O planejamento de uma construção de casas de campo envolve muitas etapas, começando pela compra do terreno, escolha arquiteto para desenvolver o projeto, aprovação dos órgãos competentes, período das obras, sua conclusão e acerto de documentação para finalmente chegar na concretização do sonho.

Muita gente fica em dúvida quando se trata do projeto arquitetônico de casas de campo, alguns preferem de um jeito mais rústico, outros já são mais adeptos a um estilo moderno. Com a escolha de um bom profissional de arquitetura, essa dúvida pode ser resolvida sem problemas.

As casas de campo, estão comumente associadas a um estilo rústico, casas que remetem a uma vida na fazenda, uma vida rural. Já um estilo moderno, está mais associado às casas dos grandes centros urbanos, a um universo mais tecnológico.
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Combinações de estilos de casas de campo

A combinação do rústico e do moderno, pode parecer uma combinação bem inusitada, mas pode ser perfeitamente aplicada nas casas de campo, mesclando os dois mundos.

A verdade é que não há regras. O ideal é que a casa traga consigo muito conforto, traga segurança e muita funcionalidade, tudo pensado desde o projeto. Além disso tudo, uma boa casa de campo deve expressar a personalidade e o gosto dos seus proprietários.

Sabendo dos gostos e personalidades dos donos, fica muito mais fácil planejar uma casa de campo bem confortável e agradável.

Geralmente as casas de campo são utilizadas para o descanso, para passar as férias em família. Então é necessário que tenha uma área de lazer, principalmente se a família for grande.

Sendo uma casa de campo que mescla o rústico e o moderno, no seu projeto e construção contarão com muitos detalhes em pedra e madeira combinados com vidros. Se for realizar a instalação de uma piscina, ela pode ser construída de forma mais rústica e naturalista, fazendo parecer parte do ambiente natural, como também pode ser pensada de uma forma mais moderna, com linhas retas e arrojadas, dando um contraste com o ambiente ao redor.

As cozinhas das casas de campo rústicas costumam aparecer com muita pedra, muita madeira e móveis antigos. A junção de estilos pode ser combinada da mesma forma, características de um estilo com toques de outro.

Independente do estilo que você escolha para compor sua casa de campo, uma ótima sugestão e que combina com todos os estilos, é o ladrilho hidráulico. Essas peças dão um visual retrô, com desenhos em tons pastéis. Podem ser utilizados como detalhes ou em todo o ambiente.

Outra ótima sugestão de junção de estilo rústico e moderno, é a utilização em casas de campo de um pé direito mais alto. Além de trazer a sensação de maior amplitude, traz o ambiente exterior para dentro da casa.

Como é uma técnica muito usada em casas de estilo moderno, o profissional pode incorporar materiais que possam remeter ao estilo rústico.

Conclusão
Depois que sua casa de campo estiver construída e pronta para morar, você se dará conta que ela também precisa de um projeto de paisagismo. Não é porque a casa fica junto à natureza, que ela não precisa de um bom tratamento nos jardins.

O fato é que, em se tratando de casas de campo, ou de qualquer outro lugar, o proprietário deve ter sempre em mente que tanto o ambiente interno quanto o externo deverão ser pensados com o mesmo cuidado pelo arquiteto contratado, o qual deverá ter experiência para tal.

O melhor a fazer é entrar em contato com um profissional muito bem capacitado, capaz de mesclar os estilos, compreender o todo e partir para a construção.

* Gustavo Garrido é arquiteto paisagista e diretor do Archscape, escritório de arquitetura que desenvolve projetos residenciais, comerciais e industriáis.

Morar no interior é um privilégio que não é para todo mundo. As cidades do interior apresentam comumente uma melhor qualidade de vida e costumam ser bastante atrativas. Mas há quem discorde disso, algumas pessoas acham o interior um verdadeiro tédio.
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Mas para realizar toda essa mudança é preciso levar em consideração algumas coisas antes, como os valores das propriedades e as necessidades de cada família.

Morar no interior é a reunião de muitas situações positivas em um só lugar, principalmente se levado em consideração o afastamento de todo o estresse causado pela rotina da cidade grande.
Vantagens de morar no interior

São muitas as vantagens de morar no interior, abaixo listamos algumas das mais interessantes.
Mais segurança. O interior tem um comportamento completamente diferente das cidades grandes, o fluxo de pessoas é muito menor. Um grande exemplo é São Paulo, onde o mercado de condomínios de luxo localizados nos interiores que circulam a cidade, estão crescendo de forma exponencial.

Ar puro e mais espaço. Por mais dinheiro que você possa ter, em uma cidade como São Paulo é impossível conseguir respirar ar puro. O que é uma vantagem imensa do interior, juntando a isso, a possibilidade de ter mais espaço livre.

Maior contato com a natureza: Ter uma mata próxima e distante da aglomeração urbana atrai pássaros e animais silvestres cujo contato é um privilégio vedado aos moradores de grandes cidades. É comum se deparar com tucanos, saguis, siriemas e outros visitantes ilustres.

Maior aproveitamento de tempo: trânsito congestionado e filas consomem um tempo precioso da vida das pessoas. No interior os deslocamentos são mais ágeis e práticos, sobrando mais tempo para cuidar da saúde, da família e de si.

Maior qualidade de vida. É a junção dos três fatores citados, morar no interior é sinônimo de ter uma vida melhor.

As motivações que influenciam as pessoas a mudarem para o interior são diversas, aqui no Brasil, essa vontade ficou ainda mais aflorada por conta da pandemia. É fato que não faltam motivos para querer morar no interior, mas também há as desvantagens de viver por lá.

Desvantagens de morar no interior

A depender da localidade, que opta por morar no interior, pode encontrar algumas desvantagens que são difíceis de conviver. Algumas cidades mais afastadas da capital, ainda contam com estradas precárias, falta de privacidade, as opções no mercado são poucas.

Em alguns locais, ainda sofrem com a falta de um bom sistema de saúde. O que para muitos pode ser um grande problema.

A falta de diversidade de serviços, como bons restaurantes, cinemas e opções de passeio também podem representar um problema em médio prazo.

Famílias com filhos pequenos carecem de escolas tão boas como as das capitais, coisa que prezam muito para o desenvolvimento das crianças.

Morando no interior com benefícios da cidade grande

Ainda se tratando de São Paulo, é possível se afastar dos problemas da cidade grande podendo usufruir dos benefícios que ela pode trazer. Há novos empreendimentos residenciais com estruturas fantásticas, que fazem você sair da capital mas com tudo ao seu alcance. Consistem em uma evolução do conhecido condomínio fechado, oferecendo geralmente um centro de serviços aberto a todos, sendo que o controle de acesso se restringe ao essencial para a segurança das casas e gerando assim novas centralidades com desenvolvimento planejado e privilegiando o contato com a natureza e o bem estar.

Para quem tem interesse em morar no interior, é aconselhável que pesquise bastante e acompanhe os canais de comunicação online dos desenvolvedores imobiliários para que possa encontrar uma casa perfeita, que atenda todas as necessidades da família.

Essas cidades estão em grande expansão, oferecendo cada vez mais recursos e facilidades para os moradores. Toda essa mudança está acontecendo devido a grande migração da cidade para o interior e a possibilidade do trabalho remoto.

Conclusão

Depois de conhecer um pouco sobre as vantagens e desvantagens de morar no interior, você já consegue pelo menos decidir qual região pretende estabelecer a nova moradia.

Lembrando que se você dispõe de um bom poder aquisitivo, nas cidades da região metropolitana de São Paulo muitas empresas de desenvolvimento imobiliário estão investindo na criação de novos bairros planejados e condomínios de luxo, contando com clubes esportivos, lazer e e centros serviços e compras.

Com a mudança para a nova casa, você precisará da ajuda de um bom arquiteto. Já que a residência será nova, nada mais justo que redecorar a casa nova, colocando elementos que mais te representam.

Agora é só escolher a cidade, a casa e arrumar a mudança!

*Gustavo Garrido, é arquiteto paisagista e head da Archscape, escritório de Arquitetura em São Paulo que realiza projetos residenciais e comerciais com ênfase em paisagismo

Projetar uma piscina em uma casa de campo é uma das atribuições de um paisagista. Muitas dúvidas surgem em seguida: como projetar, qual técnica construtiva utilizar, quais materiais, qual sistema de filtragem, qual sistema de aquecimento e quanto custa construir? Nesse texto falarei um pouco sobre cada um desses temas, não necessariamente com respostas simples, pois o assunto é extenso e com muitas variáveis e no final das contas o que vale é a expectativa ser atendida.apron wish lightweight golf shoes schuhe fila imiteret skind nederdel pantuflas hombre neon nylon

Mas afinal de contas, qual a finalidade da piscina?

Esta é primeira pergunta a se fazer. Praticar natação, relaxar com jatos de hidromassagem, contemplar a paisagem ou simplesmente se refrescar, cada uma dessas finalidades demanda uma solução específica de projeto.

Imprescindível neste momento verificar a disponibilidade de terreno. Uma piscina de raia por exemplo necessita de pelo menos 30 m de extensão disponível no terreno.

Uma atenção especial deve ser dedicada à topografia e características geológicas do terreno, a fundação e o movimento de terra necessário pode elevar muito os custos de implantação.

Para essas questões a expertise de um arquiteto paisagista é primordial nas decisões ainda na fase de projeto, levando também em consideração as vistas mais agradáveis, orientação solar, a implantação no terreno e a composição com a vegetação e elementos naturais.

No projeto, estudamos o formato não só para atender a função mas também pensando nesse diálogo com os elementos circundantes : um desnível existente pode abrigar uma queda d’água, uma depressão, uma borda infinita.

Existe uma técnica mais adequada na construção de piscinas?

Não existe, pois depende de vários fatores, mas sobretudo por conta da forma pretendida e da acessibilidade do terreno.

Piscinas moldadas no local, feitas de concreto ou de alvenaria, são totalmente versáteis, tanto na forma quanto no acabamento, apesar de serem potencialmente mais caras.

