A Arquitetura Moderna, ou modernista, não é exatamente um estilo, no sentido estético do termo. Esteticamente a arquitetura modernista se caracteriza justamente pela inexistência de regras estilísticas, uma vez que seu surgimento foi resultado da experimentação de novas e inovadoras tecnologias de construção, particularmente no uso de vidro, aço e concreto armado.

Ela também se baseia na ideia veemente de que a forma deve seguir a função (funcionalismo), pela tendência ao minimalismo e uma rejeição ao ornamento.

O modernismo foi um movimento cultural que surgiu na mesma época, e em consonância com ideais políticos que questionavam a ordem social vigente até então. Este engajamento incumbiu ao arquiteto a responsabilidade pela correta e socialmente justa construção do ambiente habitado pelo homem.

Considerado um dos principais nomes da chamada arquitetura moderna internacional, o austríaco Richard Neutra ficou conhecido por criar projetos inovadores com aplicação de novos materiais. Sua atuação revolucionou as formas arquitetônicas e tentou conciliar industrialismo, sociedade e natureza na proposição de moradias coletivas e planos ideais para cidades inteiras.

Neste artigo, vamos falar um pouco sobre a história de Richard Neutra, sua obra e como seus conceitos conversam perfeitamente com casa no campo. Confira!

Quem foi Richard Neutra?

Nascido em 1892, em Viena, ele se formou na Universidade Técnica de Viena, onde teve aulas com os prestigiados arquitetos Max Fabiani e Karl Meyreder. Mas Neutra sempre manteve o sonho de conhecer os Estados Unidos, pois admirava os grandes nomes da arquitetura norte-americana, como Frank Lloyd Wright e Louis Sullivan.

Então, em 1923, ele se mudou para o país e trabalhou em escritórios de Nova York e Chicago, até se encontrar em Los Angeles. Ao lado do amigo Rudolph Schindler, Neutra construiu seu primeiro grande projeto em LA: a Lovel Beach House.

Sua primeira grande encomenda na América, na qual utilizou pela primeira vez os elementos do modernismo internacional, foi um pequeno prédio de Hollywood, chamado Jardinette Apartaments (1927). Outro projeto icônico em Hollywood foi a Lovel Health House, a primeira casa com estrutura metálica nos Estados Unidos, construída com base na tecnologia dos arranha-céus.

Após a Segunda Guerra Mundial, Neutra criou seus trabalhos mais memoráveis: o Kauffmann Desert House (1947), e a Casa Tremaine (1948). Elegantes e funcionais, estas casas são consideradas os maiores exemplares do modernismo internacional.

O “Biorrealismo” de Neutra

Richard Neutra se preocupava com todas as condições climáticas e sociais de seus clientes, adaptando os conceitos do modernismo às diferentes demandas que recebia. Ele definia seu estilo como “biorrealismo” e dizia que a arquitetura de uma casa está ligada à saúde geral do sistema nervoso humano.

Ainda que o seu chamado “biorrealismo” se fundamentasse em grande parte em argumentos não comprovados, que associavam a forma arquitetônica à saúde geral, fica difícil desacreditar a extraordinária sensibilidade e a atitude supra funcional que permeia toda a sua abordagem.

Dessa forma, a principal preocupação de Neutra não era a forma abstrata enquanto tal, mas sim a modulação do sol e da luz, bem como a articulação sensível da cortina de plantas entre o edifício e o contexto geral. Todos esses aspectos foram muito bem explorados na Kaufmann Desert House, citada anteriormente.

Cuidadosamente colocadas em harmonia com a paisagem, as casas de Neutra muitas vezes têm pátios ou varandas que tornam o ar livre como parte integrante da casa. Ele acreditava que a arquitetura deve ser um meio de trazer o homem de volta à harmonia com a natureza e consigo mesmo e estava particularmente preocupado que suas casas refletissem o modo de vida do proprietário.

Ele próprio iria refletir sobre isso, vindo mais tarde a chamar esse conceito de uma “dança exultante de interconexões”.

Para Neutra, a boa arquitetura reconcilia a humanidade com a natureza. A relação do arquiteto com a psicologia experimental embasava suas ideias sobre como o edifício, a natureza e a humanidade se inter-relacionam.

Para ele a natureza não era o outro, e sim nós mesmos, e em seus projetos se utilizava disto com divisórias móveis de vidro, espelhos d’água e coberturas que “entravam” no exterior, atravessando os limites do edifício.

Os projetos de Richard Neutra

Durante os anos de 1945 e 1966, o programa Case Study Houses abordou o estudo de habitações econômicas de fácil construção, supervisionando o projeto de 36 protótipos para construir em face ao desenvolvimento residencial no pós-guerra. A iniciativa do editor John Entenza, da revista Arts & Architecture, reuniu e centralizou em Los Angeles figuras arquitetônicas renomadas para esse fim, entre eles, Richard Neutra.

Com o fim da Segunda Guerra Mundial, milhões de sobreviventes voltaram ao lar. O boom imobiliário, combinado com a escassez de habitação, fez crescer o mercado da construção civil em países como os Estados Unidos.

Mas, as novas residências precisavam expressar o idioma moderno, liberado de certas restrições, principalmente estéticas. Também deveriam utilizar materiais e técnicas aprimoradas durante o conflito. E o Case Study Houses provaria que as casas poderiam ser muito mais baratas e eficientes do que foram em outros tempos.

O programa experimental trouxe um novo olhar sobre o lar moderno, exercendo forte influência sobre a arquitetura internacional até hoje, mas também enalteceu a utilização de novos sistemas de construção e materiais na arquitetura residencial.

Neutra também tem ligações com o Brasil, ele esteve aqui em 1945, a serviço do Departamento de Estado dos Estados Unidos estudando as características de países de clima quente e em processo de desenvolvimento econômico.

Essa visita resultou na publicação, em 1948, do livro bilíngue Arquitetura Social em Países de Clima Quente. Nele, o arquiteto fez um estudo sobre a busca por uma arquitetura funcional que realmente atendesse as necessidades da população.

Veja um pouco mais sobre as obras de Neutra:

 

Hollyhock House – Los Angeles

Finalizada em 1921, a Holluhock foi um dos poucos projetos de Neutra com Wright e Rudolph Schindler. Inspirada nos maias, ela possui dois pontos altos projetados exclusivamente pelo nosso protagonista: um pergolado e a piscina.

Jardinette Apartments – Los Angeles

Finalizado em 1927, o Jardinette Apartments foi a primeira grande encomenda na América. O pequeno prédio em Hollywood possui os critérios do inovador Estilo Internacional e é considerado um dos primeiros edifícios modernistas da América.

Ele também foi chamado de “primeiro prédio multi-familiar” e foi designado como marco histórico-cultural para a cidade de Los Angeles.

Lovell House – Los Angeles

Finalizada em 1929, a Lovell House é um dos projetos mais icônicos de Richard Neutra. Com extensões de vidro e varandas suspensas por cabos, a construção levou ao solo norte-americano uma estética similar à que Le Corbusier e Mies Van der Rohe já difundiram na Europa.

Nela, Neutra também pôde aplicar técnicas de construções de arranha-céus vistas em Chicago e planejar um processo construtivo artesanal. Além disso, a Lovell House também foi a primeira casa de estrutura metálica construída nos Estados Unidos.

Ela também traz verdadeiros marcos das obras de Richard Neutra: painéis de vidro, balcões suspensos e a pureza na forma. O teto-jardim, as teorias da Gestalt e as ideias da Bauhaus como a percepção de claro e escuro também estão muito presentes.

Não é à toa que a Lovell House é um dos grandes exemplares do Estilo Internacional de Arquitetura Moderna.

