxamento só tem a ver com praia, montanha, massagem, banho quente? Se a arquitetura pode nos estimular, ajudar na concentração, por que não poderia nos ajudar a relaxar e desestressar em casa?

Uma tendência imprescindível para 2021 é estimular o relaxamento na cidade ou casa de campo – e isto supera a estética. Sendo assim, materiais com textura ao tato, como ráfia, linho, sisal, jeans, pedras e materiais que apresentam textura visual ganham espaço.

Segundo o site Decor Style, a busca por referências de design de interiores de spa está em terceiro lugar, com 690.872 hashtags. Para criar um estilo de design de spa em casa, a aposta é em texturas de madeira, velas grandes e prateleiras baixas. Isso transmite um ar de ambiente mais relaxante e convidativo.

  1. Como falar de tendência para casa de campo sem falar de cores?

Os elementos da natureza são absolutos em 2021. Sendo assim, materiais, cores e texturas que remetem à terra, água e ar estão mais presentes. Além disso, também é possível destacar a valorização da luz natural, materiais sustentáveis, funcionalidade e versatilidade nos ambientes.

Se o objetivo é trazer vida aos ambientes da casa, especialistas da Pantone Color Institute destacam a nova paleta de cores Primavera/Verão 2021, que apresenta tons vibrantes inspirados na natureza, que trazem o espírito de flexibilidade e renovação, conceitos que se alinham a demanda atual.

Aposte no verde, pois ele está presente em todos os elementos, e junte aos tons terrosos para remeter à natureza, sem passar a sensação de cor fria.

  1. Tecidos naturais ganham popularidade

Tecidos sintéticos como poliéster, náilon e rayon perdem terreno para os têxteis naturais e reciclados em 2021. Com o aumento da conscientização sobre as questões ambientais, a tendência de uso de materiais mais sustentáveis e tecidos naturais em casa se intensifica.

O destaque é para tecidos como algodão orgânico, poliéster reciclado e linho de baixo impacto como os principais candidatos para as tendências deste ano.

  1. Decoração afetiva também ganha espaço

Você também sente saudade da casa dos avós? Entrar em outro mundo, onde o aconchego era sentido e visto através de móveis, objetos que pareciam ter parado no tempo, um tempo em que era gostoso e seguro de se estar. Essa memória afetiva que muito de nós temos, e que nos transporta para outra época, é que dita essa tendência.

O estilo cria atmosfera nostálgica e aconchegante, com a mistura de elementos modernos e vintage, de materiais e estampas maximalistas, produzindo ambientes elegantes e ainda contemporâneos.

  1. Área de lazer nunca foi tão necessária

O consenso entre os especialistas é que a facilidade em ter acesso a lazer e entretenimento dentro dos lares, torna as casas mais convidativas e convenientes para celebrar ocasiões. O mesmo vale para a casa de campo.

Entre amigos ou então, como refúgio pessoal. Por isso, ambientes pensados para receber, como áreas de lazer, já vinham há muito sendo desejadas.

Uma boa área de lazer reflete diretamente na funcionalidade, estética e valorização do seu projeto, além de contar pontos na qualidade de vida e conforto. A rotina pode ser algo extremamente cansativo, por isso contar com um espaço dedicado ao lazer ajuda a aliviar as tensões do dia a diaOfurôs ou spas no jardim, uma rede na sala, um gramado para meditar, lareira ao ar livre, são coisas simples que ajudam para a saúde nestes novos tempos. Esses ambientes estão tão em alta que têm se tornado essenciais, até mesmo em edificações corporativas.

No artigo sobre como um projeto da área de lazer e paisagismo podem fazer a diferença na casa, você pode entender um pouco mais sobre o tema.

BÔNUS: Sustentabilidade e tecnologia

Já vimos que o compromisso com o desenvolvimento sustentável e a forma que ele se aplica não é tendência apenas na arquitetura. Para que o planejamento do seu projeto de casa de campo seja adequado, ele deve buscar minimizar os efeitos construtivos e otimizar recursos desde a escolha do método construtivo até a especificação dos materiais que serão utilizados na obra.

Exemplo disso são as casas autossuficientes, as instalações automatizadas e o uso de materiais recicláveis. Estas “novidades” trazem a eficiência energética e ecológica até o mundo da construção.

Outro ponto fundamental na sustentabilidade é trazer a proximidade com o verde, a presença da natureza. Isso pode ser feito com o paisagismo e com a exploração de plantas ornamentais internas e externas e jardins verticais para enaltecer a presença da sustentabilidade nos aspectos do projeto.

Além disso, os painéis solares estão se tornando cada vez mais difundidos e são itens obrigatórios para quem busca por geração de energia limpa e sustentável.

Eles devem ser abordados no início do projeto, para que possam ser previstos desde o estilo arquitetônico até o dimensionamento adequado para a instalação de tais equipamentos.