As de fibra de vidro, apesar de mais baratas, são muitas vezes impraticáveis em terrenos de acesso difícil, além de limitarem em muito a criatividade.

Existem também as piscinas de vinil, que consistem e tanques de alvenaria revestidas com manta vinílica, que possuem estampas se padrões ilimitados e podendo ser consideradas portanto uma variação do primeiro tipo.

Apesar da facilidade na instalação, não necessitando de azulejista, é muito comum aparecerem bolhas devido à variações de temperatura, irregularidades na base ou mesmo problemas de instalação.
O uso excessivo de cloro também pode trazer problemas desbotando a estampa do vinil. Evitar estampas que imitam outros materiais é uma boa dica.

E os materiais recomendados para as áreas de piscinas?

As famosas “pedras de piscina”  continuam sempre em alta, pedras como a São Tomé, Goiás, Granitos e Arenitos, em formatos irregulares trazem um ar despojado e sofisticado para a área do solário, podendo ser empregadas também no tanque.

Há também as peças industrializadas, as placas cimentíceas, com características diversas:

formadas por agregados,

de massa única,

os atérmicos, são ideais para quem aprecia maior regularidade na paginação dos pisos.As bordas, independente do material, necessitam de tratamento de forma a suavizar os cantos vivos e de resistência, pois trata-se de uma zona de transição e desnível. Para dentro do tanque há uma grande variedade de cerâmicas especialmente concebidas para o uso imerso.Há também os revestimentos naturais como a famosa pedra Hijau, que confere um aspecto naturalista ao tanque.Para ambas opções é necessário contar com mão de obra especializada para o assentamento, tomando cuidado com as juntas de dilatação e rejuntes.

Como conceber os sistemas de aquecimento e filtragem das piscinas?

Os sistemas de filtragem e recirculação das piscinas são normatizados pela NBR10339, e são compostos por conjunto de bomba, filtro, bocais, ralos e tubulações.

Atenção especial para ralos de fundo , no mínimo dois ralos, para evitar acidentes.

Para a filtragem, além dos filtros de areia existem filtros de borda, os chamados skimmers.

Apesar de serem úteis para a limpeza superficial da água, trazem um inconveniente de baixar muito o nível de água em relação à borda, trazendo uma sensação menos agradável. Nesse sentido, as chamadas bordas prainhas criam um efeito de espelho, já que o nivel d’água fica bem na face inclinada da borda.

Este tipo de borda contudo necessita de um sistema adicional de nível com boia e tanque de compensação, para garantir que o efeito permaneça , mesmo com pessoas utilizando a piscina.

Além desses sistemas, se a piscina contar com um espaço para hidromassagem, é necessário adicionar mais um sistema independente para isso. E quanto mais sistemas e maior a piscina, maior espaço é necessário para a casa de bombas, para a qual é importante pensar sua locação e dimensionamento.

E quanto custa fazer uma piscina?

Com tantas opções de layout, técnicas, sistemas e acabamentos, é uma conta que varia muito e é preciso uma análise de todos os itens envolvidos. Em nossas últimas experiências, o custo aferido variou entre R$ 3.500,00 e R$ 4.000,00 / m3 para o sistema completo.

Embora uma piscina de fibra possa parecer inicialmente mais barata, é preciso contabilizar os custos de escavação, preparação do terreno, transporte e sistemas.

E principalmente avaliar se uma piscina assim atende às necessidades pretendidas, pois se a ideia é ter uma hidromassagem, uma sauna conjugada, o melhor é partir de vez para uma piscina de alvenaria ou concreto.

De qualquer forma, é imprescindível o envolvimento de um arquiteto, desejavelmente com experiência em arquitetura paisagística para conduzir os trabalhos para se ter um resultado que valha o investimento.

Gustavo Garrido é arquiteto paisagista e head da Archscape Escritório de Paisagismo em São Paulo

Ter uma casa com piscina é o sonho de muitas pessoas, mas como em tudo na vida, para que este sonho não se transforme em pesadelo, além de um bom projeto, o planejamento é essencial. Mas acima de tudo, os cuidados para a boa saúde da piscina e seu entorno, o paisagismo.

A saúde da piscina pode ser resumida em três pilares básicos:

Filtragem

É que impede que a água fique esverdeada ou turva. Os filtros mais usados ( e mais eficientes) são os de areia. E também os de mais fácil manutenção.

Os grandes acabam por ser também os mais econômicos, já que reduzem a frequência das retrolavagens e a quantidade de cloro, e a areia deve ser trocada pelo menos a cada dois anos, através de um processo extremamente simples e rápido. Já os filtros de cartucho, exigem substituição anual;

Circulação

Um ítem mais que essencial porque evita a proliferação de algas e microorganismos entre outros problemas provenientes de água estagnada. Os projetos são pensados para que a circulação funcione de maneira a não deixar que a água, nenhuma parte da piscina ( especialmente o fundo) fique parada. Ralos no fundo do piso e dispositivos de retorno nas paredes são bem eficientes nesse processo. O uso de skimmers portáteis e flutuantes evitam o acúmulo de sujeiras como folhas e insetos, Eventualmente, os limpadores automáticos ( robôs), também funcionam bem para manter a movimentação da água;

Desinfecção

Visa reduzir o aparecimento de bactérias, algas, fungos e outros vírus nocivos à saúde e que podem transmitir doenças através do contato com a água. O uso do cloro é o mais comum e prático nos procedimentos de desinfecção. O produto encontrado em tabletes é o que oferece maior facilidade no manuseio e demanda menor manutenção,que devem caminhar sempre juntos e em total equilíbrio para garantir a qualidade da água, a saúde dos banhistas e a preservação dos equipamentos de manutenção.

Importante

Junto a esses processos, o tratamento químico (controle do PH, controle da alcalinidade e controle do cloro livre), é de suma importância para impedir a proliferação de algas e bactérias e para que a água esteja sempre cristalina.

Os tipos de piscina em projetos paisagísticos

Piscinas aquecidas

Além de propiciar lazer o ano inteiro, as piscinas de água quente são excelente opção quando usadas com finalidade terapêutica, pois alivia dores e melhora a circulação, entre outros benefícios.

Piscinas aquecidas requerem cuidados especiais e sua manutenção deve ser feita regularmente, como em todas as outras, o ano inteiro. Uso de capas térmicas e termostatos, são fundamentais para manutenção e controle da temperatura da água.

Aquecimento solar

Indiscutivelmente o mais econômico e ecologicamente correto, economiza até 70% de energia. Manutenção duas vezes por ano, e a instalação das placas solares saem bem mais em conta com relação aos outros sistemas. Em contrapartida, dependem 100% das condições climáticas e da necessidade de lajes ou cobertura para acomodar as placas.

Aquecedor a gás

Totalmente seguros, com dispositivos de segurança munidos de sensores que cortam o gás. Não ocupam muito espaço e podem ser instalados em áreas de serviço ou outro local bem arejado. Água constantemente aquecida. Embora o custo da instalação seja pequeno, o custo mensal do uso é bem alto.

Bomba de calor

Excelente performance de aquecimento, mesmo em piscinas externas, não gera poluentes, menos dispendioso que o aquecedor a gás. Necessitam de espaço adequado por serem aparelhos de médio porte e jamais devem ser instalados em locais fechados.

Piscinas com raias

Favorita entre amantes do esporte e praticantes de natação, as piscinas com raias vêm sendo encontradas também fora das academias, em pousadas, resorts e residências.

Uma piscina no formato de raia pode ser construída em qualquer método construtivo (concreto armado, alvenaria estrutural ou vinil); ou pré-fabricada, como no das de fibra de vidro, que ainda podem ser encontradas em diversos formatos.

Pontos a ser considerados no planejamento da construção:

Medidas desejadas: vale o desejo do proprietário, se deseja construir uma piscina com medidas oficiais, ou apenas uma área mais extensa para praticar natação (a partir de 10 m de comprimento).

Deve-se observar o espaço disponível no terreno e o local ideal.

A marcação de raia no fundo é essencial para orientar o nadador durante a prática do exercício. Raias flutuantes, havendo espaço, são boa opção para demarcação da piscina e facilitar a atividade.

Tamanhos e medidas da piscina com raia para projetos residenciais

Comprimento: O comprimento mínimo recomendado é de 12,50 m para a prática da natação, pois facilita a contagem das chegadas.
Largura: para projetos residenciais a largura mínima é 1,80 m.
Profundidade: varia entre 1,40 e 2,20 m.

Deck Molhado ou prainha

Considerado como tendência do momento, o deck molhado consiste numa plataforma elevada e rasa dentro da piscina, entre 10 a 30 cm de profundidade. Muito usado por famílias com crianças pequenas ou como espaço para adultos que desejam relaxar se bronzear.

É comum também o uso de cadeiras e espreguiçadeiras e até mesinhas para drinques nessa área.
Os decks molhados podem ser feitos nos mesmos materiais utilizados para a construção de piscinas.

Borda infinita

Ideal para terrenos em aclive e com muita natureza no entorno. O objetivo deste tipo de construção é fazer com que as bordas “desapareçam” no horizonte, favorecendo a contemplação da paisagem. O custo é elevado, devido ao seu mecanismo complexo, porém existem alternativas.
Numa versão mais simplificada, o transbordamento da água ocorre apenas quando houver movimentação na superfície. O efeito é o mesmo da versão tradicional, porém com um custo muito mais em conta, e se o nível da água baixar demais, é só encher a piscina novamente, como nas piscinas comuns.

Na versão tradicional, um motor faz todo o movimento levando a água para um reservatório, e devolvendo por meio de tubulações, o que encarece o projeto em cerca de 10%

Mas em qualquer das modalidades, um ítem que não pode faltar são os dispositivos de segurança, sejam eles capas cercas, portões ou coberturas, todos valem para evitar acidentes, especialmente com crianças, idosos e animais.

O que colocar em volta da piscina?

Plantas tropicais são sempre boas apostas, mas alguns cuidados devem ser tomados , principalmente em áreas de grande circulação, como plantas com espinhos, raízes agressivas e salientes e evitar plantas próximo à estruturas que fiquem “escondidas” e causem acidentes.