Beard House – Los Angeles

A premiada Beard House, idealizada para um amigo californiano, foi feita em 1929, logo após a Depressão Americana. E o seu grande segredo está no uso de sistemas modernos montados artesanalmente: tudo foi feito especialmente para a casa.

Kaufmann Desert House e Casa Tremaine – Califórnia

A Kaufmann Desert House e a Casa Tremaine vieram logo depois da Segunda Guerra Mundial. Elegantes e repletas de funcionalidade, foram construídas entre 1946 e 1948 e também seguem o Estilo Internacional de Arquitetura Moderna.

Por que as casas de campo de têm tudo a ver com sua obra?

No artigo Casa de campo e a sustentabilidade: a receita para uma vida em harmonia, nós falamos sobre a arquitetura sustentável e como o conceito busca como foco principal a boa execução, alterando pouco o ambiente natural de construção.

O conceito surgiu nos anos 70 e, na contramão do que muita gente imagina, abarca aspectos como minimizar os impactos ambientais, promover o desenvolvimento social e cultural, além de ser viável economicamente. A utilização dos materiais também é algo muito importante na arquitetura sustentável e é neste ponto que as histórias se cruzam.

O trabalho de Neutra ganhou notoriedade por conter detalhes criativos que passaram a unir os espaços interiores entre si e eles com as áreas externas, estimulando o uso de espaços ao ar livre. E, convenhamos que quem busca por uma casa de campo procura por espaço e integração com a natureza, não é mesmo?!

O uso de portas deslizantes, móveis e outros elementos de separação, que eram novidade na época nos projetos de Neutra e pareciam dar um passo a frente na personalização dos ambientes, hoje são mais do que desejados. A integração de ambientes com vãos abertos e espelhos d’água, muito forte na obra de Neutra, também é uma característica muito presente em projetos de casas de campo.

A resistência do metal foi incorporada, permitindo reduzir as dimensões dos pilares e vigas, estabelecendo estruturas mínimas para delimitar o espaço. Além disso, o emprego de várias técnicas que permitem reduzir as despesas associadas ao aquecimento e a iluminação.

Podemos ver nos projetos de Neutra grandes pedaços de vidro colocados do chão ao teto, permitindo a entrada de mais luz solar, e elementos deslizantes nos compartimentos favorecem a criação das correntes de ar. Além disso, a incorporação intensa de vegetação, permitindo reduzir a temperatura e resfriar a casa.

Ficou interessado na obra de Richard Neutra? Ele é uma forte inspiração nos projetos de casas de campo da ARCHSCAPE. Clique aqui e veja nossos projetos!

Certamente você já conhece um pouco sobre a história da ARCHSCAPE, mas hoje, vai conhecer um pouco mais sobre o nome que existe por trás do escritório. Hoje, você confere um papo com o arquiteto e  paisagista Gustavo Garrido, o profissional idealizador da ARCHSCAPE.

Aqui, vai conhecer um pouco mais da sua jornada profissional, como se interessou pelo paisagismo e de que forma isso se integra nos seus projetos de casas de campo. Ah, e também vai ver um pouco sobre tendências de arquitetura no Brasil. Confira!

#1. Como você descobriu que seria arquiteto e como foi o seu início?

Desde pequeno eu sempre gostei de desenhar à mão livre e até uns 7 ou 8 anos eu costumava desenhar bastante, copiava os desenhos animados. Já na escola, eu passei a gostar muito também de desenho geométrico, feito com régua e compasso.

Eu não tinha nenhuma referência próxima, de parentes ou amigos, na arquitetura e eu nem sabia ao certo o que era. Mas eu já tinha um interesse dentro de mim, talvez pela minha mãe ser professora de artes e eu acompanhar de perto o ofício dela, pode ser que isso tenha alguma influência inconscientemente.

Quando terminei o ensino fundamental, ingressei na Escola Técnica Federal de São Paulo e lá eu podia escolher algum curso técnico de minha preferência. Já nesta época eu tinha na minha cabeça edificações, mas também era uma coisa não muito óbvia para mim.

Acabei optando por mecânica, muito mais por ouvir mais os outros do que a mim mesmo: meu pai tinha uma empresa de retífica de motores e seria “mais fácil” seguir seus passos. Na mecânica tinha aulas de desenho técnico com escalímetro e compasso, desenho cad, confecção de peças em aço e madeira. E apesar de gostar desse aprendizado de produzir o que projetamos, sentia que não o mundo da engenharia mecânica não era o que queria pois faltava a arte nessa equação. No último ano do curso, ao pesquisar mais sobre as profissões, percebi que era arquitetura o que eu queria.

Decidi fazer o cursinho e prestar vestibular específico para arquitetura e passei na USP. E é aí que entra o segundo capítulo. Quando cheguei na USP, que é a meca da arquitetura brasileira, foi um pouco difícil. Como eu disse, não tinha nenhuma referência nesse meio, não sabia quem eram os arquitetos mais legais, quem eram as pessoas que eu tinha que conhecer.

É claro que eu ia aprender isso na faculdade, mas via colegas que já tinham parentes arquitetos, ou que já tinham alguma coisa mais específica de direcionamento profissional, obviamente saiam na frente.

No primeiro ano eu passei pelas disciplinas e uma das que eu mais me identificava era de fazer maquete de um espaço livre, praça com edificações, ou alguma coisa assim. Foi aí que comecei a tomar gosto pelo projeto do espaço livre, mas só vim a entrar em contato com a questão do paisagismo a partir do terceiro para o quarto ano.

Gustavo Garrido na Época de faculdade

#2. Desde o começo seu interesse já era Arquitetura e Paisagismo?

Nas matérias de projeto, eu passei a me identificar muito mais com as de espaços livres, de praças, parques, etc. O professor Silvio Macedo, que infelizmente faleceu de Covid recentemente, era o diretor de um grupo de pesquisa chamado Quadro do Paisagismo no Brasil e fazia pesquisa na área do paisagismo.

Ele já tinha me chamado no primeiro ano e na época eu não me interessei, porque estava buscando outras linhas de pesquisa, mas desta vez decidi aceitar

Lá no grupo de pesquisa, eu tinha uma liberdade bacana para fazer alguns materiais, tanto que elaborei e produzi 3 Publicações digitais sobre a história do paisagismo, é claro que orientado pelo professor Silvio: Paisagismo Contemporâneo, Paisagismo Contemporâneo no Brasil e História do Paisagismo.

Quando estava nesse grupo de pesquisa, o Quapá, uma das principais vertentes era ir as cidades e fazer um levantamento de praças e parques que tinham e fazer um desenho específico para criar um banco de dados. Esse banco de dados de praças e parques serviam de material primário para o desenvolvimento de uma série de pesquisas acadêmicas, que deram origem a vários livros, dos quais eu participei.

Outra pessoa que foi muito chave para mim na escolha do Paisagismo foi Sérgio Santana, que é um arquiteto paisagista formado nos Estados Unidos, com quem a gente faz muitas parcerias hoje em dia.

Quando passamos a estudar projetos privados ,ou seja, condomínios com projetos de paisagismo elaborados, centros empresariais e etc., foi que o trabalho do Sérgio me saltou aos olhos, porque tinha uma questão de desenho muito forte presente. Eu vi os desenhos dele, e isso foi uma coisa que realmente me apaixonou, pois juntava o desenho com a questão do espaço livre, das grandes áreas. Ele foi a pessoa que me ensinou o poder do desenho e da arte para a transformação dos espaços.

Eu já sai da faculdade sendo direcionado para o paisagismo, porque quando me formei fui direto ao escritório do Sérgio procurar emprego. E eu fui contratado! O escritório tinha poucas pessoas, mas foi um processo de desenvolvimento muito grande, porque houve um boom imobiliário e o escritório cresceu rapidamente. Dentro de três anos eu já era o coordenador. Foi realmente um crescimento e um aprendizado muito grande.