E você, o que achou das tendências para 2021 que podem ser usadas na casa de campo? Conta pra gente nos comentários. E, não se esqueça, se você se interessou pelo assunto e gostaria de mais informações, acesse o site e entre em contato.

Na Archscape os projetos são realizados para criar melhores condições de conforto ambiental e estética, desde jardins de casa, apartamento e casa de campo, até espaços comuns de áreas públicas e corporativas!

Quando procuramos por um lugar para relaxar, sempre nos vem à mente locais que tenham a presença de plantas, assim como uma boa iluminação natural, já que com isso é possível obter uma conexão com o exterior.

A biofilia é uma forma de inovar e oferecer aos mais diversos ambientes itens naturais capazes de melhorar a nossa saúde, além de garantir bem-estar. Muitos arquitetos e designers têm investido nesse movimento que busca resgatar os ambientes naturais e trazer para locais construídos pelo homem.

Se você não está familiarizado com este termo, fique tranquilo. Neste artigo vamos explicar o que é a Arquitetura Biofílica, suas características, um pouco de sua história e como ela é aplicada dentro de um projeto, seja na cidade ou casa de campo.

Além disso, também vamos apresentar os benefícios da arquitetura biofílica para quem a vive. Acompanhe!

Você sabe o que é Biofilia?

Antes de entender o que é arquitetura biofílica, primeiro é preciso saber mais sobre o significado da palavra. Biofílico vem de biofilia, que pode ser definido como “amor à vida” ou “amor aos seres vivos”. Essa palavra pode ser nova e estranha para muita gente, mas nos últimos meses, vem ganhando cada vez mais espaço no universo da arquitetura e design.

A biofilia tem como principal objetivo conectar a nossa necessidade de estar em contato com a natureza mesmo em ambientes modernos e projetados pelos homens. A partir do momento que nos reconectamos com a natureza, que é de onde viemos, temos a chance de melhorar nosso desempenho nas mais diversas esferas.

Dessa forma, o principal objetivo do design biofílico é criar um local que habita estruturas, assim como paisagens e comunidades modernas. Porém, para que isso seja possível, é preciso que algumas condições sejam cumpridas e isso, você vai compreender ao decorrer deste artigo!

De maneira simplificada, podemos explicar a arquitetura biofílica como a reinterpretação da relação entre homem e natureza. Sendo assim, esse movimento pode ser entendido como uma busca por conexão.

Como a biofilia é aplicada na arquitetura?

Agora que entendemos a origem da palavra, podemos compreender melhor do que se trata esse conceito e ver que ele não se trata apenas criar paredes verdes, usar madeira nos projetos ou usar a palavra “sustentabilidade”.

A ideia vai muito além disso, buscando promover o bem-estar, a saúde e o conforto emocional através de uma reconexão das pessoas com a natureza, proporcionada a partir de projetos que promovam essa relação.

No decorrer da evolução da humanidade, a interação do homem com a natureza foi diminuindo, acelerada pela revolução industrial e tecnológica, que automatizou diversos processos e foi nos confinando cada vez mais em ambientes fechados. Com o passar do tempo, isso foi moldando o estilo de vida moderno.

Apesar de ser um movimento relativamente recente, essa relação já é estudada a algum tempo. O termo biofilia aparece pela primeira vez em 1964, usado pelo psicólogo Erich Fromm e, nos anos 80, pelo biólogo Edward O. Wilson, analisando como a urbanização começou a promover uma forte desconexão com a natureza.

Alguns elementos presentes em projetos que consideram a arquitetura biofílica são a iluminação e ventilação natural, a utilização de plantas em espaços internos, ambientes mais silenciosos ou com sons que remetem à natureza (como fonte de água, por exemplo), compondo um conjunto que transmite tranquilidade.

Também é indicado o uso de materiais sustentáveis, que são mais eficientes. Cores e texturas, que parecem ou reproduzem padrões encontrados na natureza, também podem ser usados como estratégia para um projeto de design biofílico, seja em espaços residenciais ou corporativos.

Os principais aspectos do design de interiores que utiliza a biofilia são:

  1. A busca por um envolvimento repetido e contínuo com a natureza;
  2. A concentração nas adaptações humanas ao mundo natural que, ao longo do tempo evolucionário, melhoraram a sua saúde e bem-estar;
  3. O estímulo de ligações emocionais com configurações e lugares específicos;
  4. Maiores interações positivas entre as pessoas e a natureza, estimulam um sentido de relacionamento e responsabilidade para as comunidades humanas e naturais;
  5. O estímulo de soluções arquitetônicas de reforço mútuo, interconectadas e integradas.

Quais são os aspectos de um projeto que promove a biofilia? 

São diversos os aspectos, mas, podemos enumerá-los como:

#1. Experiências diretas de natureza:

Aqui falamos sobre os elementos primários como luz, ar, água, plantas, animais, clima, paisagens naturais e fogo. A ventilação natural é muito importante para o conforto humano e a produtividade.