No Brasil existem inúmeros profissionais que transformaram a visão convencional de arquitetura, adequando à realidade contemporânea e à nossa condição climática. No paisagismo, um dos responsáveis por exaltar a brasilidade, ou o paisagismo tropical, foi Roberto Burle Marx.

Iniciando sua carreira como pintor e, pasmem, tendo seu primeiro contato com a flora tropical no jardim botânico de Dahlem, na Alemanha, Burle Marx se apaixonou pelas árvores e plantas brasileiras e resolveu usá-las em jardins com formas fluidas, uma das principais características em seus trabalhos paisagísticos por toda a vida. Dessa forma, o paisagista foi o responsável por difundir o conceito de paisagismo tropical no Brasil.

O estilo é uma tendência que tem ganhado força e, por isso, apresentamos neste artigo tudo o que você precisa saber sobre paisagismo tropical. Acompanhe!

O que é paisagismo tropical?

Você já esteve em um jardim e teve a sensação de que tudo foi criado naturalmente, sem muita interferência do homem? Com linhas de contornos naturais, plantas distribuídas de formas descontraídas e sem muita preocupação com podas e simetrias? Então você já visitou um jardim com paisagismo tropical!

Este estilo procura resgatar os aspectos originais da natureza para a vida urbana, trazendo jardins com a aparência mais natural o possível. O paisagismo tropical contrasta diretamente com os jardins geométricos, onde suas formas e contornos deixam claro a interferência humana na montagem, mantendo-o “sob controle”.

A ordem aqui é investir em formas e contornos fluidos, transmitindo a sensação de que tudo o que está ali, foi obra do puro acaso.

É por isso que um jardim tropical deve ser planejado com espécies de regiões tropicais e subtropicais, plantas com variados tons de verdes e formas esculturais como bromélias, helicônias, palmeiras, orquídeas, entre outras.

Como já dissemos anteriormente, o conceito de como montar um jardim tropical foi amplamente difundido por Burle Marx, que preza pela confluência dos elementos que compõem o ambiente tropical, além das plantas, pedras, lagos ou fontes, para dar um aspecto mais natural possível para o ambiente.

Contudo, o aspecto selvagem do jardim tropical só é possível ser alcançado com o devido planejamento. Com um bom projeto, é possível ter o seu jardim tropical até mesmo em espaços pequenos, como em apartamentos!

Paisagismo tropical

Imagens do Sítio Burle Marx

Como montar um jardim tropical?

Com selvas, florestas e toda sorte de plantas, flores e árvores exóticas, o Brasil é um país com um potencial de flora gigantesco. Temos riquezas naturais que, literalmente, florescem em nossos quintais, deixando tudo mais fácil para quem deseja uma área diferente de um jardim convencional.

A ideia é ter uma pequena “selva” em casa, porém, o jardim tropical precisa também de um estudo prévio. Para que ele se desenvolver corretamente, é necessário que as plantas cresçam em um ambiente propício.

Esse estilo de jardim é muito versátil, podendo ser feito na varanda de um apartamento ou na área externa de uma casa. O tamanho depende do lugar escolhido, mas é preciso dar condições para o seu desenvolvimento. Para isso, preparamos três dicas de como montar um jardim tropical de forma prática e simples:

  1. Pesquise as plantas típicas da sua região e prepare o solo do jardim

Diferente dos outros estilos, no jardim tropical a regra é criar uma paisagem natural, onde a influência do paisagista é pouco notada. Apesar de tudo, não se engane: ela está lá!

Primeiramente, vale pesquisar sobre os tipos de plantas e flores típicas de sua região. São elas que vão se adaptar melhor ao clima ao longo do ano e transformar seu jardim em uma obra viva e original. Outro fator muito relevante é o solo, que deve ser rico em nutrientes e bem irrigado, para manter as plantas sempre saudáveis.

Como o jardim é inspirado nas florestas tropicais, a liberdade de criação é total, sem desenhos padronizados. O lugar deve ser assimétrico para transmitir a sensação de estar em uma floresta. Uma das principais inspirações para o jardim tropical é a flora da Mata Atlântica, com suas plantas de folhas grandes e texturas diversas. Filodendros, Helicônias, Marantas, Bromélias, Alpíneas, Calatéias, Chamaedóreas, são algumas das plantas indicadas.

  1. Água, pedras e decoração

Além de abusar de cores, formas e texturas nas plantas, o jardim tropical também pede elementos como água, pedras e objetos de decoração.

O jardim tropical pode ser um ambiente propício para as aves. Neste caso é uma boa ideia ter água limpa para eles beberem. Você pode inserir a água através de pequenos lagos, espelhos d’água ou fontes no espaço. Também é um elemento que pode trazer frescor ao ambiente, e deixar o seu jardim com um ar ainda mais tropical.

Caminhos por entre as plantas de terra batida, pedra e madeira são bem vindos, podendo até mesmo ser irregulares e sinuosos, com uma extensão conforme a área do seu jardim.

As plantas devem ser colocadas em volta da fonte ou lago, compondo, dessa forma, um ambiente mais harmonioso. Caso opte por vasos, dê preferência aos materiais como barro, argila ou cerâmica.

Você também pode inserir iluminação artificial no seu jardim tropical, mas ela deve se integrar com o ambiente. Invista em luminárias discretas, de preferência, feitas com materiais naturais ou, se forem feitas de aço ou alumínio, opte pela cor preta, de forma que se mimetizem no espaço. O fundamental é que o lugar tenha o seu toque exótico preservado, como se fosse realmente uma floresta tropical.

  1. Sol, irrigação e outros cuidados

Mesmo com sua aparência natural, é preciso um bom planejamento para que o jardim tropical esteja sempre verde e frondoso. De início, observe as condições de insolação em cada parte de sua casa. Além disso, é indicado que seja irrigado frequentemente, sendo assim, é necessário um estudo minucioso antes de construí-lo.

Cada planta tropical precisa de uma condição diferente se insolação: umas precisa de incidência direta de luz solar, outras não toleram essa condição. Classificamos popularmente assim as plantas em plantas de sol e plantas de meia sombra. Por isso, a distribuição deve ser pensada para que aquelas que precisem de maior incidência de sol fiquem mais expostas, fazendo “sombra” as que precisem de menos.

A água é outro fator importante no desenvolvimento das plantas tropicais. Como a floresta costuma ser um local úmido, elas precisam de um ambiente igual para crescerem saudáveis. Se você vive em um local mais seco, por exemplo, você pode borrifar água nas plantas regularmente, ou se o jardim tem um porte maior, invista em um projeto de irrigação. Porém, cuidado com os excessos, pois elas não precisam de um solo encharcado.

Mantenha o solo rico em matéria orgânica e, para isso, ele deve ser preparado com adubo antes de receber as plantas. Opte pelo adubo orgânico e lembre-se de ter esse cuidado de tempos em tempos para que as plantas conservem sua saúde e vitalidade.

Quais são as espécies mais utilizadas no paisagismo tropical?

Quando o assunto é jardim tropical, a receita do mestre Burle Marx é: menos flores, mais folhagens! E o que não nos falta são folhagens lindas, de todas as formas e cores, capazes de valorizar qualquer ambiente. Mas, na hora da escolha das plantas, a principal regra é optar pelas nativas, pois são elas que vão se adaptar melhor às características do clima da sua região.

Paisagismo tropical

Locais com alta exposição solar e chuvas esparsas costumam passar por uma temporada de seca marcante. Plantas como moréia, palmeira-fênix, sagu, agave e as bravas clúsias mantêm a beleza ao longo de todo o ano.

Já regiões litorâneas pedem espécies de folhas rígidas para resistir à brisa local. Aposte em pleomeles e pitosporos, nas versões verdes e manchadas de branco ou amarelo. As agaves e clúsias também resistem muito bem ao clima praiano.

Nas florestas, os fiodendros são encontrados embaixo de grandes árvores, que filtram os raios de sol e mantém a umidade em alta. A família é gigante e possui espécies como Guaimbê, pacová, filodendro-wilsoni e filodendro-chocolate. Sozinhas ou combinadas, elas se destacam no ambiente.

Uma planta coringa, que desenvolve bem em diferentes lugares, é a helicônia, que prefere locais ensolarados, mas também tolera meia-sombra. Em um solo bem adubado, apresenta uma folha modificada e exuberante, capaz de atrair beija-flores e borboletas.

Confira a lista que preparamos com algumas das plantas mais famosas:

  • Palmito Juçara;
  • Cataléias;
  • Bromélias;
  • Orquídeas;
  • Boungavílias;
  • Marantas;
  • Helicônias;
  • Pândanos;
  • Dracenas;
  • Agaves;
  • Bananeira ornamental;
  • Costela-de-adão;
  • Samambaias;
  • Filodendros;
  • Estrelitzas.

Para se inspirar: Sítio Burle Marx

Localizado em Barra de Guaratiba, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, o sítio abriga uma coleção de mais de 3.500 espécies de plantas de regiões tropicais e semi-tropicais. Burle Marx comprou a propriedade em parceria com o irmão, Siegfried, em 1949 e fez dela um laboratório para estudar a flora brasileira, até então pouco valorizada nos projetos paisagísticos.

A partir dessas experiências, ele criou o jardim tropical moderno, que representa uma mudança de paradigma no paisagismo, uma grande contribuição para a humanidade.

Grande parte das plantas que podem ser vistas no sítio hoje são oriundas das excursões que Burle Marx fazia pelos diversos biomas brasileiros. Nessas expedições o paisagista chegou a descobrir cerca de 50 novas espécies, muitas batizadas com o seu nome, como o Orthophytum burle-marxii.

Paisagismo tropical

O paisagista foi precursor em muitas coisas, como, por exemplo, o aproveitamento de materiais de prédios demolidos para fazer calçamentos, cascatas, portas e fachadas na propriedade. Em entrevista ao programa O Mundo Mágico, que faz parte do arquivo da TV Brasil, Burle Marx disse:

“Se eu procurei compreender o jardim aplicado à nossa natureza, vamos dizer, à nossa natureza humana e sobretudo às necessidades brasileiras, é porque eu não quero fazer apenas jardins para uma casa de milionários. Eu gostaria de fazer jardins que o povo pudesse participar”.