#3. Como surgiu o interesse por casas de campo?

No escritório do Sérgio Santana fazíamos trabalho em diversas escalas. Paralelamente, eu fazia alguns projetos de casas para um amigo ou outro, pessoas conhecidas que vinham através da minha esposa ou de amigos.

Depois que saí de lá, eu abri um escritório de arquitetura com outros colegas, no qual a gente focou no mercado imobiliário, ou seja, o projeto da edificação em si e da área de lazer, que era a minha especialidade.

Mas, ainda assim, eu percebia que o paisagismo para prédios tinha muitas limitações. No final das contas, o foco do projeto imobiliário é, sem dúvida, o prédio, a parte da arquitetura, das unidades habitacionais. O lazer, nesses casos, serve muito mais para um maior apelo de venda para o empreendimento. Os terrenos que a gente pegava não eram tão grandes, tão generosos. Dessa forma, o peso do paisagismo não era muito grande.

Anos depois, quando abri a ARCHSCAPE e voltei a fazer projetos de residência, percebi que, quando a gente pega uma casa de campo, pega um terreno maior, o peso do paisagismo cresce substancialmente em termos de foco, de dimensão e de importância, pois quem vai para uma casa de campo, o diferencial é o jardim, obviamente.

Se quisesse apenas o espaço construído, você fica em um apartamento na cidade, não é mesmo? No interior, ou numa casa de campo, o terreno é mais barato, então você consegue comprar uma área maior para fazer a casa.

Nisso, eu vi uma grande oportunidade para as casas de campo, de poder fazer uma coisa muito legal no âmbito da arquitetura e paisagismo na casa de campo, sendo que o paisagismo seria a grande vedete, o grande apelo e onde eu teria um espaço muito maior para colocar minhas ideias.

#4. Como você vê a importância da integração entre os dois?

Eu acho importante pelo simples fato de que quando você constrói, é sobre um terreno e essa área precisa ser trabalhada, modelada. Quando você trabalha só com foco nas áreas internas, resulta em gerar uma arquitetura muito pobre, que muito pouco explora as oportunidades de insolação e convívio com o espaço externo, é quase como se fizesse um apartamento que está descolado do chão.

A importância da integração é justamente você, ao conceber a casa, enxergar as oportunidades de integração entre ambientes internos e externos que, mais uma vez eu digo, é a grande vantagem de se ter uma casa em relação a um apartamento.

Quando você trabalha, principalmente casas de campo em terrenos maiores, a importância do terreno se torna cada vez maior.

O que a gente pode somar também a essa questão é que a integração entre espaços internos e externos propicia maior amplitude de espaços. Por exemplo, vamos supor que você tenha um terreno de 800 m², é um terreno grande, mas não gigantesco.

Em um projeto arquitetônico-paisagístico bem elaborado, os espaços acabam parecendo maior do que eles realmente são, justamente por esse fato de não ficar necessariamente delimitado por uma parede interna.

Essa integração proporciona um trabalho diferenciado em vários aspectos e o trato com a água é um deles. Ela pode não ficar limitada apenas a um espelho d’água, ela pode adentrar a sala, por exemplo, trazendo inclusive vantagens térmicas para o ambiente, com técnicas para refrescar a casa.

Por que os projetos das casas de campo te atraem/interessam?

Esse tema da casa de campo me interessa justamente por poder proporcionar mais integração entre espaço interno e externo. No interior, em geral, as cidades são menos violentas, as pessoas têm uma postura menos defensiva, as casas não têm tantas grades, muros e toda aquela parafernália de segurança que, na cidade grande, temos que acabar optando por utilizar.

Eu também acho que, numa casa de campo, as pessoas estão mais abertas a novas experiências, diferentemente de uma casa urbana. O que eu quero dizer com isso é que o arquiteto tem mais liberdade para criar.

Eu já fiz alguns projetos onde não há um corredor de circulação interno para os quartos, você acessa os cômodos pelo ambiente externo. Ou conceber uma casa, por exemplo, como se fosse um conjunto de bangalôs, onde você circula por espaços abertos, porém cobertos.

Essas experiências sensoriais que são interessantes numa casa de campo, em geral, as pessoas não se sentem muito à vontade nos centros urbanos, principalmente pela questão da segurança. Você dispor também de terraços habitáveis para ter uma vista bonita, todas essas alternativas, numa casa de campo, são mais do que desejáveis!

As pessoas já vão com o espírito de querer aproveitar todas as possibilidades que o terreno pode proporcionar, e elas têm sempre o lazer na cabeça. Lembrando que, quando se fala em lazer, se fala em paisagismo, se fala nos espaços livres. É por isso que eu acho que o tema da casa de campo é um perfeito trabalho em conjunto entre arquitetura e paisagismo.

Quais as tendências da arquitetura contemporânea e como devemos pensar no desenvolvimento dessa arquitetura?

É justamente essa integração dos espaços internos e externos. Outra tendência é a utilização dos materiais nas suas texturas e características originais. Por exemplo, se você usa o concreto, deixa ele aparente, se usa a madeira, usa ela aparente.

Materiais que “imitam” texturas estão totalmente fora de contexto: porcelanato que imita madeira; papel de parede que imita pedra, etc, são coisas abomináveis e muito pobres em termos de experiência sensorial.. A tendência é usar a própria pedra, madeira, concreto e deixar isso aparente.

Em termos de espaço, reforço que é a integração entre ambientes interno e externo, dando mais amplitude para a casa. Criar espaços inusitados, como salas com iluminação zenital, home office integrado ao estar, jardins internos, são estratégias interessantes. Fazer com que a casa seja menos aquilo que estamos acostumados a ver em sites e revistas de arquitetura, uma coisa super arrumada, que não tem uma almofada fora do lugar.

O que está em alta agora é casa com afeto, com vida, com cara de casa mesmo, que tenha aquela “bagunça organizada”. Essa bagunça do dia a dia com o espaço para essa nova arquitetura. Além, é claro, da arquitetura biofílica (que você pode ler mais sobre clicando aqui). Acredito que essas são as grandes tendências hoje em dia.

Como é a arquitetura contemporânea no Brasil?

A gente vive um momento muito rico no Brasil em termos de arquitetura. Vivemos um período anterior, na década de 80 e 90, que se copiava muitas coisas de décadas passadas. Aquelas arquiteturas temáticas, focadas no passado clássico. Isso se foi.

Hoje, a arquitetura está muito mais brasileira, principalmente, está muito mais explorando essas novas tendências. Acho que há dois pontos aí que são muito importantes, um deles é a questão da revalorização da arquitetura moderna.

Esse movimento, que começou na década de 30, presava pelo uso dos materiais nas suas características, principalmente do concreto e no potencial plástico que esse material permite.

Até então, o potencial do concreto armado não era explorado. Ele pode ser moldado de várias formas, é como se fosse um bolo: você faz a forma, concreta e dá a forma que você quiser. As formas que a gente vê hoje na arquitetura são, em grande parte, resultado das possibilidades que o concreto armado ofereceu lá atrás.

Hoje, temos essa revisitação aos grandes arquitetos modernos, como Paulo Mendes da Rocha e, numa vertente mais contextualista, destacaria também os trabalhos de Richard Neutra e Frank Lloyd Wright. Esses são os principais que eu poderia destacar.