A experiência da ventilação natural em um ambiente pode ser aprimorada por variações no fluxo de ar, temperatura, umidade e pressão. O fluxo de água acalma nossos sentidos, melhorando nossa sensação de bem-estar e por consequência nossa produtividade.

#2. Experiências indiretas de natureza:

Neste ponto falamos sobre imagens da natureza, a utilização de materiais naturais, cores naturais, a simulação de luz natural, o contato com formas naturais, elementos que evoquem a natureza ou que denotem a passagem do tempo.

Imagens de natureza são ótimas tanto para nossos sentidos intelectuais quanto emocionais. Materiais naturais podem ser especialmente estimulantes, refletindo as propriedades dinâmicas da matéria orgânica na resposta adaptativa às tensões e desafios da sobrevivência ao longo do tempo.

Formas que trazem a natureza provocam a nossa imaginação e estimulam a criatividade. Eles não precisam ser excessivamente complexos. Formas simples já proporcionam um ótimo resultado.

#3. Experiências de espaço e lugar:

Aqui tratamos a busca pelo refúgio, a complexidade organizada, a integração de pessoas e sentimentos de lugar, a utilização de espaços de transição a mobilidade e orientação. Proporcionar vistas amplas, tanto para dentro quanto para fora, nos dá uma noção mais ampla das “oportunidades e perigos” do espaço e maior sensação de refúgio e segurança.

Pessoas que desfrutam de espaços que possuam uma sequência definida, assim como pontos de encontro, obtém um maior sentimento de lugar e integração com as pessoas.

Os benefícios da arquitetura biofílica para quem a vive

De acordo com o relatório Human Spaces no Impacto Global de Design Biológico, quando presente em locais de trabalho, os níveis de bem-estar aumentam em torno de 15%, já a produtividade em 6% e a criatividade em 15% quando relacionados àqueles que atuam em ambientes sem a presença da natureza.

Arquitetura biofílica em projetos residenciais

Um exemplo que pode ilustrar como a arquitetura biofílica pode ser aplicada em projetos residenciais são os jardins verticais naturais. Eles elevam a qualidade de vida e bem-estar dos moradores, pois as plantas, quando colocadas de forma correta, trazem benefícios práticos como resfriamento natural do ambiente, e ainda proporcionam um visual agradável.

Muitas vezes não percebemos que pequenos detalhes podem fazer toda a diferença quando falamos em conforto. Plantas para apartamento, por exemplo, deixam os ambientes melhores, com o ar mais purificado, leve e agradável.

O uso de espelhos ajuda a refletir a luz natural, que é muito importante para manter o ciclo biológico em dia, e ainda pode proporcionar momentos contemplativos das cores dos reflexos e sombras.

Arquitetura biofílica em projetos empresariais

Um exemplo de biofilia aplicada em empresas é a sede da Amazon, em Seattle. A construção recebeu o nome de “Spheres” e é um dos projetos de design biofílico mais famosos. Inaugurado em 2018, o edifício é formado por três esferas, com estrutura metálica e painéis de vidro translúcido, e abriga mais de 40 mil plantas.

Imagens: archdaily.com

O foco do projeto corporativo é proporcionar maior bem-estar para os colaboradores da empresa, com menos baias e mais integrados à natureza – para isso, foi criado de fato um ambiente florestal dentro da estrutura, inclusive com rios e cachoeiras.

Conforme divulgação da Microsoft, que também aplica o conceito no campus da sua sede corporativa, em Washington, ser mais criativo e flexível com o espaço de trabalho aumenta a produtividade e criação de produtos inovadores.

A empresa criou um deck suspenso com três “escritórios na árvore” para reuniões e espaços convidativos para o trabalho ao ar livre, com toda infraestrutura tecnológica necessária.

Como implantar um projeto biofílico?

É necessário o trabalho em conjunto com o cliente e todos os envolvidos no processo de decisão de  projeto, além dos usuários dos espaços, para que possa se construir um quadro completo de necessidades e possibilidades arquitetônicasTodas as decisões projetuais devem ser suportadas pela devida solução técnica. Um exemplo simples, é prover um sistema de irrigação automatizado para as plantas, de forma que a manutenção do conceito implantado seja sustentável no dia a dia. Coletar a água proveniente dos drenos do ar condicionado para rega é também outra solução desejável para um desenho biofílico.

Essa análise fará com que o arquiteto tenha uma compreensão melhor das oportunidades espaciais e humanas que existem e obter resultados alinhados ao tripé da sustentabilidade: pessoas, do planeta e do lucro.

Se você ficou interessado em aplicar o conceito de arquitetura biofílica ao seu projeto, acesse o site e entre em contato conosco!

Com a Archscape você tem à disposição um escritório de arquitetura multidisciplinar que projeta espaços construídos em sintonia total com a natureza, desde a elaboração e crítica do projeto, passando pelas soluções conceituais e construtivas até a colaboração e apoio durante a execução da obra!