Preocupado com a preservação do seu acervo, Burle Marx doou o sítio ainda em vida para o governo federal, em 1985, nove anos antes de morrer. Hoje o espaço está sob responsabilidade do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o Iphan. Em julho deste ano, o Sítio Roberto Burle Marx foi reconhecido como Patrimônio Mundial ad Unesco.

E então, gostou de conhecer mais sobre o paisagismo tropical? Se é este tipo de paisagismo que você idealiza para sua casa ou espaço comercial, entre em contato com a ARCHSCAPE!

Com a vida nos centros urbanos, o sonho das hortas em casa tornou-se distante para muitas famílias que passaram a viver em apartamentos, sem quintal ou jardim. O prazer de plantar o que se come ficou reservado às gerações antigas, quase sempre associado à época em que viviam em casas com grandes quintais de terra, sítios ou fazendas.

Mas, assim como as hortas da cidade estão na contramão de uma urbanização acelerada, há também uma nova onda de busca crescente por alimentos orgânicos e cultivados sem agrotóxicos ou por meio de outras tecnologias.

O movimento é chamado de “slowfood”, em contraponto com o conceito de “fastfood”, e vem impulsionando o aumento de cultivos individuais, sejam eles hortas em casas, apartamentos ou até em pequenos vasos.

Se você está se perguntando se é muito difícil cultivar seus alimentos em espaços pequenos, a resposta é não! Um dos projetos mais conhecidos veio de Milão, na Itália.

O condomínio Bosco Verticale, inaugurado em 2014, abriga quase 800 árvores de pequeno, médio e grande porte, além de 11 mil plantas perenes e rasteiras e ainda 5 mil arbustos. O projeto proporciona aos seus moradores a satisfação de morar em um apartamento e poder colher e consumir frutos plantados dentro de casa.

O fato é que ter uma horta em casa pode ser muito mais fácil do que você imagina. Para ter sucesso no seu projeto, é preciso planejamento, como a escolha do local e das plantas. Pensando em te ajudar, elaboramos esse artigo com muitas dicas e alguns exemplos de hortas que você pode aplicar em qualquer espaço. Vem com a gente!

7 Vantagens de ter uma horta em casa

Cultivar uma horta em casa proporciona maior qualidade de vida, pois traz um incentivo extra para o consumo de vegetais e garante hortaliças livres de agrotóxicos. Além disso, a prática pode representar uma economia para o bolso, já que ajuda a reduzir o gasto com feiras e mercados.

Outro benefício da horta doméstica pode se dar através do envolvimento das crianças nos cuidados com as plantas. Gerando oportunidade de aprender lições de responsabilidade, aproveitando momentos prazerosos em família e mantendo o contato com a natureza.

O cultivo em casa ainda tem mais uma vantagem: ajudam na decoração, deixando o ambiente mais acolhedor, com mais vida e frescor.

Nós listamos abaixo 7 vantagens que vão te convencer a ter uma horta em casa. Confira:

  1. Alimentos frescos, livres de agrotóxicos, o que os torna muito mais saudáveis.
  2. Não precisa correr no supermercado toda vez que precisar de algum tempero, hortaliça ou até mesmo um vegetal.
  3. É possível ter uma horta em qualquer espaço, seja grande ou pequeno, desde que receba um pouco de ventilação e iluminação solar.
  4. Cuidar da própria horta é uma forma de relaxar e se desintoxicar do estresse diário.
  5. É o novo luxo, colher o que se planta, se alimentar do que se cultiva e saber a origem do que se está ingerindo.
  6. Chegar em casa e sentir o aroma do hortelã, do manjericão e do alecrim, por exemplo, vindos direto da sua horta é uma sensação refrescante após um dia cansativo.
  7. Incentivar as crianças a terem uma alimentação saudável e um contato mais próximo com as plantas.

Hortas para todos os tipos de espaços

Existem diferentes maneiras de projetar hortas caseiras. Antes de decidir, é preciso considerar o clima, a quantidade de luz solar e o tipo de solo. Esses fatores podem afetar o crescimento dos legumes e verduras cultivados. Também determinará quais podem ser cultivados e quais não podem.

  1. Hortas caseiras no jardim

As hortas caseiras podem ser instaladas no jardim, em uma janela de cozinha ou na varanda, ou ainda em outros espaços internos. Vale ressaltar que o local deve ser funcional para que possa ser manipulado facilmente. Além disso, também pode somar – e muito! – com a estética da sua casa.

Separar um espaço no jardim para cultivar legumes e verduras é o ideal, mas o fato é que nem todos têm um jardim à disposição. Porém, há sempre um cantinho dentro de casa que pode ser usado.

No caso das hortas caseiras no jardim, a extensão e profundidade do solo do jardim vão ajudar no crescimento da planta, ao contrário de outras hortas com espaço mais limitado. Isso permite cultivar ervas aromáticas, verduras e tubérculos.

O primeiro passo é escolher uma parte do jardim onde você vai instalar a sua horta. Certifique-se de limpar bem o solo de raízes de grama e de qualquer outra planta, depois separe o espaço de cultivo por fileiras.

Em cada fileira, cultive um tipo de verdura ou legume deixando, no mínimo, 15 centímetros de distância entre cada um deles. A escolha dos legumes e verduras da sua horta deve ser feita de acordo com o clima, a sombra e a luz do sol no seu jardim.

  1. Hortas caseiras em vasos

Se o seu jardim é muito pequeno ou se você simplesmente não tem um jardim em casa, a opção pode ser uma horta em vasos, que podem ser instalados dentro ou fora de casa. As hortas caseiras com vasos permitem que você faça a colheita facilmente, por isso, podemos dizer que elas são uma opção muito versátil e conveniente.

Se optar por deixar dentro de casa, certifique-se de que estejam em lugares bem iluminados. Já o tamanho dos vasos dependerá das plantas que você quer cultivar e do espaço destinado à horta. Os vasos menores, por exemplo, são excelentes para ervas aromáticas, tais como manjericão, hortelã, salsa e menta.

Os vasos médios são ideais para alface e repolho, e vasos ligeiramente maiores para pimentões e tomates. Mas, uma das desvantagens deste tipo de horta é que você não poderá cultivar tubérculos como batatas e cenouras, por exemplo.

Esses vegetais precisam de maior quantidade de solo para estender as suas raízes e crescer adequadamente. Um vaso não oferece o espaço suficiente para o seu desenvolvimento, então, se crescerem, serão de tamanho “miniatura”.

  1. Hortas caseiras na vertical

As hortas caseiras suspensas podem ser a solução quando o espaço é mais restrito na sua casa. Essas hortas podem ser penduradas perto de uma janela, dentro ou fora da casa. O importante é que as plantas recebam luz solar suficiente.

Além de extremamente funcionais, as hortas verticais também funcionam muito bem como elemento decorativo. Mas, preste atenção a alguns cuidados especiais que você precisa ter com este tipo de jardim, principalmente com a irrigação.

Regar com água demais fará com que os vasos drenem o excesso por baixo. Esse excedente cairá sobre o vaso seguinte ou no chão. Além de trazer um problema de limpeza, os seus vegetais podem murchar por receber mais água do que o necessário. Por isso, usar um pulverizador é a melhor opção para regar as plantas.

  1. Hortas caseiras modulares

Construir uma prateleira de madeira é outra maneira de projetar a sua horta caseira, especialmente se você tiver pouco espaço em casa. Esta prateleira pode ser colocada fora da sua casa, presa a uma parede que receba luz solar, e pode ser construída com 3 ou 4 níveis, de acordo com a sua necessidade.

Em casa nível, você pode colocar vasos com plantas e esse design é ideal para colheita de plantas aromáticas e medicinais, como salsa, hortelã, alecrim, tomilho, manjericão e menta.

Geralmente, essas plantas precisam de apenas 4 horas de luz solar direta por dia para crescer. Considerando que as prateleiras possam fazer um pouco de sombra, estas plantas se adaptam perfeitamente.

  1. Hortas em mandala

De horta você já ouviu falar. De mandala, muito provavelmente. Mas, e de horta em forma de mandala? Parece estranho? Pois saiba que o sistema não só é possível, como também mais sustentável!

Essa forma de horta foi inserida através da permacultura, que consiste no sistema de design para a criação de ambientes humanos sustentáveis e produtivos em equilíbrio e harmonia com a natureza. A horta em mandala economiza água, trabalha com a diversidade de plantas, aproveita melhor o espaço, usa fertilizantes apenas orgânicos e poupa o solo.

Mas, por que optar por esse formato ao invés de outros? Um dos princípios dessa forma de horta é: copiar o desenho da natureza. Se observarmos não existe muita coisa quadrada ou retangular na natureza e, sim, formas arredondadas.

Existem diversos modelos de horta em forma de mandala e você pode escolher de acordo com a disponibilidade de área para a instalação da mesma.

Você sabe o que são as Plantas Alimentícias Não Convencionais?

Mais conhecidas pela sigla Pancs, são plantas que não costumamos consumir como forma de alimento, seja por falta de costume ou de conhecimento. Além disso, elas não são facilmente encontradas em mercados e geralmente são consideradas “mato”, ervas daninhas” ou “invasoras”, porque algumas delas crescem espontaneamente  junto com plantas que cultivamos ou em vasos e calçadas.

Jogando-as fora, estamos perdendo a oportunidade de consumir alimentos com alto valor nutricional por falta de informação.

Antigamente, as plantas alimentícias não convencionais eram mais consumidas. Mas, com a falta de contato com a natureza que a vida na cidade proporcionou, esses alimentos começaram a ser esquecidos.

Para ter uma ideia, a rúcula que consumimos hoje era considerada erva daninha até pouco tempo atrás. Também são consideradas Pancs as plantas que são subaproveitadas, como a bananeira. Além dos frutos, os mangarás (corações ou umbigos) podem ser aproveitados, mas acabam desperdiçados.