Outra questão que também influencia na arquitetura contemporânea é a crescente qualificação e, consequentemente, valorização da mão de obra. Isso acaba encarecendo as obras, mas nos dirige a possibilidades pré-fabricadas, que antes não eram tão exploradas. Temos a possibilidade de pré-fabricar toda uma casa, por exemplo, viabilizando obras em locais remotos, de difícil acesso e sem mão de obra local. Essas soluções contudo ainda são mais onerosas, principalmente por questões fiscais sobre produtos industrializados.

Então acredito que a arquitetura brasileira está hoje ocupando seu lugar de importância no panorama mundial, retomando a sua relevância que tinha num passado distante.

Quem são suas inspirações na arquitetura mundial hoje em dia?

As minhas maiores inspirações são as obras não só de Paulo Mendes da Rocha e João Vilanova Artigas, Lina Bo Bardi, Le Corbusier, mas da geração anterior à minha, como o Ângelo Bucci e Marcos Acayaba, meus antigos professores que possuem obras maravilhosas. Destaco ainda o Jader Almeida, que tem se destacado principalmente em projetos de interiores minimalistas.

Os trabalhos do Frank Lloyd Wright e Richard Neutra, são sempre atuais e ainda hoje inspiram muitos escritórios que revisitam essas fontes e propõem novas ideias.

Também acho muito importante prestar atenção nos grandes escritórios de arquitetura paisagística no mundo, que estão fazendo coisas muito interessantes no sentido de integrar arquitetura e paisagismo. Escritórios como o Turenscape, a Design Workshop, SWA, são escritórios de ponta que estão fazendo coisas muito interessantes e que são facilmente traduzíveis numa arquitetura residencial para o bem-estar das pessoas.

Para conhecer mais sobre os projetos de Gustavo e da própria ARCHSCAPE, confira o portfólio de projetos!

Quando procuramos por um lugar para relaxar, sempre nos vem à mente locais que tenham a presença de plantas, assim como uma boa iluminação natural, já que com isso é possível obter uma conexão com o exterior.

A biofilia é uma forma de inovar e oferecer aos mais diversos ambientes itens naturais capazes de melhorar a nossa saúde, além de garantir bem-estar. Muitos arquitetos e designers têm investido nesse movimento que busca resgatar os ambientes naturais e trazer para locais construídos pelo homem.

Se você não está familiarizado com este termo, fique tranquilo. Neste artigo vamos explicar o que é a Arquitetura Biofílica, suas características, um pouco de sua história e como ela é aplicada dentro de um projeto, seja na cidade ou casa de campo.

Além disso, também vamos apresentar os benefícios da arquitetura biofílica para quem a vive. Acompanhe!

Você sabe o que é Biofilia?

Antes de entender o que é arquitetura biofílica, primeiro é preciso saber mais sobre o significado da palavra. Biofílico vem de biofilia, que pode ser definido como “amor à vida” ou “amor aos seres vivos”. Essa palavra pode ser nova e estranha para muita gente, mas nos últimos meses, vem ganhando cada vez mais espaço no universo da arquitetura e design.

A biofilia tem como principal objetivo conectar a nossa necessidade de estar em contato com a natureza mesmo em ambientes modernos e projetados pelos homens. A partir do momento que nos reconectamos com a natureza, que é de onde viemos, temos a chance de melhorar nosso desempenho nas mais diversas esferas.

Dessa forma, o principal objetivo do design biofílico é criar um local que habita estruturas, assim como paisagens e comunidades modernas. Porém, para que isso seja possível, é preciso que algumas condições sejam cumpridas e isso, você vai compreender ao decorrer deste artigo!

De maneira simplificada, podemos explicar a arquitetura biofílica como a reinterpretação da relação entre homem e natureza. Sendo assim, esse movimento pode ser entendido como uma busca por conexão.

Como a biofilia é aplicada na arquitetura?

Agora que entendemos a origem da palavra, podemos compreender melhor do que se trata esse conceito e ver que ele não se trata apenas criar paredes verdes, usar madeira nos projetos ou usar a palavra “sustentabilidade”.

A ideia vai muito além disso, buscando promover o bem-estar, a saúde e o conforto emocional através de uma reconexão das pessoas com a natureza, proporcionada a partir de projetos que promovam essa relação.

No decorrer da evolução da humanidade, a interação do homem com a natureza foi diminuindo, acelerada pela revolução industrial e tecnológica, que automatizou diversos processos e foi nos confinando cada vez mais em ambientes fechados. Com o passar do tempo, isso foi moldando o estilo de vida moderno.

Apesar de ser um movimento relativamente recente, essa relação já é estudada a algum tempo. O termo biofilia aparece pela primeira vez em 1964, usado pelo psicólogo Erich Fromm e, nos anos 80, pelo biólogo Edward O. Wilson, analisando como a urbanização começou a promover uma forte desconexão com a natureza.

Alguns elementos presentes em projetos que consideram a arquitetura biofílica são a iluminação e ventilação natural, a utilização de plantas em espaços internos, ambientes mais silenciosos ou com sons que remetem à natureza (como fonte de água, por exemplo), compondo um conjunto que transmite tranquilidade.

Também é indicado o uso de materiais sustentáveis, que são mais eficientes. Cores e texturas, que parecem ou reproduzem padrões encontrados na natureza, também podem ser usados como estratégia para um projeto de design biofílico, seja em espaços residenciais ou corporativos.

Os principais aspectos do design de interiores que utiliza a biofilia são:

  1. A busca por um envolvimento repetido e contínuo com a natureza;
  2. A concentração nas adaptações humanas ao mundo natural que, ao longo do tempo evolucionário, melhoraram a sua saúde e bem-estar;
  3. O estímulo de ligações emocionais com configurações e lugares específicos;
  4. Maiores interações positivas entre as pessoas e a natureza, estimulam um sentido de relacionamento e responsabilidade para as comunidades humanas e naturais;
  5. O estímulo de soluções arquitetônicas de reforço mútuo, interconectadas e integradas.

Quais são os aspectos de um projeto que promove a biofilia? 

São diversos os aspectos, mas, podemos enumerá-los como:

#1. Experiências diretas de natureza:

Aqui falamos sobre os elementos primários como luz, ar, água, plantas, animais, clima, paisagens naturais e fogo. A ventilação natural é muito importante para o conforto humano e a produtividade.

A experiência da ventilação natural em um ambiente pode ser aprimorada por variações no fluxo de ar, temperatura, umidade e pressão. O fluxo de água acalma nossos sentidos, melhorando nossa sensação de bem-estar e por consequência nossa produtividade.

#2. Experiências indiretas de natureza:

Neste ponto falamos sobre imagens da natureza, a utilização de materiais naturais, cores naturais, a simulação de luz natural, o contato com formas naturais, elementos que evoquem a natureza ou que denotem a passagem do tempo.

Imagens de natureza são ótimas tanto para nossos sentidos intelectuais quanto emocionais. Materiais naturais podem ser especialmente estimulantes, refletindo as propriedades dinâmicas da matéria orgânica na resposta adaptativa às tensões e desafios da sobrevivência ao longo do tempo.

Formas que trazem a natureza provocam a nossa imaginação e estimulam a criatividade. Eles não precisam ser excessivamente complexos. Formas simples já proporcionam um ótimo resultado.

#3. Experiências de espaço e lugar:

Aqui tratamos a busca pelo refúgio, a complexidade organizada, a integração de pessoas e sentimentos de lugar, a utilização de espaços de transição a mobilidade e orientação. Proporcionar vistas amplas, tanto para dentro quanto para fora, nos dá uma noção mais ampla das “oportunidades e perigos” do espaço e maior sensação de refúgio e segurança.

Pessoas que desfrutam de espaços que possuam uma sequência definida, assim como pontos de encontro, obtém um maior sentimento de lugar e integração com as pessoas.