De maneira geral, as Pancs são alimentos alternativos nutritivos e acessíveis, podendo compor perfeitamente a sua horta e o cardápio do dia a dia. Porém, é fundamental observar quais plantas se adaptam ao clima brasileiro.

Por ser um país tropical, habitualmente, é uma ótima região para cultivar espécies que preferem locais quentes e úmidos. Por outro lado, no Sul e Sudeste do Brasil, o inverno é época perfeita para cultivar plantas que se adaptam ao frio, como amor-perfeito, sálvia, lavandas e astromélias, por exemplo.

Além de contribuir para uma alimentação mais saudável, as Pancs também podem ser usadas na decoração da casa, já que muitas delas têm flores e uma aparência atraente. Nós listamos abaixo seis opções de plantas comestíveis que você pode cultivar em casa, veja:

Peixinho-da-Horta

Cada vez mais utilizada na gastronomia, suas folhas são macias e aromáticas, muito gostosas quando empanadas e fritas. Ela tem o sabor e textura do peixe frito, o que fez com que ganhasse esse nome popular: peixinho.

É uma planta perene e resistente a pragas e doenças porém, em países tropicais, tem limitações no cultivo, pois prefere climas mais amenos.

Vinagreira-roxa

Mais conhecida mundialmente pelo chá de hibisco, sua infusão tem alto potencial antioxidante. Entre os seus compostos, o que prevalece é a antocianina, pigmento responsável pela cor púrpura das folhas, cálices e frutos.

Ela age no combate ao envelhecimento das células, na prevenção de doenças degenerativas e no suporte ao sistema imunológico.

Azedinha

Com um sabor ácido e intenso, essa hortaliça já tem “temperada direto da horta” e pode ser consumida crua, sem nenhum condimento para realçar seu sabor. Possui gosto ácido e intenso. Ela é uma verdura ancestral, consumida desde a antiguidade por gregos, romanos e egípcios.

Capuchinha

A capuchinha é toda comestível. Você pode consumir os talos, folhas, flores e frutos. Suas flores lembram o gosto do agrião e são levemente picantes. Ela é ideal para dar mais cor às saladas e para a finalização de risotos e massas. Alguns chefs a elegeram como a vedete das flores comestíveis.

Dália

A dália é um ícone dos jardins, cultivada em canteiros a pleno sol para fins ornamentais. O que muita gente não sabe é que suas raízes tuberosas e inflorescências (partes em que se localizam as flores) são comestíveis. E todas as cores de flores podem ser consumidas!

Ora-pro-nóbis

É uma Panc de fácil cultivo e suas flores são lindas e decorativas. Pode ser propagada por estacas e cultivadas em vasos. No entanto, é preciso ter cuidado, pois ela apresenta espinhos, que podem ser perigosos para crianças e animais domésticos. Pode ser cultivada em pleno sol ou meia-sombra.

Ficou interessado em ter uma horta na as casa? Conte com a experiência dos profissionais da ARCHSCAPE quando o assunto é paisagismo. Entre em contato e faça um orçamento!

A pandemia causada pelo Coronavírus provocou mudanças significativas na maneira como vivemos e, também, como nos relacionamos com a cidade. Com o custo de vida mais elevado e a mobilidade restrita, por que pagar mais caro para viver em uma cidade grande?

Essa pergunta passou pela mente de muitas pessoas desde março do ano passado e, para uma parte delas, a questão resultou no retorno às cidades de origem ou a busca por uma vida mais tranquila no interior.

O movimento de êxodo urbano, que é quando as pessoas deixam de viver nas grandes cidades para uma vida no interior ou em cidades menores, não é algo novo na história da humanidade. Após a gripe espanhola, a população de Nova York, por exemplo, diminuiu 66% no período entre 1920 e 1970.

O fato é que a pandemia despertou novos hábitos e vem acelerando o êxodo urbano, além da busca por mais qualidade de vida – que foi despertada na população – com a vontade de mais espaço, contato com a natureza e segurança.

Neste artigo, conversamos com o arquiteto urbanista Gustavo Garrido para entender mais sobre esse fenômeno social e se essa é uma tendência que veio para ficar. Confira!

A pandemia tem influência no movimento de êxodo urbano?

Entre as décadas de 1960 e 1980, o Brasil vivenciou de forma intensa o êxodo rural, quando as pessoas deixam o campo por uma vida nos grandes centros urbanos. Esse fenômeno contribuiu com cerca de 20% de todo o processo de urbanização do país, de acordo com a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária).

Mas os dados do último Censo Demográfico de 2010, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registraram uma queda de 49% na taxa de migração campo-cidade. Hoje, 84,72% da população brasileira vive em áreas urbanas, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2015. No sudeste, apenas 7% da população vive em áreas rurais.

Essa tendência demográfica de concentração populacional em áreas urbanas pode estar mudando. De acordo com dados sobre moradia e habitação no Brasil coletados pela imobiliária ZAP, a busca por imóveis a mais de 100 quilômetros de distância da cidade de São Paulo aumentou cerca de 340% entre janeiro e maio de 2020. O mesmo aconteceu com outros centros urbanos ao redor do mundo. Londres, por exemplo, perdeu em média 700 mil moradores no mesmo período.

Gustavo Garrido explica que, até a pandemia surgir, havia uma preferência em morar nos centros urbanos, mesmo com os grandes problemas de deslocamento. “E quem buscou morar fora, se arrependeu, pois tinha que se deslocar de outra cidade, levando tempo igual ou maior. Morava fora ou quem tinha emprego fora da cidade, ou quem era aposentado”.

Com o novo coronavírus e as medidas rígidas de lockdown decretadas em muitos países ao redor do mundo, a realidade das famílias também mudou e a flexibilização das formas de trabalho abriu portas para novos lifestyles.

As medidas de isolamento fizeram com que as pessoas precisassem adaptar toda a sua rotina para dentro de casa. Com isso, muita gente começou a perceber que o espaço de suas casas não era suficiente.

Outro fator que pode ter pesado na decisão de mudança, foi a alta assustadora dos valores dos imóveis que acompanhamos recentemente. Gustavo explica que isso ocorreu, basicamente, pela oferta de taxas menores de juros para o financiamento imobiliário.

Por mais que o valor isolado esteja maior, mais vale se a parcela cabe no bolso. E é no final essa a análise que as famílias fazem. Mas, é claro, quando se compara um apartamento de 100m² e uma casa de 500m² pelo mesmo valor, a tentação de se mudar para o interior é realmente grande”.

Para Gustavo, esse foi o principal fator que desequilibrou a mudança, mas muito ainda precisa ser desenvolvido para que essa opção seja mais fácil de ser escolhida.

A tendência é a descentralização tanto das formas de trabalho quanto das formas de lazer nas grandes metrópoles. Mas ainda é necessário replanejar os espaços urbanos e descentralizar serviços essenciais que, hoje, localizam-se nos centros urbanos”.

Um fenômeno que veio para ficar?

O movimento de êxodo urbano já se insinuava com a revolução tecnológica, porém, com a pandemia da COVID-19 o fenômeno pode acelerar. Com o avanço tecnológico e, principalmente, pelo surgimento de novas formas de trabalho, como o home office, as regiões periféricas se apresentam como uma possibilidade de recomeço tanto profissional quanto pessoal.

Para evitar aglomerações, eventuais contágios e a busca por qualidade de vida, as grandes cidades podem experimentar o esvaziamento dos centros urbanos. Além disso, o êxodo urbano representa a saída do caos das metrópoles e a busca por mais qualidade e vida, menor índice de violência urbana.

A busca por cidades localizadas nos arredores urbanos se intensificou no Brasil com a amplitude do home office. O índice de pessoas em trabalho remoto passou de 3,8 milhões para 8 milhões após a pandemia.

Muitas pessoas estão percebendo que não precisam estar conectadas em tempo integral às cidades, podendo escolher onde estar e trabalhar.

Se as formas de trabalho permanecerem flexíveis no pós-pandemia, poderemos experimentar novas oportunidades de geração de emprego e renda.

Isso pode fomentar novos comportamentos que já eram observados antes da pandemia: a necessidade de morar perto do trabalho, para evitar grandes deslocamentos e engarrafamentos, e a migração para áreas afastadas dos centros urbanos, em busca de mais qualidade de vida no interior”.

O debate sobre bairros mais autossuficientes e a valorização do comércio local foram protagonistas nos primeiros meses de isolamento social. Com o replanejamento dos fluxos urbanos e o uso do transporte público, é possível evitar grandes deslocamentos e aglomerações de pessoas. Alguns hábitos que devem permanecer mesmo com o fim do isolamento social.

Eu acredito muito que vai haver mais condição de equilíbrio entre cidade e interior. Que a cidade vai continuar se valorizando, não há dúvidas, mas o interior vai cada vez mais oferecer melhor infraestrutura de serviços para as famílias”, complementa Gustavo.

As operadoras de internet, por exemplo, estão atualmente com uma demanda enorme que não conseguem atender no mesmo ritmo. E, além disso, o advento de novas tecnologias também vai contribuir para esse equilíbrio, como os carros autônomos de entregas.

A Amazon, por exemplo, já possui serviço ativo em algumas cidades e redes de restaurantes nacionais já se mobilizam para isso. Ou seja, no final das contas, poderemos ter mais opções de moradia segundo o estilo de vida de cada um, mas com maiores condições de ter uma vida mais sustentável e com qualidade urbana”, afirma.

Busca por paz e tranquilidade no interior

Com essa maior liberdade de escolha na hora de decidir onde trabalhar, seja em sua casa ou em uma residência alugada, ou casa de férias, nossas possibilidades têm surgido. Nós listamos a seguir uma série de projetos de abrigos modernos pensados para a vida rural, que representam a busca por afastamento das metrópoles. Veja:

Big Cabin| Little Cabin

Este conjunto de cabines, projetado por Renée del Gaudio, fica situado no alto de um penhasco rochoso a 3 mil metros de altitude, com vistas panorâmicas sobre as montanhas no Colorado. Uma floresta de pinheiros cerca a propriedade, dando uma sensação de privacidade  e proteção.

Bear Run Cabin

Esta casa modesta e sustentável, assinada por David Coleman Achitecture, foi construída de forma a ter uma presença marcante na paisagem. Rodeada por picos de montanhas dramáticos, o terreno tem um declive para leste e vista para um grande bosque.

Rolling Huts

Esse projeto, de Olson Kundig, é uma resposta à necessidade do proprietário ter mais espaço para abrigar amigos e familiares visitantes. O conjunto de cabanas pode ser classificado como uma evolução do acampamento tradicional.

Os módulos foram suavemente posicionados e suspensos do solo, uma planície de inundação, enquanto permanecem sendo um projeto de baixo impacto e com uma tecnologia simples.

Encuentro Guadalupe

Localizado na região vinícola do México, este conjunto assinado por Graciastudio, conta com vinte abrigos independentes e é operado pelo Grupo Habita. Estão localizados em uma paisagem de 99 hectares, parte do empreendimento Encuentro Guadalupe, que inclui uma vinícola e uma área residencial.

Cabana na Montanha

Situado no Piz Lunghin, também conhecido como “O Telhado da Europa”, o projeto de Thilo Alex Brunner fica em uma localização remota idílica, ao lado e um lago alpino. O local é acessível apenas a pé, e fica a quase 8200 pés de altitude.

No interior, a cabana simples é quase totalmente revestida com madeira compensada, utilizada também para criar as paredes e pisos.

A45

Idealizado pela Bjarke Ingels Group, A45 é o primeiro protótipo construído no interior de Nova York e será personalizável interna e externamente para futuros proprietários comparem, adaptarem e terem a pequena casa construída dentro de 4 a 6 meses em qualquer local, para qualquer finalidade.

O projeto evoluiu da tradicional cabine tipo A, conhecida por seu teto e paredes inclinadas, que permitem fácil escoamento da chuva.

Você gostou do assunto? Ficou com alguma dúvida? Deixe seu comentário que a equipe ARCHSCAPE tem o prazer em responder!

Projetar imóveis que consideram a privacidade sem isolar os moradores. Pensar o espaço urbano residencial com acesso fácil a comércio, serviços e lazer. Integrar ao máximo o empreendimento à natureza com o paisagismo. Tudo isso já é uma realidade na arquitetura e no planejamento urbano que vem sendo praticado em várias cidades ao redor do mundo, e também no Brasil.

Condomínios com conceito, home design e eco residenciais, entre outros nomes e adjetivos, são indicativos dessa visão voltada para a sustentabilidade das relações individuais e do meio ambiente.

Alguns partem da opinião de que não existe tendência no paisagismo, mas o fato é que, quando falamos em tendência, estamos falando sobre o comportamento das pessoas, movimentos econômicos e sociais, novas descobertas e criações de influenciam um mercado.

Com um olhar tento a tudo o que estamos vivenciando, apresentamos nesse artigo algumas tendências que podem influenciar as demandas que vão surgir a partir de agora. O paisagismo vai muito além de um jardim bonito, e ele assume um papel cada vez mais relevante na construção de espaços mais inteligentes no que diz respeito à relação do homem com o planeta.

Confira agora quais são as tendências mundiais quando pensamos em paisagismo!

Interior e exterior integrados

A integração do interior com a área externa, um jardim ou uma varanda continua em alta, mas a função das áreas externas passa a se vista com outros olhos. O que antes era pensado apenas para finais de semana, agora ganha utilidade para home office, ginástica em casa ou até mesmo para atividades cotidianas como uma refeição em família.

Dessa forma, cria-se ambientes multifuncionais, que podem demandar soluções mais criativas, inclusive para encontrar espaço para valorizar o verde dentro e fora.

Busca pelo design biofílico

Novos estudos sobre o design biofílico comprovam a importância do entendimento da relação do homem com a biofilia (amor à vida) para a criação de espaços que tragam mais saúde e bem-estar.

O design biofílico vai muito além do uso de elementos naturais, portanto esta é uma tendência que os arquitetos, designers e paisagistas precisam ficar atentos.

Neste artigo você pode entender um pouco mais sobre a arquitetura biofílica!

Horta em casa

O cuidado com o corpo e a alimentação tem despertado mais interesse das pessoas pela possibilidade de cultivar alimentos em pequenos espaços. Vegetais, frutas e jardins de ervas continuarão a ter alta demanda.

Com as lições aprendidas dos jardins improvisados da quarentena, estes espaços agora tendem a ser mais bem pensados e soluções mais profissionais devem ser demandadas. Canteiros elevados e ervas em vasos continuam em alta, ganhando soluções bonitas e funcionais com o olhar de arquitetos paisagistas.

Espaços ao ar livre e sistemas de lazer

É o estilo “resort” de viver dentro das cidades, permitindo a prática de esportes ao ar livre. Piscinas, quadras poliesportivas, academias, quadras de vôlei e tênis, bicicletário, pista de skate e playgrounds trazem benefícios para a saúde do indivíduo, melhorando o convívio em casa e aumentando a interação entre vizinhos.

Ambientes dedicados à socialização

Em tempos de comunicação digital onipresente, a conexão real entre as pessoas foi reduzida. Espaços como churrasqueiras, cozinhas gourmet, salão de festas, piscinas, entre outros, convidam a uma interação mais direta e com frequência substituem as saídas caras para almoçar e jantar na rua com os amigos.

Eco Living

Uma forma de reconectar moradores é a criação de playgorunds, lounges, spas, áreas de descanso, redários e hortas coletivas – espaços que encorajam famílias e amigos a uma pausa junto à natureza.

Paisagismo em locais públicos, espaços comerciais e corporativos

Não são só as casas e apartamentos que se modificaram para acolher este novo olhar do ser humano para suas prioridades e seu estilo de vida.

Praças, parques, shoppings e escritórios também estão se reinventando para acolher as pessoas de forma mais humana. Movimentos como o varejo biofílico, por exemplo, já são realidade e os arquitetos paisagistas já tem se especializado no estudo de soluções para este tipo de ambiente.

Valorização das espécies nativas e do natural

O simples e o natural estão cada vez mais valorizados. Nesta perspectiva de menor intervenção humana e mais respeito à natureza, as plantas nativas chamam atenção dos profissionais da área e também das pessoas que buscam soluções mais sustentáveis.

Elas têm um desempenho comprovado em sua área, resistem melhor às intempéries e se adaptam com mais naturalidade aos elementos da sua região. O uso de plantas nativas é também uma opção mais sustentável, como já mostramos aqui.

Paredes verdes

À primeira vista, paredes verdes em ambientes da casa onde há maior circulação ou permanência de pessoas colabora para que os moradores tenham a sensação de estar em contato com a natureza. Isso traz mais bem estar para o dia a dia, o que é extremamente positivo para todos.

Além disso, as paredes verdes – ou jardins verticais – também trazem benefícios como a purificação e o aumento da umidade do ar, a diminuição de ruídos e a queda da temperatura do ambiente.

Urban Jungle

Conhecidas também como florestas urbanas, o conceito de Urban Jungle traz as plantas como protagonistas da decoração. E neste conceito, quanto mais plantas melhor. Além de apostar na diversidade de espécies de plantas e investir em paredes verdes, na sua floresta urbana você pode abusar de outros materiais encontrados na natureza, como madeiras e pedras, por exemplo.

Isso certamente vai reforçar o conceito do Urban Jungle que é, antes de mais nada, pensado para trazer a natureza para dentro da vida urbana, como o próprio nome diz.

Pátios interiores

Os pátios interiores são mais encontrados em projetos na Europa e América do Sul, funcionando como elementos de transição entre os ambientes interno e externo, conectando espaços diferentes da casa. Isso permite que diferentes espaços tenham vistas para o jardim, estando dentro ou fora de casa.

Um destaque para as plantas nativas

Com um olhar mais atento sobre a paisagem, os profissionais têm buscado explorar o tropical das plantas nativas, trazendo novas espécies para os projetos. O resultado é um paisagismo elegante e surpreendente, que exalta o que é belo, funcional e mais sustentável.

Confira uma lista das plantas que são tendência!

  1. Primaveras

As cores vibrantes da Primavera são características a esta espécie nativa do Brasil. É uma planta resistente e, assim, uma excelente escolha para quem busca cultivar flores em varandas fechadas. Você pode amarrá-las em um suporte de bambu para dar um charme na sua varanda, por exemplo.

  1. Bromélia

Com folhas em formato de roseta, seu visual é exótico e cheio de cores. A Bromélia também é uma planta bastante utilizada na ornamentação de jardins e canteiros, mas também pode ser cultivada em vasos para decorar ambientes internos, ou compondo jardins verticais.

  1. Filodendros

Uma planta exuberante e fácil de cuidar, o filodendro possui várias espécies e, por isso, mesmo pode aparecer em variadas formas e tamanhos. Por ser muito versátil, o filodendro pode combinar com casas de diferentes estilos, e ficam lindos em grandes vasos espalhados pela casa e jardins.

  1. Costela-de-Adão

Sua folhagem lembra uma costela e também o formato de um coração. É uma planta que se adapta aos ambientes internos e é fácil de cuidar. É uma planta de meia sombra, por isso é ideal para ambientes onde a incidência de raios solares seja indireta ou quase nula.

O fato é que temos passado mais tempo dentro de casa do que fora dela. Sendo assim, por que não transformar o ambiente com o paisagismo residencial moderno?

Trazer a natureza para dentro de nossas casas, quintais e varandas é uma tendência que ganha cada vez mais força. E os números não mentem! De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Floricultura, a venda de plantas ornamentais e flores subiu 10% em 2020.

Se você também quer incorporar plantas nos seus jardins e espaços interiores de uma forma inteligente e eficiente, consulte a equipe da ARCHSCAPE! Nossos profissionais especializados garantem soluções criativas e modernas para o seu jardim dos sonhos!

Assim como a parte interna da casa, o espaço externo também merece nossa atenção. A iluminação do jardim proporciona que os espaços externos sejam funcionais também durante a noite.