Os benefícios da arquitetura biofílica para quem a vive

De acordo com o relatório Human Spaces no Impacto Global de Design Biológico, quando presente em locais de trabalho, os níveis de bem-estar aumentam em torno de 15%, já a produtividade em 6% e a criatividade em 15% quando relacionados àqueles que atuam em ambientes sem a presença da natureza.

Arquitetura biofílica em projetos residenciais

Um exemplo que pode ilustrar como a arquitetura biofílica pode ser aplicada em projetos residenciais são os jardins verticais naturais. Eles elevam a qualidade de vida e bem-estar dos moradores, pois as plantas, quando colocadas de forma correta, trazem benefícios práticos como resfriamento natural do ambiente, e ainda proporcionam um visual agradável.

Muitas vezes não percebemos que pequenos detalhes podem fazer toda a diferença quando falamos em conforto. Plantas para apartamento, por exemplo, deixam os ambientes melhores, com o ar mais purificado, leve e agradável.

O uso de espelhos ajuda a refletir a luz natural, que é muito importante para manter o ciclo biológico em dia, e ainda pode proporcionar momentos contemplativos das cores dos reflexos e sombras.

Arquitetura biofílica em projetos empresariais

Um exemplo de biofilia aplicada em empresas é a sede da Amazon, em Seattle. A construção recebeu o nome de “Spheres” e é um dos projetos de design biofílico mais famosos. Inaugurado em 2018, o edifício é formado por três esferas, com estrutura metálica e painéis de vidro translúcido, e abriga mais de 40 mil plantas.

Imagens: archdaily.com

O foco do projeto corporativo é proporcionar maior bem-estar para os colaboradores da empresa, com menos baias e mais integrados à natureza – para isso, foi criado de fato um ambiente florestal dentro da estrutura, inclusive com rios e cachoeiras.

Conforme divulgação da Microsoft, que também aplica o conceito no campus da sua sede corporativa, em Washington, ser mais criativo e flexível com o espaço de trabalho aumenta a produtividade e criação de produtos inovadores.

A empresa criou um deck suspenso com três “escritórios na árvore” para reuniões e espaços convidativos para o trabalho ao ar livre, com toda infraestrutura tecnológica necessária.

Como implantar um projeto biofílico?

É necessário o trabalho em conjunto com o cliente e todos os envolvidos no processo de decisão de  projeto, além dos usuários dos espaços, para que possa se construir um quadro completo de necessidades e possibilidades arquitetônicasTodas as decisões projetuais devem ser suportadas pela devida solução técnica. Um exemplo simples, é prover um sistema de irrigação automatizado para as plantas, de forma que a manutenção do conceito implantado seja sustentável no dia a dia. Coletar a água proveniente dos drenos do ar condicionado para rega é também outra solução desejável para um desenho biofílico.

Essa análise fará com que o arquiteto tenha uma compreensão melhor das oportunidades espaciais e humanas que existem e obter resultados alinhados ao tripé da sustentabilidade: pessoas, do planeta e do lucro.

Se você ficou interessado em aplicar o conceito de arquitetura biofílica ao seu projeto, acesse o site e entre em contato conosco!

Com a Archscape você tem à disposição um escritório de arquitetura multidisciplinar que projeta espaços construídos em sintonia total com a natureza, desde a elaboração e crítica do projeto, passando pelas soluções conceituais e construtivas até a colaboração e apoio durante a execução da obra!

Escapismo é o nome que se dá ao desejo de fugir da rotina e se afastar das obrigações, de forma a reencontrar-se em uma paisagem campestre, bucólica. As casas de campo se apropriam deste mesmo princípio e são um refúgio distante da cidade onde é possível aproveitar o silêncio em meio a uma decoração aconchegante, que envolve o morador.

Seja como cabana ou chalé, como principal residência ou casa sazonal, a ideia da casa de campo é aproveitar as idílicas paisagens naturais sem abrir mão de boa arquitetura e design.

Dessa forma, o paisagismo é a integração do homem com a natureza, proporcionando melhores condições de vida pelo equilíbrio do meio ambiente. Ele abrange todas as áreas onde se registra a presença do ser humano.

Até mesmo nos desertos só é notada a presença dos seres humanos nos oásis, onde existe vegetação nativa ligada à água. Desde as áreas rurais até as regiões metropolitanas, o paisagismo deve atuar como fator de equilíbrio entre o homem e o ambiente.

E é por isso que a integração da arquitetura e paisagismo também em casas de campo é fundamental, e neste artigo vamos falar um pouco mais sobre esse assunto. Confira!

Paisagismo na casa de campo é a integração total com a natureza

O principal objetivo de quem procura por uma casa de campo é espaço, dessa forma, já partimos do princípio de que o imóvel contará com uma boa área externa para jardim. Se você realmente busca por espaços livres, precisa planejá-lo com critério para não perder boas oportunidades de uso.

Lembre-se que nem sempre o terreno é plano, às vezes tem declives, aclives, nascentes de água e várias outras condições naturais que devem ser criteriosamente analisadas.

Essa é a preocupação inicial do arquiteto paisagista: a locação da construção no terreno, e por isso, desde o início do projeto é fundamental a participação deste profissional especializado para planejar, não só tendo em vista os usos que o cliente pretende, mas como também desfrutando das melhores vistas e inserção do terreno.

O paisagismo vai muito além da escolha de plantas. É uma arte que visa o projeto e a composição de um espaço livre com diversas espécies de vegetações e equipamentos, como piscinas, caminhos, pergolados, fontes e cercas. É uma área que está diretamente relacionada com Arquitetura e Urbanismo, além disso, cria diversas possibilidades de interação com a natureza.

É claro que as plantas são uma parte importante da composição da paisagem e a escolha adequada das espécies faz toda a diferença no paisagismo.

É fundamental levar em consideração as principais características do local, como quantidade de luz solar e o espaço disponível para o cultivo. Bem como considerar os atributos de cada planta, como o porte, época de floração, necessidade de manutenção, produção de frutos, cores e texturas.

Existe um ecossistema presente que precisa ser respeitado na hora da escolha da vegetação. Além disso, também há normas ambientais a serem seguidas, como das Áreas de Preservação Permanente, por exemplo.

O paisagista também leva em consideração a vegetação já existente para propor espécies que integrem com o que já está no local e tragam possibilidade da atração de pássaros e outros animais silvestres.

Muitas vezes, o paisagismo é confundido com a jardinagem. Porém, enquanto o paisagista tem a função de planejar espaços verdes, a jardinagem é a responsável por executar aquilo que está no projeto. São distintas, mas precisam estar alinhadas para um resultado satisfatório.

O jardineiro, assim como o pedreiro, tem grande familiaridade com a execução da obra, neste caso, a obra do jardim. Um profissional experiente e com formação adequada agrega conhecimento complementar ao do arquiteto paisagista, podendo contribuir com informações mais específicas de cada espécie, tais como os adubos indicados, a qualidade do solo, as características de enraizamento e orientações na manutenção.

O trabalho do jardineiro em parceria com o arquiteto paisagista é fundamental na implantação do jardim, bem como na manutenção do mesmo e, é claro, no resultado do projeto.

Procure um profissional especializado

Devido à variedade de escalas em que o trabalho de paisagismo é realizado, é importante encontrar um profissional que esteja familiarizado com as particularidades da sua obra. Trabalhar paisagismo no ambiente interno da casa ou apartamento é bem diferente de trabalhar em uma fazenda. E mesmo na fazenda, existem situações de contemplar a paisagem de longe, exigindo criação de grandes maciços e outras onde admiramos de perto o padrão de faixas de uma folha.