Muito mais do que a estética, as luzes proporcionam mais segurança, além de transformar o projeto paisagístico com a produção de um visual completamente diferente da paisagem que é vista durante o dia.

Com uma boa iluminação, é possível desfrutar do seu jardim à noite com festas, jantares e atividades de lazer, assim como realçar árvores, arbustos e caminhos.

Para isto, confira como transformar o seu jardim com vida quando anoitece com o que está em alta, as sensações que as luzes causam e como usá-las estrategicamente para valorizar o jardim. Vem com a gente!

Função da iluminação de jardim

As técnicas de iluminação no paisagismo consistem em valorizar o espaço sem necessariamente iluminá-lo por completo. Um bom projeto de iluminação adapta a luz às diferentes necessidades de um ambiente, permite valorizar os detalhes certos, esconder imperfeições, bem como agregar mais personalidade à arquitetura da iluminação de jardim.

Assim como qualquer outra especialidade, a iluminação no paisagismo requer o uso de técnicas e conhecimento, quanto mais domínio sobre iluminação o paisagista tiver, mais encantamento a obra irá causar.

Para criar um balanço ideal entre luz e arquitetura, alguns aspectos são fundamentais:

Estética

A estética é onde os arquitetos paisagistas se concentram no impacto emocional que o equilíbrio entre iluminação e arquitetura terá nos ocupantes. Determinando como querem que as pessoas se sintam quando andam por um espaço.

Esse aspecto é especialmente importante para determinar a função de um local: desde a iluminação externa, que deve atrair o consumidor para dentro, a iluminação interna de um restaurante, que pode ser mais intimista e delicada, um ambiente médico, que precisa de iluminação eficiente e que estimule atenção aos procedimentos, ou até mesmo aquela luminária discreta que ligamos à noite em nossas casas, que nos conforta e prepara o corpo e a mente ao descanso.

Função

O segundo aspecto, função, não pode ser esquecido. Queremos que a iluminação crie cenários, mas também precisamos garantir que ela sirva ao seu objetivo mais importante – nos ajudar a ver.

As áreas devem ser iluminadas para que os ocupantes se sintam seguros ao exercer suas funções, seja caminhar por uma sala ou por um edifício inteiro.

Deve criar uma sensação de segurança no ocupante, permitindo que exerça sua função básica de identificação, locomoção e ambiência adequada, garantindo que o conforto visual seja atendido em todos os locais.

Eficiência

O aspecto final, eficiência, é muito importante na era atual dos movimentos de construção verde e sustentabilidade. Uma coisa é criar layout de iluminação de tirar o fôlego, mas outra é criar um layout de tirar o fôlego que também é incrivelmente eficiente em termos de energia.

Isso pode ser feito garantindo que a maioria da luz alcance seu objetivo de forma direcionada e que haja menos luz desperdiçada.

Tendências de iluminação

Quando falamos em iluminação, as tendências são muitas e sempre combinadas com designs e tecnologias em constante atualização. Confira quais são as tendências de iluminação para jardim:

Boa iluminação é sinônimo de segurança

Quando o assunto é um jardim à noite, pensar na segurança é fundamental. Principalmente nos espaços maiores, com espelhos d’água, meios-fios, degraus, escadas e pontes, é preciso que esses elementos estejam bem sinalizados.

Uma boa iluminação, no entanto, não significa alta intensidade, mas sim bem pontuada. Ela deve ver clara o suficiente para iluminar o caminho, mas sem ofuscar quem está passando. Lâmpadas suaves e acolhedoras embutidas em rodapés, minipostes margeando lagos ou fontes e degraus.

Lembre-se que os jardins também podem ser frequentados por crianças e idosos, por isso precisam ser seguros para que a confraternização seja perfeita.

Crie diferentes ambientes com a iluminação certa

Uma das grandes tendências do paisagismo moderno é criar ambientes diferenciados no jardim. Assim, você pode ter uma área dedicada ao lazer com pergolado com churrasqueira e piscina com deck de madeira; área para relaxamento com bancos, painéis de madeira e fonte; para trabalho com pergolado home office; e meramente decorativas com plantas ornamentais.

A dica, então, é caprichar em uma iluminação diferenciada para cada espaço. A área de cocção deve ser bem iluminada. Já nas áreas de lazer e descanso, o ideal são luzes suaves e indiretas, amareladas (branco quente).

Para a região decorativa, use a iluminação para valorizar as folhagens, as copas das árvores e palmeiras. Já no pergolado home office, por exemplo, luzes direcionais ajudam a manter o foco no trabalho.

Jardim de sombras com luzes entre as árvores

Brincar com as sombras é um exercício muito gostoso de iluminação no jardim. Há várias formas de conseguir efeitos fantásticos.

Postes e luminárias em meio à vegetação, criam sombras mais elevadas. Spots direcionados para a parede e de baixo para cima em arbustos aumentam o volume. O interessante é produzir sombras de tamanhos variados, dando movimento ao jardim.

Varal de luz: tendência em iluminação de jardins

Dependendo da região ele muda de nome: varal de luz, festão, cordão de luz. Seja onde for, a peça é hoje uma grande tendência na decoração de jardins, tanto para eventos quanto para o dia a dia.

Há vários tipos e tamanhos, desde os que funcionam à base de energia solar, quanto os tradicionais. Aqui, a dica é escolher um cantinho do jardim, como uma quina, onde ele empresta um charme todo especial.

Para uma iluminação requintada

As arandelas são luminárias perfeitas para trazer maior vigor e requinte também ao seu jardim, uma vez que sua luz é indireta, o que torna o ambiente mais agradável e intimista, sem perda de estilo.

As arandelas podem ser encontradas em diferentes tipos, desde em designs mais clássicos até designs industriais, o que torna fácil encontrar uma luminária que esteja alinhada aos propósitos estéticos de seu jardim.

Quando fixadas nas paredes as arandelas promovem a iluminação dos muros, possibilitando maior percepção do ambiente, bem como dos contornos e dos cumes das plantas que são próximas, proporcionando mais brilho.

Maior focalização luminosa

Os refletores são ótimos para enfatizar aspectos particulares das plantas como silhueta e textura. Como no geral ficam no chão, a luz incide de baixo para cima focando mais as bases da vegetação observada, o que pode ser ideal para o destaque das árvores.

Como possuem um sistema óptico, os refletores focalizam o objeto iluminado, portanto, se o seu jardim possui arbusto ou até mesmo algumas estátuas decorativas, a dispersão de alguns refletores com a luz direcionada nestes objetos pode destaca-los.

Pitadas de criatividade e sustentabilidade

Tendência dentro do universo do paisagismo, os vasos iluminados podem ser uma opção criativa e bonita para deixar o seu jardim ainda mais incrível. Muito embora aparentem nada funcionais, os vasos iluminados são sustentáveis, posto que são produzidos em material reciclável, além de consumirem baixa energia ao usarem lâmpadas fluorescente.

O interessante dos vasos iluminados é que eles se mostram iluminações modernas e sofisticadas, mantendo o foco da atenção visual à vegetação que comportam e enaltecem.

Os efeitos das cores na iluminação de jardim

Um fator que influencia muito na sensação de bem estar que o ambiente deseja transmitir, é a temperatura da cor. Ela funciona do seguinte modo: quanto mais quente for, menor a temperatura da cor. Quanto mais fria, maior a temperatura da cor.

Branco (ou luz fria)

Tom neutro, muito utilizado para dar a sensação de amplitude, atenção e limpeza aos ambientes. É uma temperatura de cor que desperta e nos ajuda a manter o foco nas atividades.

Amarelo (ou luz quente)

A luz na temperatura de cor quente, aquela amarelinha, é uma luz que acolhe e relaxa. Muito utilizada para iluminar áreas de descanso, traz um ar aconchegante ao espaço, tendo efeito contrário a luz branca, que desperta e anima.

Laranja

Cor dinâmica e viva. Segundo psicólogos, tons alaranjados produzem um efeito cromático que estimula a área do cérebro responsável pela comunicação. Logo, é indicada para espaços de convivência, como sala de jantar e vistas. Matizes suaves, como pêssego, deixam o ambiente aconchegante, enquanto tonalidades mais intensas sugerem estabilidade.

Como usar a iluminação para valorizar o jardim?

O primeiro ponto a levar em consideração é que a luz colorida distorce a cor natural das superfícies e objetos. A sugestão é usar luz quente neutra (semelhante à luz do sol), dessa forma, ela vai realçar as cores e deixar tido mais aconchegante e elegante também.

Utilizar a mesma tonalidade de lâmpada e estilos de spots, ajudam a unificar o conceito do ambiente externo e interno da casa. Isso vale para piscinas também!

Antes de escolher a luminária, tipo de luz ou temperatura de cor usar, entenda quais vegetações serão utilizadas, alturas, cores, como o espaço será usado, piscina e revestimento. Entender o espaço e o projeto ajuda a definir o conceito de iluminação e quais efeitos utilizar.

A concepção que será utilizada na área externa está ligada diretamente aos efeitos de luz que serão colocados em todo projeto.

Existem diversos tipos de luminárias no mercado que ajudarão a criar cenários e misturar os efeitos de luz. Há soluções como os espetos, por exemplo, onde é possível direcionar a fonte de luz para destacar as plantas, vasos ou arbustos.

Os balizadores são boas opções para iluminar caminhos, escadas e rampas. É uma luz direcionável e por isso não ofusca os olhos, ainda cria um efeito bonito no chão, resultando em uma iluminação aconchegante e funcional.

Se a ideia é sair do óbvio, a indicação é usar arandelas para trazer luz indireta ao espaço. Elas são responsáveis por iluminar o ambiente e ainda destacar os revestimentos das superfícies.

Uma diferença enorme no projeto de iluminação é saber posicionar as luminárias e os fachos corretamente. A luz deve iluminar alguma superfície: parede, copas de árvores, caules e passeios. Dessa maneira, ela valoriza a vegetação e ilumina o ambiente por reflexão.

Outro ponto importante a ser considerado é que por ficarem expostas aos fatores climáticos, as peças escolhidas para compor o espaço devem ser resistentes, com baixo fluxo e tensão.

O LED é sempre a melhor opção quando o assunto é lâmpada. Além de um baixo custo de energia, o acessório tem uma vida útil boa e um custo-benefício melhor ainda.

Acredite, o resultado final tem diferenças gigantescas com um projeto bem elaborado, por isso, se você quer fazer o seu jardim brilhar, faça uma consulta com os profissionais da ARCHSCAPE. Conte com as soluções criativas da nossa equipe!

A Organização Mundial da Saúde (OMS) diz que saúde é um “estado completo de bem-estar físico, mental e social”, não apenas o estado de ausência de doenças. Nesse contexto, um crescente número de pesquisas nas mais diversas áreas de conhecimento – que vai da arquitetura à saúde -, acumulam evidências científicas de que o contato e, sobretudo, a conexão com a natureza trazem benefícios à nossa saúde em muitos graus.

Nos últimos tempos, as limitações impostas pela quarentena, têm nos privado desse contato e essa ausência tem sido profundamente sentida.

Como você já viu neste artigo, biofilia é o termo utilizado para os estudos e ações que conectam a nossa necessidade de estar em contato com a natureza mesmo em ambientes modernos e projetados pelos homens.

Os estudos nessa área começaram na década de 1960, mas ganharam força nos anos 80 com resultado de pesquisas científicas publicadas em revistas de referência.

Já se passaram mais de 30 anos desde o estudo pioneiro do Professor Roger Ulrich (um dos pesquisadores mais citados na biofilia), publicado na prestigiada revista Science, demonstrando que a natureza é capaz de promover um ambiente restaurador para a saúde humana, mesmo em pacientes cirúrgicos internados.

Seus resultados demonstram que, pessoas internadas em quartos com vista para áreas verdes, tiveram menor tempo de internação e menor requisição de analgésicos em relação aos que tinham vista para construções.

Diante dessas evidências científicas, os arquitetos paisagistas e designers de interiores se voltaram com dedicação para o tema, e vem apresentando cada vez mais soluções criativas de ambientes totalmente integrados com a natureza.

Neste artigo, vamos mostrar para você como o paisagismo tem o poder transformador no ambiente, proporcionando esta conexão com a natureza para quem mora ou trabalha no espaço. Além de explicar de que forma o paisagismo é pensado e aplicado para que se chegue neste resultado. Confira!

Natureza em integração

O poder transformador do paisagismo em espaços integrados

Um exercício essencial do arquiteto é lidar com o contexto onde está inserido o projeto, seja excluindo ou incorporando os elementos preexistentes e todas as características naturais da área.

Entender o que há em volta é fator determinante nos desenhos e organizações do espaço, e vai muito além de apenas considerar uma boa vista, ventilação ou iluminação natural. Trata-se de enxergar essas condições e incluí-las como parte criativa no projeto.

É por isso que arquitetura e paisagismo andam juntas ao criar experiências memoráveis na transição entre ambientes internos e externos, bem como áreas de lazer ou convívio coletivo. Nesse sentido, ambientes integrados com a natureza são fortes aliados na criação de espaços mais fluidos e aconchegantes.

Daí a importância da arquitetura biofílica: na intenção deliberada de traduzir para o ambiente construído a inclinação nata do ser humano em se sentir bem em contato com a natureza.

Este novo conceito em trabalhar o ambiente construído tem por objetivo conceber espaços capazes de promoverem a saúde, o desenvolvimento e a qualidade de vida das pessoas, que passam a ser entendidas como organismos vivos, inseridos em um sistema natural do qual fazem parte.

Muito mais do que um luxo, o contato com o ambiente natural é entendido como uma necessidade para a saúde física e mental do homem contemporâneo. Porém, a arquitetura biofílica tem por fundamento reimaginar a relação entre homem e natureza, com o objetivo de enriquecer tanto um quanto outro, em uma relação de integridade e adaptação, não mais de degradação e subjugação.

A arquitetura biofílica propõe trazer a natureza para o desenho de forma consciente, incluindo sistemas e processos naturais em edifícios e paisagens construídas.

Dessa maneira, podemos conectar inconscientemente o espaço construído com o mundo natural, não apenas inserindo um objeto da natureza em um ambiente construído, mas criando um habitat que funcione no melhor interesse do ecossistema.

Um dos precursores do design biofílico, Stephen Kellert, montou um esquema com seis elementos e mais de setenta atributos que têm como finalidade implementar experiências biofílicas. Porém, em 2017 Kellert, em parceria com a arquiteta Elizabeth Calabrese, simplificaram o esquema e estabeleceram os três pilares do design biofílico.

#1. Experiência direta com a natureza

  • luz
  • ar
  • água
  • plantas
  • animais
  • materiais naturais
  • clima
  • paisagens naturais e ecossistemas
  • fogo

#2. Experiência indireta com a natureza

  • imagens da natureza
  • materiais naturais
  • cores naturais
  • simulação natural de luz e ar
  • formas naturais
  • evocando a natureza
  • riqueza de informação
  • idade, mudança e detonação do tempo
  • geometrias naturais
  • biomimética

#3. Experiência de espaço e lugar

  • prospecção e refúgio
  • complexidade organizada
  • idade, mudança e detonação do tempo
  • espaços de transição
  • mobilidade e orientação
  • vínculos culturais e ecológicos com o local

Mas, afinal, como aplicar a biofilia na arquitetura?

Confira alguns exemplos práticos dentro desses grupos e de como aplicar alguns desses padrões em seus projetos:

Conexão visual e não visual com a natureza: alguns edifícios possuem janelas com vistas privilegiadas para paisagens arrebatadoras do oceano ou uma abundância de árvores.

Mas, outros não. Ao criar projetos para locais mais urbanos, os arquitetos paisagistas podem optar por projetar espaços de pátio ou jardim com árvores nativas, por exemplo, para oferecer aos ocupantes vistas agradáveis e acesso à natureza.

Variação térmica e de fluxo de ar: as pessoas que passam a maior parte do tempo em ambientes fechados, geralmente fazem uma pausa para “tomar um ar”.

Os projetos podem atender a esse anseio usando recursos da biofilia, com muitas janelas, portas de correr que se abrem para áreas externas, claraboias ou sistemas que ajudam a promover uma troca de ar saudável.

Luz dinâmica e difusa: o acesso á luz natural é um fator grande a ser considerado no bem-estar das pessoas. Aproveitar a variação de intensidade de luz e da sombra que muda ao longo do tempo recria condições semelhantes as que acontecem na natureza.

Embora fornecer muitas janelas seja a solução mais simples para isso, nem sempre é possível. Algumas alternativas para resolver o problema incluem a implantação de tubos solares ou átrios que permitem que a luz natural difusa penetre nos espaços interiores.

Paredes e telhados verdes: esses sistemas não apenas acrescentam oportunidades visuais para se conectar a natureza, mas também colaboram com o meio ambiente. Uma fachada verde colocada sobre uma parede existente ou uma “parede viva” composta de plantas pode ajudar a reduzir o efeito da ilha de calor urbano.

Em climas quentes, um telhado verde atua como um fator de resfriamento, evitando a penetração da luz solar. Já em climas mais frios, fornece maior isolamento, o que resulta em menor demanda de aquecimento.

Refúgio: o descanso é tão importante quanto o esforço para aumentar a produtividade. É por isso que a criação de espaços para descanso ou cura, que permita as pessoas recarregarem as energias também faz parte do design biofílico.

Relações de cultura e local: as relações afetivas também são consideradas na biofilia. Através da familiaridade, gera-se o sentimento de pertencimento e cuidado. Essa sensação pode ser destacada pela geografia, através da valorização da vegetação local. É possível destacar essa vegetação com vistas, jardins e paisagismo. Ou até na forma das construções inspirada nas formas da vegetação.

Padrões e processos naturais: esse item remete às diferentes sensações que a natureza nos proporciona. Essa variabilidade sensorial pode ser representada por sons, cheiros, texturas e experiências. Em ambientes amplos, a riqueza de informações pode encorajar as pessoas a explorarem o local.

Por outro lado, espaços delimitados e menores passam a sensação de segurança. Na biofilia, os padrões e formas podem ser planejados para facilitar a leitura dos espaços. Outro fator é a idade e a denotação do tempo. Elementos que contam histórias através da aparência valorizam a cultura local.

Da mesma maneira, elementos naturais que crescem e se transformam com o tempo geram um sentimento de prazer e satisfação.

Panorama: projetar espaços com uma visão aberta à distância com o intuito de estimular a vigilância e o planejamento. Os elementos que melhor representam isso incluem a adição de varandas, janelas ou claraboias grandes, mezaninos, espaços de plano aberto ou transparências que proporcionam vistas ininterruptas.

Relações humanas com a natureza: você já parou para pensar nos sentimentos que a natureza transmite? Por exemplo, ao ver uma cachoeira muito grande, você já sentiu medo? Alguns elementos naturais imponentes como esse causam sentimento de reverência e respeito.

A busca pela beleza e atração nos espaços sempre foi natural do ser humano. Locais bonitos estimulam nossa curiosidade e imaginação. Ao passo que locais que demonstram a engenhosidade humana geram confiança e autoestima. Espaços fechados e cobertos transmitem segurança e acolhimento. Já lugares muito complexos, com excessos de cores e formas podem causar confusão.

Se você pretende aplicar estes preceitos no seu projeto, a primeira coisa a fazer é prestar atenção nos sentimentos que você deseja gerar. Com um propósito definido, é mais fácil alinhar quais aspectos serão mais importantes.

A biofilia é uma forma de criar espaços que respeitam as pessoas. Ela transforma a nossa relação com o ambiente construído, além de garantir vantagens econômicas, sociais e ambientais. Desta forma, percebemos que a biofilia é também uma grande aliada da sustentabilidade.

Entre em contato com a equipe da ARCHSCAPE e garanta um projeto alinhado às suas expectativas, com soluções criativas e modernas.