Quando falamos de grandes áreas, os custos podem atingir valores desproporcionais, às vezes, por uma escolha equivocada de planta. Um maciço de orquídea joia e um de lambari roxo criam o mesmo efeito se visualizados de uma distância de 20 m, mas com custos totalmente discrepantes. Conhecer os parâmetros de valores das plantas é fundamental para uma correta abordagem de projeto no sentido de se buscar os efeitos pretendidos a custos adequados.

O mesmo raciocínio vale para as extensões e especificações de pisos, luminárias, revestimentos de muros, gradis e demais elementos construídos. Entender o custo-benefício de cada escolha e potencializar seus efeitos é também tarefa do arquiteto paisagista.

Procure conhecer o trabalho do profissional e entender como lida com essas questões e seu repertório de soluções.

Para além da estética: projetos paisagísticos integram ambientes

Um projeto paisagístico vai para muito além da beleza e do apelo estético, pois trabalha com o uso das formas, volumes, dimensões, cores e aliados à função específica de cada espaço. Um projeto criativo e encantador incorpora assim os recursos de criação específicos da arte, com o compromisso de exequibilidade, e atendimento à função e desempenho próprios da arquitetura e engenharia.

Tais abordagens costumam trabalhar com o conceito de espaço de forma artística. Isso significa que, num plano geral, o arquiteto paisagista concebe o projeto da mesma forma como um pintor cria um quadro abstrato: pensando na relação e equilíbrio entre formas, texturas, ritmos, com o compromisso adicional do atendimento dos requisitos de espaços.

Utilizando nessa criação uma mescla dos recursos naturais, elementos construtivos e mesmo as estruturas próprias da edificação, o conjunto resultante forma composições agradáveis aos olhos e sentidos, integrando os espaços.

Um projeto que tem como principais pilares a arte, condições climáticas, a estética e a função, tornam claros os benefícios gerados pelo paisagismo. Já que são características capazes de elevar o bem estar e até a qualidade de vida, mesmo que momentaneamente (em espaços públicos, por exemplo), das pessoas que entram em contato com uma obra do tipo.

Um bom projeto reduz custos e aumenta o valor do imóvel

Quando há um trabalho de paisagismo bem estruturado, com elementos como piscina, quadra, área gourmet, distorcem e muito a conta do valor do imóvel por metro quadrado. O ideal é que, ao fazer esse tipo de conta, separe a área construída da casa e área do terreno.

No projeto você também deve estar atento para separar qual valor será aplicado na estrutura da casa e quanto será aplicado no terreno em si para construção de muros, muretas, movimento de terra, piscina e plantas, inclusive. É muito importante ter um planejamento específico para lidar com a questão do próprio terreno.

Por isso, optar por contratar um profissional que tenha expertise nas áreas e trabalhe com ambas em conjunto é super importante e também reduz custos na execução do projeto.

Na ARCHSCAPE você conta com profissionais altamente qualificados e prontos para apresentar soluções eficientes e criativas. Acesse nosso site e fale conosco!

Quem ama a natureza, provavelmente conta com um pequeno jardim em sua casa. Então certamente, quanto maior a paixão e o espaço livre, mais plantas estarão presentes no imóvel.

Entretanto, o paisagismo vai muito além do que apenas espalhar plantas em diversos lugares, ele visa promover uma integração do homem com a natureza. Ele proporciona uma utilização mais racional e inteligente dos espaços, que reverbera na qualidade de vida da população principalmente nas grandes cidades, onde acontece maior degradação do meio ambiente.

Neste artigo vamos mostrar como uma área de lazer e o paisagismo refletem diretamente na beleza e funcionalidade do seu projeto, além de somar na qualidade de vida e conforto. Confira!

A importância do paisagismo nos ambientes

Os projetos paisagísticos se baseiam no conceito de que os empreendimentos podem ser mais bem aproveitados, ter um visual atrativo e tornar-se mais aconchegantes. O resultado disso agrega mais valor para casas, apartamentos ou qualquer outro tipo de edificação.

Porém, é muito importante contar com a orientação de um bom profissional arquiteto paisagista. Estas pessoas possuem conhecimento técnico para direcionar as melhores escolhas de plantas de acordo com o clima local, as condições de iluminação presente no ambiente e, claro, o tempo disponível para o cuidado com as plantas.

E estas escolhas vão muito além de embelezar a casa. Áreas de lazer e espaços verdes bem cuidados podem trazer valorização de até 15% aos imóveis.

Levar a natureza para os ambientes residenciais também é aposta na arquitetura de alto padrão. Os jardins internos ganham destaque tanto dentro das casas e apartamentos, quanto nas áreas comuns dos condomínios.

Não tem como não citar o paisagismo como característica fundamental em um condomínio sustentável de alto padrão. Um bom exemplo disso é a utilização de plantas nativas que preservam o bioma local e ainda decoram em grande estilo praças temáticas. Em muitos casos, o paisagismo ganha forma em espaços para meditação, labirintos verdes e desenhos de piso.

Paisagismo: um braço da arquitetura

O paisagismo pode ser considerado um braço da arquitetura que se estende ao planejamento de áreas externas públicas e privadas. O profissional arquiteto paisagista é responsável por planejar e executar obras de criação, preservação e gestão de espaços livres.

Cabe a esse profissional realizar uma integração harmoniosa entre o homem e a natureza de modo a agregar no mesmo projeto conceitos funcionais, estéticos e artísticos.

É importante frisar também que um trabalho paisagístico completo vai muito além da estética. O arquiteto paisagista precisa conciliar a beleza das plantas com o cenário urbano ou rural, favorecer a circulação das pessoas e prezar por espaços livres de contemplação.

Atualmente o paisagismo é altamente qualificado, ou seja, é desenvolvido por profissionais competentes, como um arquiteto paisagista, um engenheiro agrônomo ou outro profissional especializado.

Para se tornar um paisagista é necessário realizar cursos específicos. Atualmente existem cursos livres de paisagismo, cursos técnicos ou ainda a opção de estudar arquitetura e obter o título de arquiteto paisagista.

Qual a diferença entre paisagismo e jardinagem?

Muita gente confunde paisagismo com jardinagem. E a confusão é compreensível, já que uma área está diretamente ligada à outra. Podemos dizer, de modo resumido, que o paisagismo tem a função de elaborar e planejar projetos verdes, enquanto a jardinagem executa e dá vida ao que está no papel.

Um arquiteto paisagista precisa ter sensibilidade para perceber as necessidades de seus clientes e saber combinar plantas e demais elementos construídos com maestria. A criatividade é outra habilidade indispensável para esse profissional, afinal um trabalho paisagístico não deixa de ser um trabalho artístico e autoral.

Por fim, também é fundamental que o arquiteto paisagista goste e tenha familiaridade no trato com a terra e as plantas.

A importância do paisagismo na qualidade de vida

Um projeto paisagístico tem como etapas principais: estudos preliminares, anteprojeto e projeto executivo. Na elaboração dos estudos preliminares são colhidas informações básicas que estão diretamente ligadas ao terreno, tais como levantamento planialtimétrico, lavantamento arbóreo cadastral e também elementos ligados ao dia a dia do cliente.

Esses dados vão servir como base para a realização do projeto buscando se moldar às necessidades do cliente e promover melhorias na qualidade de vida e dos espaços já existentes.

Mas também é necessário fazer uma análise minuciosa do ambiente para identificar possíveis problemas onde o projeto será executado. Essa etapa é primordial, pois em caso de construções em locais não adequados para determinadas vegetações podem trazer muitos prejuízos para o cliente.

Além de toda a questão da vegetação, é de responsabilidade do arquiteto paisagista:

-Especificação de pisos externos bem como a paginação dos mesmos;

-Especificação de equipamentos para playground e mobiliário externo, etc;

-Locação e especificação de pontos de iluminação externos;

-Dimensionamento de jardineiras, pisos, escadas e rampas;

-Detalhamento de gradis, guarda-corpos e corrimãos nas áreas de escopo;

-Locação de pontos de torneira externos para lavagem de pisos e irrigação;

-Detalhamento de floreiras, escadas e rampas, pergolados, fontes, etc.

Em relação à qualidade de vida, a proposta de áreas verdes busca:

  • Reduzir a temperatura ambiente;
  • Amenizar a poluição sonora pela absorção de ruídos da rua;
  • Gerar sombreamento dos espaços – nada melhor do que uma sombra fresca após o almoço;
  • Criar espaços de plantio de hortas e espécies frutíferas, como aquela cebolinha fresca e o tomatinho colhido na hora;
  • Aprimorar ambientes valorizando seu potencial estético;
  • Gerar espaços relaxantes que promovam o bem-estar e comodidade.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, a umidade relativa do ar recomendável é de 60%. Entretanto, em tempos de seca, ela pode baixar muito, e o paisagismo é um dos recursos mais inteligentes para manter o conforto em casa, pois as plantas retêm a umidade do ambiente.

Além disso, o desconforto causado pelo ressecamento das vias aéreas diminui, já que as áreas verdes proporcionam um ambiente menos poluído, prevenindo doenças como bronquite, sinusite, asma, etc.

A umidade das plantas mantém os lugares mais frescos, reduzindo a temperatura e diminuindo a sensação de calor. Assim, o paisagismo diminui a necessidade de climatização do ambiente com aparelhos de ar-condicionado. Pode-se também utilizar as plantas como um tipo de “cortina verde” próximo às janelas, para reduzir a entrada dos raios solares e melhorar o conforto térmico.

O paisagismo também permite uma alimentação saudável, caso o projeto inclua uma horta caseira, com ervas aromáticas, temperos e outras folhagens que favorecem a saúde.

Paisagismo

Área de lazer: um espaço para relaxar

A rotina pode ser algo bem estressante e cansativo, tanto para os adultos, em suas atividades cotidianas, quanto para as crianças e adolescentes, com suas tarefas escolares e atividades extras, como aulas de inglês, natação, ballet, entre outras. Por isso, ter em sua residência ou condomínio um espaço dedicado ao lazer ajuda a relaxar e esquecer as preocupações do dia a dia.

Algumas opções de áreas de lazer que os condomínios oferecem são:

  • Playground;
  • Áreas verdes;
  • Brinquedoteca;
  • Piscina;
  • Espaço para caminhadas e corridas;
  • Sauna;
  • Academia de ginástica;
  • Salão de jogos;
  • Quadras;
  • Salão de festas;
  • Churrasqueiras

Todas esses espaços são objeto de trabalho do arquiteto paisagista, o qual trabalha, muito além da questão da vegetação, todos seus aspectos arquitetônicos e construtivos. Atenção especial deve ser dada aos aspectos de acessibilidade aos espaços, questão objeto inclusive de grande arcabouço de normas e leis dedicadas a este assunto.

Um espaço de lazer em casa ou no condomínio proporciona diversos benefícios aos moradores. Nada mais agradável do que chegar em casa depois de um dia estressante e poder relaxar em uma sauna ou descontrair no salão de jogos, ali mesmo, sem precisar sair do condomínio.

Ter um espaço especial para as crianças brincarem permite que elas gastem as energias diárias com várias opções de divertimento, como o playground, a brinquedoteca ou brincando nas áreas comuns.

Se você optar por condomínios de alto padrão que já ofereçam áreas de lazer, os espaços são compartilhados entre todos os moradores, portanto é uma ótima oportunidade de socialização com a família e os vizinhos. As atividades esportivas são um bom exemplo, muitos condomínios contratam profissionais de educação física para dar aulas, que podem ser na academia ou áreas comuns.

Mais economia e valorização do imóvel

Colocando na ponta do lápis o quanto gastaria para ter disponíveis todas essas opções que um condomínio oferece, como academia e clube, você verá que vale à pena um empreendimento com essas opções de lazer.

Ao fazer esses cálculos, estime também o tempo de deslocamento e o gasto com combustível. Os valores cobrados para a reserva de espaços, como salão de festas, churrasqueira e área gourmet, são simbólicos.

Além disso, as opções de lazer em um condomínio ajudam a valorizar o imóvel, isso é um fato. Em qualquer situação de negociação do imóvel, a área de lazer e projeto paisagístico sempre serão vistas como fatores positivos.

Essa é uma tendência de mercado, já que a maior parte dos novos empreendimentos contam com essa opção completa. Isso significa maior valorização do imóvel na hora da negociação. A facilidade de venda é outro fator que deve ser considerado. Por todas as razões listadas até aqui, as pessoas entendem que essa é uma boa opção de negócio.

Se o seu objetivo é comprar um imóvel como forma de investimento ou com o propósito de alugar posteriormente, deve se preocupar com o lazer oferecido pelo empreendimento. Isso porque as pessoas que estão buscando imóveis tendem a dar preferência aos que têm lazer completo. Além disso, essas opções ajudam a melhorar o cobrado pelo aluguel.

Os benefícios dessa escolha são diversos, como oferecer uma melhor qualidade de vida, mais segurança para a família nos momentos de descontração e divertimento, além de valorizar o imóvel na hora da negociação.

Os projetos de área de lazer e paisagísticos na ARCHSCAPE são realizados para criar melhores condições de conforto ambiental e estética, desde jardins de casa, apartamento e casa de campo, até espaços comuns de áreas públicas e corporativas. Acesse nosso site e conheça um pouco mais sobre o nosso trabalho!

Você já teve algum arrependimento relacionado a contratação (ou não) de um escritório de arquitetura? Muita gente já!

Imagine a seguinte situação: você está no meio da sua obra, o pedreiro some, o marceneiro apresenta o móvel com medidas erradas, não há tomadas suficientes para instalar seus eletrônicos. Nesta hora você se pergunta onde estava com a cabeça quando optou por tocar uma obra por conta própria.

Quando o assunto é casa de campo, os riscos de errar podem ser maiores ainda. Um arquiteto ajuda a evitar esses problemas e garantir uma obra bem executada, mas é preciso acertar na contratação desse profissional tomando alguns cuidados.

Agora que você resolveu fazer uma reforma ou construir a sua casa de campo, certamente já se questionou se deveria mesmo contratar um escritório de arquitetura. Dentre as principais dúvidas, a maior é se o investimento é realmente necessário e você se pega pensando se vai sair caro chamar um profissional da área para fazer aquela obra que você tanto sonha.

O fato é que a presença de um arquiteto pode ser o diferencial entre um projeto bem-sucedido e uma obra que não atingiu as suas expectativas. É um investimento que garante resultados muito mais adequados e com a certeza que haverá alguém preparado para lidar com as intercorrências naturais de uma obra com o olhar cuidado aos interesses do cliente.

Para deixar você mais seguro dessa decisão, elaboramos este artigo com os principais motivos para contratar um escritório de arquitetura. Um projeto bem-elaborado valoriza o preço comercial do imóvel, aumenta a funcionalidade dos móveis, deixa espaço para as pessoas se movimentarem com conforto e comodidade.

Bom planejamento é a chave para o sucesso

Atualmente a legislação brasileira exige que quem está construindo ou reformando, tenha um arquiteto responsável pela obra. Mas, esse não é o único motivo pelo qual você deve contratar um serviço profissional para planejar e executar a sua construção.

Contratar um escritório de arquitetura costuma ser mais barato do que ter que reformar algo que saiu errado. O gasto excedente com materiais e mão de obra é grande, e pode ser evitado com a ajuda de um profissional autoridade no assunto.

Além disso, outra vantagem que você terá na manga ao contratar um escritório de arquitetura é contar com soluções inteligentes para ambientes desafiadores.

Confira a lista que preparamos para você com um resumo dos principais motivos para contratar um escritório de arquitetura:

  • O arquiteto transforma necessidades e desejos em soluções espaciais para reformar ou construir imóveis.
  • É ele o profissional autorizado a colocar em prática o projeto arquitetônico.
  • O arquiteto equilibra as necessidades do cliente com o orçamento disponível.
  • Sua formação ensina a unir estética, técnica, criatividade e funcionalidade em um mesmo ambiente.
  • Construir com um arquiteto traz mais segurança e ainda valoriza o imóvel.
  • Esse profissional é capaz de calcular o volume necessário de materiais, evitando desperdícios e criar orçamentos para o projeto.
  • Aproveitamento da luz e ventilação natural, reaproveitamento da água da chuva e várias outras características naturais do tempo e do clima podem ser utilizadas a favor dos moradores em um projeto de arquitetura que une funcionalidade e soluções sustentáveis.
  • O acompanhamento do arquiteto permite que o cliente tire todas as suas dúvidas e receba feedbacks em tempo real sobre o projeto.
  • O arquiteto tem preparo para prestar ajuda estética e técnica na compra dos materiais, bem como para gerenciar os fornecedores da obra, além de poder sugerir a compra de móveis planejados para deixar o resultado ainda mais harmonioso.
  • Além de coordenar projetos, esse profissional também pode cuidar das providências legais da obra e se responsabilizar pela contratação de operários.

E agora, como escolher o arquiteto para sua obra?

Se você já teve alguma experiência ruim ou se é a primeira vez que precisa contratar um profissional como esse, a procura pelo arquiteto certo para encabeçar todo esse processo pode parecer um pouco complicada.

Mas não entre em pânico. Nós listamos para você os 6 passos para ajudá-lo a fazer essa escolha sem dor de cabeça. Confira!

#1. Confirme o registro no CAU

O Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU) é o órgão que regula a profissão no Brasil. Primeiramente, um bom arquiteto deve ter uma formação consistente na área e, consequentemente, ter o registro no CAU.

Você mesmo pode fazer a consulta no site do Conselho clicando aqui.

#2. Analise o portfólio do profissional

Atualmente a maior parte dos arquitetos tem seu próprio site ou, pelo menos, uma rede social profissional – e isto ajuda muito na hora de analisar o portfólio. Ainda assim, peça ao profissional que apresente pessoalmente fotos de projetos anteriores.

Dessa forma, você pode ver as construções com as quais o arquiteto já está acostumado a trabalhar e conhecer o seu estilo para ter certeza de que a estética geralmente adotada está dentro do que você tem em mente.

Há 3 formas de fazer essa avaliação, para saber melhor, é bom aproveitar todas. Entenda!

  • Verificação online: grande parte dos arquitetos possuem portfólio online, possibilitando que você encontre galerias com fotos e até detalhamentos as principais obras executadas. Aproveite que a pesquisa online é bem simples e estude várias opções! Fazendo isso, você terá uma boa base de informações para fazer sua escolha final.
  • Visitas às obras: porém, o ideal não é ficar apenas no ambiente online. Se for possível, procure visitar os ambientes planejados pelos profissionais aos quais está interessado, com o propósito de atestar a qualidade da execução. Poder analisar o espaço e conferir detalhes pessoalmente faz toda a diferença na percepção do trabalho realizado pelo arquiteto.
  • Busca em portais de projetos: páginas que compilam diversos projetos são ótimas fontes de pesquisa de tendências e referências na área da Arquitetura. Bons exemplos são o Archdaily, Archtrends e Galeria da Arquitetura, que fornecem um grande acervo de imagens e editoriais originais para servirem de inspiração.

#3. Peça indicações aos seus amigos

Mesmo com todas as informações disponíveis na internet, o bom e velho boca a boca ainda é muito valioso. Converse com pessoas que já passaram por esse processo, pergunte sobre prazos, valores e todos os detalhes que considerar relevantes. O ideal é visitar pessoalmente as obras pelas quais você recebeu indicação desse ou daquele profissional.

#4. Saiba mais sobre os fornecedores

Mesmo que você não se envolva diretamente com a contratação de fornecedores, é fundamental saber com quem o profissional prefere trabalhar. Com nomes e referências em mãos, faça buscas rápidas para saber se os profissionais trabalham com materiais de qualidade, se os resultados finais parecem cuidados, se há reclamações a seu respeito.

#5. Considere o nível de especialização do profissional

Mesmo que a variedade de conhecimentos seja um ponto positivo na busca por um escritório de arquitetura, procurar por alguém especializado nos serviços que você deseja pode ser o diferencial para o sucesso na execução do seu projeto.

Os campos da arquitetura são muito amplos e contam com algumas especialidades como: paisagismo, urbanismo, tecnologia da construção, luminotécnica, projeto de interiores, etc.

#6. Alinhe as expectativas antes de fechar o negócio

Se você ainda estiver indeciso entre as propostas ao final do processo de escolha, é um bom momento para conversar pessoalmente com os profissionais e descobrir aquele com o qual você tem mais afinidade. Tenha em mente que vocês trabalharão como uma equipe durante meses até a finalização do projeto.

Portanto, é extremamente importante que você e o arquiteto escolhido tenham uma relação de confiança, pois isto vai gear bons resultados para todos os envolvidos.

Invista em um escritório de arquitetura especializado

Planejando com antecedência e atenção aos detalhes, aproveitando bem o espaço e escolhendo com cuidado o estilo e os materiais, é possível entregar um projeto coerente e com uma identidade forte. O trabalho de um arquiteto faz realmente a diferença, pensando nas necessidades específicas das pessoas e otimizando o espaço disponível.

Além disso, em alguns casos – muito mais comuns nas construções de campo – é possível que a identidade do ambiente ultrapasse o estilo. Soluções sustentáveis podem ser a alternativa ideal para economizar em contas de água e energia elétrica, e um jeito de reafirmar a preferência de quem se preocupa com as questões ambientais.

Nesta hora, a dica é procurar por escritórios de arquitetura com expertise em paisagismo para trabalhos em casa de campo. Os profissionais de arquitetura estão cada vez mais preparados para adaptar o seu projeto a essa tendência, que é boa tanto para o seu bolso, quanto para o planeta.

Ao fazer uma obra no campo, esteja certo de que o dinheiro gasto ao contratar um arquiteto é um investimento inestimável para a sua qualidade de vida com estilo, conforto e bom gosto.

Como já mostramos no artigo 4 fatores para considerar ao construir uma casa de campo, assim como na compra ou reforma de qualquer imóvel, você deve estar atento a alguns fatores para que o seu dinheiro seja aplicado corretamente ao contratar um arquiteto.

Contar com a orientação de um arquiteto especializado vai te ajudar em questões como a escolha do terreno ideal e todas as “missões burocráticas” que isto implica, por exemplo. Antes de mais nada, você precisa verificar se o escritório de arquitetura está adequado às normas ambientais e possui as certificações exigidas.

Ao investir em uma equipe especializada, você tem ao seu dispor técnicas criativas e soluções inteligentes para os percalços que tiver desde a concepção do projeto até a entrega da obra concluída. Com a ARCHSCAPE, você tem à disposição um escritório de arquitetura multidisciplinar que projeta espaços construídos em sintonia total com a natureza, desde a elaboração e crítica do projeto, passando pelas soluções conceituais e construtivas até a colaboração e apoio durante a execução da obra.

Acesse o site e conheça mais sobre os nossos projetos!